03 - Uma alemã específica.

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Noah's pov.

Lembra do plano de cair na gandaia com belas alemãs?

Foi por água abaixo, no momento so consigo pensar em uma alemã específica.

Meu Deus que mulher intrigante e por sinal muito bonita, como ela não se interessou por mim? Todas mulheres caem aos meus pés.

Será que ela sabe quem sou? Não, acho que não ou sabe e só está se fazendo de difícil?

Depois que ela me atendeu, continuei pedindo coisas para ver se ela me atenderia de novo para que eu ouvisse sua voz suave. Mas... não aconteceu, droga.

Resolvi que vou ficar aqui até a hora dela ir embora e quem sabe nos esbarramos por acidente. Acidente, sem dedo meu no meio, somente um acidente.

Tá, talvez eu faça algo pra que aconteça esse acidente. Não sou de ferro, ok.

Passa uma, duas, três horas e IRRA deu a hora de fechar. Logo que dá 2h da manhã exatas vem uma moça morena até minha mesa, consigo ver seu broche: Any.

Ué por que a Deinert não usava? Acho melhor arrumar um apelido melhor pra ela, esse é meio blé.

- Moço? - a garçonete me chama, puts esqueci dela.

- Aah, oi.

- Bem, o bar vai fechar, o senhor precisa ir embora .

- Estou indo já, obrigado. - ela sorri e vai para os fundos.

Noah o plano - minha mente me alerta - saio do estabelecimento o mais rápido que posso e de repente bato em algo, ou melhor alguém.

- Ei cara cuidado, não olha pra frente não? - a mulher fala irritada.

Não era qualquer mulher, era ela.

- Mais cuidado loirinha. - falo. Loirinha, muito bom.

- Você que esbarrou em mim. - ela sai andando. Como pode?

- Hey, não te falei meu nome ainda - tento puxar assunto.

- Mas eu não quero saber.

Por céus, que garota grossa por que tive que me interessar logo por ela?

Ela vai caminhando até sumir de minhas vistas.

Vou embora ou vou atrás dela? Uhhuh, acho que se eu for atrás dela ela vai me achar um maníaco e não querer nada comigo, melhor eu ir embora e depois penso no que fazer para ve-lá de novo.

Chamo um uber para o hotel, assim que ele chega entro e pergunto:

- Sabe falar inglês?

- Sei sim. - ele fala com um sotaque bem carregado.

É um cara loiro de olhos azuis esverdeados e deve estar em torno de seus 50 e poucos anos.

- O senhor sabe o que geralmente jovens da minha idade fazem aqui na cidade? - pergunto esperando uma resposta como:

Jogam xadrez, cartas, vão a boliche, matinê, essas coisas caretas que pessoas de cidade pequena fazem.

Mas ele fala outra coisa:

- Aah meu jovem, eles vão pra baladinhas, bares, festas que tem na cidade as vezes, essas coisas.

- Sério? - pergunto chocado.

- Sim, pelo menos era o que a minha filha fazia.

- Fazia? Ela faleceu? Meus sentimentos senhor... - falo de modo para ele completar seu nome.

ʏᴏᴜ ᴀʀᴇ ᴍʏ ᴍᴏᴏɴ - ɴᴏᴀʀᴛOnde histórias criam vida. Descubra agora