Surpresas Indesejadas

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Eu no jardim. Meu novo amigo brincando comigo. Ele voa. Ele voa bem, bem, alto. Ele tem o olho colorido...

Acordo lentamente enquanto esse sonho fica pra trás. Saio lentamente da minha cama tomo cuidado pra não acordar o Dean nem o Austim, e sigo pra cozinha. Por que esses sonhos idiotas me perseguiam todas as noites? Pensava nisso enquanto passava pelo corredor que levava a cozinha.

-Bom dia Hector.- Fala Rose com um sorriso simpático

-Bom dia.- Respondo sem dar muito importância.

Abro a geladeira e pego um pote de iogurte natural. Me sento e Rose me observa comer o iogurte.

-Oque foi?- Pergunto colocando uma colher de iogurte na boca.

-Nada de mais.- Responde.- Só queria saber como você está.

-Como assim?- Colocando outra colherada na boca.

-Fiquei sabendo que seu encontro com a Amanda não terminou muito bem.- Responde.

-Depois que eu dei um beijo nela a Amanda simplesmente pediu pra mim nunca mais procura-lá.- Digo triste.

-Você beijou ela?- Pergunta incrédula.- Você sabe que as sacerdotisas não podem ter nenhum tipo de contado sexual.- Afirma.

-Mas só foi um beijo.- Respondo.- Isso é tão grave?

-Sim.- Afirma com convicção.- Se a suma sacerdotisa Marina descobrir isso. A Amanda pode ser excomungada.

-Excomungada? Quer dizer que ela não poderá mais ser uma sacerdotisa?

-Exatamente.- Responde tensa.

-Mas oque ela mais quer é ser uma sacerdotisa.- Digo.- Será que eu posso fazer alguma coisa?- Pergunto terminando o iogurte.

-Bem, você pode falar com a Marina.- Responde Rose.- Talvez se você explicar oque aconteceu, é que foi você que teve a iniciativa. Talvez ela poupe a Amanda.

Talvez funcione. Eu não quero estragar os sonhos a Amanda. Ela almeja ser uma sacerdotisa exemplar. Me levanto e sigo até o meu quarto. Abro as gavetas visto uma camisa preta de manga longa. Uma calça de lã. E pego minhas adagas. Normalmente eu não andaria com elas por ai, mas os membros da ordem que estamos investigando podem estar em qualquer lugar, é era melhor estar preparado.

-Eu posso ir com você?- Pergunta Rose quando me vê saindo do quarto.

-E os outros?- Pergunto.

-Deixei um bilhete.- Fala tímida.

Concordo e saímos de casa. O dia estava frio, mas não tanto quanto a uma semana. Rose estava com uma blusa vermelha de mangas longas. E um cachecol também vermelho. Caminhamos pelas calçadas de perda calcária estávamos conversando sobre um assunto qualquer quando ela pergunta.

-Hector você ama a Amanda?

Ela foi bem direta.

-Eu não sei se é amor.- Respondo.- Mas acho que vou descobrir.- Com um sorriso involuntário.

Ela desbota um sorriso quase forçado, mas continua falando.

-Hector.- Fala se aproximando.- Pode me responder uma pergunta?

-Claro.- Falo sem dar muita atenção.

-Você esconderia os seus sentimentos de alguém especial pra você?- Pergunta de forma tímida.

Onde é que ela quer chegar com isso?

-Eu sou horrível em interagir com as pessoas.- Respondo.- Mas eu acho que se já gastou tanto tempo pra desenvolver essa relação especial com uma pessoa é mais que justo revelar os seus sentimentos.- Respondo.

O Servo de Hera e a Ânfora Oculta Onde histórias criam vida. Descubra agora