O fim da guerra

Preocupado

POV Cristian....
Eu fico puto com a notícia....aliviado talvez por que assim Ana pode ficar tranquila sabendo que o pai dela está vivo.
- e se ele voltar? E se ele quiser te levar embora como fez aquela vez?
- eu não sou criança Cristian eu não vou ficar mais com meu pai.
- e o nosso casamento? Eu nao me esquece do pedido.
- mais como nós iríamos fazer? Morar aqui? Seus pais não aceitariam isso.
- nós podemos comprar algo uma casa um terreno e morar aqui até às coisas ficarem prontas e quanto a minha família deixe que eu resolva com eles.
- tudo bem eu não tenho família você sabe minha mãe morreu eu não tenho irmãos e meu pai bom provavelmente ele não entrará comigo na igreja.
- você quer um casamento grande? Algo simples? Eu vou te dar o que você quiser.
Eu digo sincero eu a amo e faria tudo por ela.
- eu não sei o que você acha? Eu quero que seja do nosso gosto.
- o que você quiser você terá!
- tao fácil assim? Se eu te pedir a lua você iria buscá-la?
- ela já é sua baby.
Ela sorri pra mim iluminando meu mundo e me deixando tonto.
- eu amo você amo muito Cristian eu não quero me separar de você.
- isso não vai acontecer baby.
Nós decidimos dormir afinal amanhã nós dois iremos trabalhar. Eu acordo assustado com a sensação de estar perdendo a hora mais ainda falta algum tempo. Eu olho pro lado e a vejo totalmente adormecida os cabelos escuros as bochechas rosadas os lábios fartos e o melhor a aparência totalmente tranquila.
Eu beijo seus cabelos seu pescoço e sinto ela se remexer.
- bom dia Grey!
- bom dia Steele!
- sem sobrenomes.
Eu sorrio e beijo sua boca e arranco as cobertas dela.
- Deus você é insaciável!
- quando o assunto é você eu sou mesmo.
Ela está linda! Uma calça jeans justa uma blusa de seda cinza e saltos altos.
- você está linda como sempre!
- você também.
Nós tomamos o café em silêncio até que Taylor anuncia que meu pai está aqui.
- tão cedo?
Eu pergunto surpreso e Taylor faz sinal de quem não sabe de nada.
- bom dia!
Ele diz e fica encarando Ana como se ela fosse um ET isso sempre acontece.
- bom dia Carry! Eu preciso ir.
Ela diz se levantando e indo até o quarto escovar os dentes.
- bom dia pai o que você quer tão cedo.
- te entregar isso.
Ele me joga um convite e uma carta com o nome de Raymond Stelee.
- que porra é essa?
- o convite pro baile de máscaras e uma carta de Ray endereçada a você eu quero que leia eu quero saber o que aquele filho da puta quer de você!
- pai a carta é pra mim não pra você.
Ana surge com o jaleco a bolsa e a maleta na mão.
- até mais tarde com licença Carry.
Ela me beija doce e sai e sei que hoje ela vai dirigir e não tem como eu discutir nada.
- Deus como pode ser tão igual a mãe.
- pai francamente você contrange Ana e a mim com essa obsessão pela mãe dela.
- filho Carla foi muito importante pra mim ela foi tudo que quis um dia.
- eu sei só não diga isso perto da minha mãe e quanto a carta eu prefiro ler sozinho.
- tudo bem espero vocês no baile.
- ok.
Eu olho pro envelope e decido abri-lo junto com Ana.