Mais uma manhã normal na casa da família Sprout, os primeiros raios de sol fogem por entre as cortinas para bateram na cara de Ivey. A mesma rapidamente se eleva da cama num salto e tira o seu cabelo encaracolado dos olhos ao andar até a sua casa de banho a onde observou o seu reflexo no espelho.
A sua cara com sardas como num céu estrelado, o seu volumoso encaracolado cabelo castanho que mete sempre atrás das orelhas numa tentativa de o domar e os seus olhos azuis com pequenas manchas verdes que observam qualquer um com humildade e curiosidade.
- Tu consegues! Tu consegues, Ivey Sprout! Vais ter um bom dia.
Exclamou ela para o seu reflexo no espelho para se encorajar a mais um dia trabalhoso na quinta da sua casa. Ivey rapidamente se veste com umas jardineiras por cima da sua camisola de malha assim como os seus ténis amarelos favoritos, já cheios de lama e pequenos buracos de tanto os usar.
Como todos os dias, ela pegava na sua bicicleta e descia pela estrada entre os arvoredos até a pequena aldeia em que vivia. Toda a gente a conhecia pois ela nunca deixava escapar uma oportunidade para ser humilde e atenciosa, tal como a sua avó a havia criado.
- Bom dia Jacques alguma coisa para mim?
Ela perguntou com um sorriso, ao parar no caminho quando viu Jacques, o carteiro da aldeia a distribuir as suas cartas como fazia todas as suas manhãs. O carteiro, já com alguma idade sorriu assim que abria a sua sacola e esticava-lhe um par de cartas.
- Uma carta que já não vejo a algum tempo, estou deveras intrigado.
Ivey rapidamente correu as cartas por entre as suas mãos encontrado um velha carta num papel amarelado fechado com um símbolo a cera com um estranho logótipo, a dirigir-se a ela, Ivey Sprout , mas não tinha nada se não o seu nome e morada.
- Não sabe de onde vem?
Ela questionou ao observar a carta com atenção por entre as suas mãos. O envelope era branco amarelado com uma textura áspera ao toque, como de um papiro. O mesmo era fechado com um carimbo de cera vermelha carmim a onde se encontrava encravado um símbolo deveras estranho quase que como um brasão real do tempo dos réis medievais. O carteiro encolheu os ombros em resposta com um sorriso confuso nos lábios.
- A ultima vez que vi uma, entreguei-a a sua avó e por mais engraçado que seja, ela tinha exatamente a sua idade quando lhe dei.
Ivey ficou ainda mais confusa. De quem seria aquela carta? Seria da sua avó? Impossível se a mesma já não se encontrava entre nós. A mesma apertou a carta contra o seu coração. A sua avó era e foi a sua única família durante muitos anos até a mesma ter falecido. Vivia agora com os seus pais adotivos, Louis e Pamela na sua enorme quinta herdada pela sua avó.
- Obrigada Jacques.
Agradeceu ela e guardou as suas cartas no pequeno cesto da bicicleta. Continuou a sua viagem de bicicleta até a padaria da aldeia a onde ela pega no saco de pão que a senhora Plum guarda para ela todas as manhãs, resguarda o mesmo no cesto da sua bicicleta e rapidamente volta para casa por entre os arvoredos até chegar a quinta Sprout .
Quando se julgarem perdidos na estrada, a onde o alcatrão deixa de existir por entre as árvores ai é onde encontraram a grande casa verde e branca escondida pela trepadeira que cresce sobre ela a anos.
Ao entrar no enorme relvado que estendia até a sua casa, Ivey parou e deixou a sua bicicleta cair ao lado do relvado. Ivey deitou-se sobre o relvado, apoiando a sua cabeça sobre os seus braços e observou o céu com atenção a ver as nuvens brancas e volumosas como algodão em mudança constante da sua forma.
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A chave de Hecate
FanfictionIvey Sprout, filha de muggles, não tinha conhecimento do mundo mágico até ter recebido uma misteriosa carta e ai a sua curiosidade é desperta para os estranhos acontecimentos que ocupam a sua tenra infância quando a sua avó ainda era viva e porque é...