capítulo 17

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Ágata

Minhas mãos estavam sendo presas acima da minha cabeça por uma mão grande, e uma outra mão estava passando pela minha cintura.

Eu tentava me soltar mas impossível quem quer que seja era mais forte do que eu. Eu tentava gritar, mas minha voz não saía, pois maninha boca estava coberta com algo, e eu olhos para os lados e de relance vejo cabelos loiros o lado da minha cabeça; senti ele depositar reinos molhados no meu pescoço. Eu estava me sentindo suja e enjoada. Queria sair daqui correndo, ou matar ele.

O homem olha para mim e eu o reconheci, cabelo preto, olhos verdes e um sorriso psicotico, essas eram a sua característica.

Eu consegui descobrir minha boca e gritar, mas eu fui calada com um beijo agressivo e senti a sua mão invadir o interior da minha camiseta e chegar até o meu seio coberto pelo sutiã. Minha camiseta foi rasgada, e o meu sutiã, retirado, ele massageou agressivamente meu seio esquerdo, e com a outra mão ele invade minha intimidade coberta pelo tecido fino da calcinha, eu me debatia e chorava, queria que acabasse logo.

Quando percebi, eu já estava despida, e ele me olhava com luxúria, e seu volume na calça mostrava o que estava por vir. Ele abre o zíper da sua calça e retira a mesma, junto com a cueca, e me invade, eu podia senti a dor me matando aos poucos, eu soltava gritos de dor e de socorro.

- Ágata - Peter estava me chacoalhando, sua expressão era de terror. Por impulso eu joguei ele para longe, e só então, percebi era um pesadelo. Juntei as pernas ao corpo, cobri a cabeça com os braços e ali, desabei, solucei, soluços altos e compulsivo. - você estava gritando e chorando, e está suada. - eu não respondi.

Senti braços me envolver, rapidamente me afastei para olhar. Peter, mesmo com a minha relutância, me puxou para sí e me deixou chorar em seu ombro.

- o que aconteceu? Quer me contar? - ele quebra o silêncio com um tom suave e doce, como se tentasse me acalmar, e estava funcionando.

- eu... eu não sei, era um homem, ele me prendeu e começou a meu beijar - falei com a voz embargada pelo choro, mas continuei - ele tirou minha roupa e... - eu me recusei me lembrar daquilo - eu pude sentir a dor, eu pude senti tudo Peter! - ele me puxou para seu colo e me abraçou. - foi o pior pesadelo.

- não foi um pesadelo. - ele falou e meus pelos se arrepiaram

- o que?!

- foi real, você passou por isso, deve ser a memória voltando. - ele falava de modo calmo e baixo e o ar faltou nos meus pulmões por um tempo. - e você ficou grávida por isso, mas perdeu o seu filho.

Senti mais lágrimas rolarem pelo meu rosto.

- eu quero matar ele - murmurei.

- você vai, mas outro dia. Vamos dormir - Peter foi sair da cama mas eu o segurei.

- por favor, dorme comigo. - suplico.

- claro - ele deitou ao meu lado e me puxou para perto dele, me envolvendo em um abraço. - amanhã, teremos escola.

Acabei dormindo logo, com a ajuda de Peter me fazendo carinho.

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- Ágata, Ágata - escutei alguém me chamando, e logo alguem pula sobre mim e me abraça.

- hum, acordei, acordei! - me sentei na cama coçando os olhos, eu parecia uma criança.

- Senhor Strange veio até aqui e deixou a sua mochila, uma roupa e a sua escova de dente

The Strange daughter  - avengersOnde histórias criam vida. Descubra agora