Nota do autor

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Algumas verdades importantes demais para não serem lidas:

· Escrevi A Herança da Família Malter em um mês (é isso mesmo, um mês). Confesso que não estava confiante na história, mas sou um cara que, diariamente, busca se reinventar. Assim, num desses dias em que a gente não tem muito o que fazer, fui desafiado a escrever uma história de terror/suspense. Fui lá e escrevi. Se é boa? Não sei. Mas a escrevi e ela teve uma ótima recepção do público, bem como um feedback quase que 100% positivo.

· Quando eu pensei no enredo, a única certeza que eu tinha era a Dona Edwirges. Geralmente, as pessoas, quando nascem, têm duas figuras masculinas e duas femininas a quem dão o nome de vovô e vovó. Eu, no entanto, quando nasci, dispunha apenas de uma vó paterna e um vô materno. Quando eu tinha dezessete anos, minha avó paterna decidiu que era hora de nos deixar. Foi difícil, mas consenti. A dor da minha família veio com o alivio da minha avó e, só por isso, compreendi as complexidades da vida (algumas pessoas partem cedo demais, não é?). Hoje em dia eu tenho apenas um vô e, cá entre nós, é o homem mais lindo deste mundo e adjacências. Pois bem, voltando ao assunto, quando eu pensei no enredo, minha única certeza era que queria uma vovó entre os personagens e, assim, surgiu minha querida Edwirges.

· Rebeca, de fato, existe. É real, de carne e osso (e muito linda). Mas mantenham a calma, ela não é uma criança psicopata possuída por algum ser maligno. É uma amiga minha, inteligentíssima, que inspirou-me à criação de minha protagonista/antagonista. Ela não tem apenas onze anos, mas preserva o aspecto de criança crescida, compreendem? Foi a personagem do livro que me deu mais gosto em desenvolver e o resultado disso veio com o seu sucesso entre os leitores. Rebeca, no início, foi amada por todos e, mesmo após o desfecho do primeiro livro, seguiu sendo amada por muitos.

· Do Guto, apenas o nome foi inspirado em um personagem infantil que marcou minha infância. Lucas surgiu da necessidade, pois eu precisava de um terceiro irmão e, no ímpeto, o criei. Foi um tiro no escuro que deu muito certo, já que ele foi essencial para o enredo (sobretudo no desfecho do primeiro livro).

· Os demais personagens foram surgindo à medida que a história foi tomando forma em minha mente. O enredo não foi inspirado em nenhum outro e, caso estejam interessados em saber o porquê de eu fazer uso de uma criança para ser vilão, eu respondo: na minha concepção, uma criança possuída assusta muito mais que um adulto.

Por fim, espero que que gostem de ler o que está por vir. É sempre um grande risco escrever a continuação de algo que foi tão bem visto (há a possibilidade de vocês se decepcionarem, não é? Mas espero que isso não aconteça).

Boa leitura, queridos.

Descendência Malter (Em processo de revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora