capítulo 19

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Peter não estava na cama quando acordei, então me preocupei. Vesti minha roupa e sai do quarto, caminhei até o inicio da escada e ouvi vozes "Peter e May?".

Eles deveriam estar falando de algo importante.

- Ah tia, eu amo ela. Eu encontrei a pessoa certa - ouvi Peter.

- Eu percebo isso, querido. Eu também gosto dela, mesmo ela me dando um pouco de medo. - comentou May, sorri com o comentário da mesma. Aos passos leves, voltei para o quarto e deitei na cama, peguei o celular e comecei a mexer nas redes  quando ouso passos, olhei para a porta, era Peter.

- não estava na cama quando acordei. - falei sorrindo.

- Estava falando com a minha tia, mas ela já foi. - falou ele.

- Eu eu também já vou, tchau amor - falei pegando minha mochila e dando um selinho nos lábio dele - hoje foi incrível.

Peter sorriu e me abraçou, ele me levou até a porta e nos despedimos.

- Até amanhã, menino aranha!- falei me virando mas parei no meio do caminho - Espera! Peter, como está a minha mãe? E meu irmão? Eles estão bem, certo? - falei sorrindo.

Peter empalideceu e logo hesitei em perguntar novamente, mas mesmo assim, perguntei.

- Peter, o que aconteceu?

- É melhor você sentar para eu poder te contar. - falou apenas.

Caminhei para dentro do apartamento de Peter novamente, e ele me levou até o seu lado no sofá. Com a expressão de culpa e tristeza, Peter me encara.

- O que aconteceu Peter? - perguntei séria.

- Ágata, eu não sei como vou te dizer isso, eu... eu não quero que você faça uma coisa idiota.

- Fala logo! - exclamei impaciente.

- Certo. Quando você chegou no Sanctum do Senhor Strange, você estava assustada e toda ensanguentada, isso porquê seu pai bateu em você e sua mãe tentou impedir, seu pai matou sua mãe e seu irmão. - ele fala com tristeza profunda na voz.

- O que?! - eu murmurei, meu rosto era molhado pelas lágrimas.

Uma forte dor de cabeça me atingiu, e cobri a cabeça com as mãos, então, imagens vieram a minha mente. Eu estava correndo desesperada, até que eu cheguei na frente do Sanctum e bati com força, era isso. Quando dei por mim, Peter estava me chamando, enquanto eu estava de joelhos no chão e ele na minha frente.

- NÃO! Não é verdade, não! Por favor, não! - falei repetidas vezes. Me levantei, sequei as lágrimas que eu não sabia que eu deixara cair. - O que eu vou fazer? - perguntei.

- eu... eu não sei, eu só quero que você fique calma.

- Calma? Como eu vou ficar calma, Peter?! - esbravejei passando as mãos nos cabelos. - Espera, eu já sei o que eu vou fazer.

- Ágata, o que você esta pensando, olha, eu não quero que nada de ruim aconteça com você. Ele matou a sua mãe e seu irmão! Ele vai fazer o mesmo com você! - Peter falou se colocando na minha frente.

- Eu vou fazer ele sofrer, Peter. Ele merece isso mais do que eu mereço e você sabe disso! - falei apontando o indicador contra seu peito.

- é, eu sei! - respondeu empurrando minha mão para longe. - mas eu tenho medo do que ele pode fazer.

- Tenha medo do que EU sou capaz de fazer com ele - respondi secamente passando por ele. - Tenho que ir para o complexo, Senhor Strange vai me levar para casa. Tchau Peter, hoje foi incrível.

Peguei minha mochila caminhando até a saída, escutando passos de Peter. Ele estava me seguindo até a saída do prédio.

Na saída, Peter se encosta na parede do lado de fora, me coloco entre suas pernas e ele abraça minha cintura. Peter apoia sua cabeça no meu peito.

- Tenho que ir. - falei.

- Eu sei. - me afastei de Peter tomando rumo até o complexo.

As ruas estava com algumas folhas secas das arvores, o clima estava frio. Eu não conseguia lembrar da metade das coisas fora da HYDRA, depois que eu fugi, me falaram que eu disse que fui expulsa mas, isso é impossível não tem como alguém ser expulso de lá. Dentro das bases tem pessoas prontas para matar e receber o comando, e por anos eu fui uma dessas pessoas, eu fui controlada para fazer coisas horríveis, eles se aproveitava dos meus poderes. Poderes que eu desenvolvera.

Esbarro em uma pessoa e peço "desculpa" sem olhar quem ela, estava com pressa, mas, alguém me segura.

- princesa, quanto tempo. - falou o homem agarrando minha cintura.

Olho para o rosto do homem e as lembranças do meu sonho vieram. Era ele, ele que me machucou!

- você... você! Seu desgraçado! - gritei dando um soco na garganta dele, o mesmo recuou alguns passos, olhou para mim e sorriu.

- você lembra de mim? - perguntou e eu neguei - Luke.

- Luke - sussurrei - seu... - Luke caminha até mim e eu revido com um chute no seu joelho. Nós dois escutamos os seus ossos quebrando e Luke cai no chão segurando sua perna quebrada, aos gritos, e eu continuei meu caminho pelo meio da multidão. 

O complexo estava silencioso, já encontrando Senhor Strange pelo caminho e esbarrando no mesmo com minhas coisas.

- por que está tão agitada? - perguntou Senhor Strange.

- o que?! Nada, nada,

The Strange daughter  - avengersOnde histórias criam vida. Descubra agora