Capítulo 1 - Lágrimas ao chão

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Nota: Ao longo da história haverão algumas imagens para ilustrar alguns acontecimentos e personagens, todas as imagens foram geradas por IA (inteligência artificial), então não serão perfeitas e também não transmitirão completamente o sentimento que eu gostaria de passar a você leitor, mas espero que pelo menos um pouco do meu mundo e dos meus sentimentos possam alcançá-lo.


Boa leitura.


* * *


— Majestade! — disse um homem.

Percebendo que não foi respondido, continuou a chamá-lo, intensificando seu tom a cada nova vez em que chamava.

— Majestade! Vossa Majestade!

Na frente dele, sentado em um trono, estava um homem cuja aparência o faria ser o centro das atenções onde quer que fosse. Compridos cabelos brancos que quase tocavam seus joelhos, um rosto que — apesar de aparentar esconder pensamentos conturbados — detinha uma beleza rara. Com um sentimento de nobreza e respeito o envolvendo, toda a figura dele era única e deixava claro quem ele era, o rei.

 Com um sentimento de nobreza e respeito o envolvendo, toda a figura dele era única e deixava claro quem ele era, o rei

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— Toradorff? O que foi?

— Meu Rei, o Senhor estava com aquele olhar de novo, absorto em seus pensamentos.

— Eu... estava?

— Sim e apesar de eu estar aqui, bem em sua frente, chamando-o, não me enxergava nem me ouvia.

— Hm... você me conhece bem, meu amigo — acrescentou —, quer saber, o que acha de darmos uma volta?

— Uma volta? Seria um prazer, Vossa Majestade.

Assim que o rei apoiou suas mãos nos braços de seu trono, fumaça começou a ser liberada de seu corpo aos montes. Combustão espontânea, era o que pareceria para qualquer um de fora que o estivesse observando naquele momento, mas não para Toradorff, que sabia bem o que estava se passando, pois já havia visto o mesmo acontecendo inúmeras outras vezes.

A fumaça que envolvia o rei logo se transformou em chamas, que por sua vez o abraçaram e o encobriram completamente. Desde que foi descoberto pelo homem, o fogo havia se mostrado ser uma força destrutiva e impiedosa, que não escolhia lados e que causava destruição a tudo que tocasse, mas esse não parecia ser o caso com esse homem, que tratava as chamas como velhas amigas e parecia estar sendo abraçado por elas.

O fogo logo se apagou e desapareceu sem deixar vestígios de que um dia houvesse existido. A figura do rei foi então novamente revelada, mas ele estava diferente, pois suas roupas, antes casuais, haviam então sido substituídas por um traje nobre, formal e refinado.

Conforme o Rei começou a se distanciar de seu trono e do salão real, as formas do castelo se mostraram mais aparentes e clamaram pela atenção dos que passavam por seus corredores. Era de se esperar que, como um castelo, haveriam centenas senão milhares de empregados correndo de um lado para o outro para finalizarem suas tarefas tão logo quanto possível, mas esse lugar não era assim, não havia, na verdade, nenhum outro ser vivo no interior do castelo além de eles dois.

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