𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊𝐄𝐑 • Billy Hargrove (𝐄𝐌 𝐑𝐄𝐕𝐈𝐒Ã𝐎)

Lab Hawkins •

★ notas iniciais ★

Eu não acredito que HB chegou a 10k de views, eu estou muito feliz e grata por cada uma de vocês.
Um comentário mais incrível que o outro.
Vocês são demais! Que orgulho!
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* * *

Me dirigi ao meu carro no estacionamento da escola, o ambiente estava movimentado, pude me deparar com Steve se aproximando do seu carro que estava ao lado do meu.

– Olá, Steve. — Chamei a atenção do mesmo, com um sorriso amarelo nos lábios.

Ele me olha por cima dos óculos rayban que usava, e os retira em seguida, me olhando atentamente.

– Oi. — Responde secamente, entrando no carro em seguida.

Respiro fundo, contendo a minha vontade de gritar o quão farta eu estava de tudo aquilo. Naquele momento começou a chover, e eu entrei no carro rapidamente, meu braço não estava mais com gesso mas ainda continuava dolorido.

Quando dei partida, de longe eu pude ver uma silhueta ruiva entre os carros do estacionamento. Parecia perdida, enquanto olhava ao redor. Liguei a chave na ignição e dirigi até a mesma.

– Max? — Indago confusa, ao abrir o vidro da janela e ela me olha apreensiva. – O que faz na chuva? Cadê o Billy?

– Esse é o problema, eu me atrasei apenas um minuto e o imbecil foi embora. — A ruiva rosna olhando ao redor, e eu faço sinal para a mesma entrar no carro.

– Onde está a On? — A questiono, dando partida.

– Ela teve alguns problemas, hãn... — A mesma acaba se perdendo nas palavras, e eu a olho confusa.

– Problemas? Foi algo sério? — Digo com uma feição preocupada, enquanto dirigia pelas ruas.

– Não, eu acho, é difícil de se explicar.

– Ah, problemas no namoro? Com o Mike? — Digo soltando uma risada baixa, e eu percebo a mesma soltar uma risada desconfiada.

– Tipo isso... — Murmura olhando para a rua atentamente.

Chegamos em frente a casa da mesma, e a chuva já havia cessado, a ruiva me deu um breve beijo na bochecha em agradecimento e desceu do carro em seguida. Quando eu iria dar partida, pude ter a visão de Billy na porta de casa, com um cigarro entre os lábios.

Me recordei de dias atrás onde ele foi mal recepcionado pela minha mãe, e foi obrigado a ouvir palavras horríveis. Eu definitivamente estava devendo desculpas e agradecimentos a ele.

Desci do carro e me dirigi ao mesmo, me sentia insegura, talvez com um pouco de medo pela reação que ele poderia ter. O loiro não me olhou por sequer um segundo, estava distraído com o cigarro entre seus dedos.

– Dessa vez eu vim em paz, prometo. — Chamo sua atenção, com um pouco de humor nas palavras. – Se bem que, eu estou sempre em paz, você que é a encrenca. — Solto uma risada baixa, e ele continua com a mesma feição.

Reviro os olhos mentalmente, e mantenho um sorriso forçado nos lábios.

– Olha, desculpa por aquilo. Não teve necessidade alguma, minha mãe foi completamente estúpida. — Digo seriamente, o encarando.

Me sentei na escadinha que havia na varanda e fiquei encarando o vago da rua assim como o mesmo.

– Sabe o que é pior? Que independente de tudo que passamos, de tudo que já ouvi de você, eu nunca fui capaz de um dia odiar você. — As palavras escapavam da minha boca sem consentimento. – Deveríamos parar de nos culpar, culpar um ao outro. Todo esse ódio no coração, não leva ninguém a nada, Billy... — Digo olhando para as minhas mãos.