CAPÍTULO X (parte II de II)

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Sei que demorei mas a verdade é que a vida andava complicada nunca esqueci de vocês pessoal.

Eu li os comentários todos e tento responder sempre que posso. Mas está sendo desanimador a falta de votos e comentários por favor não  se esqueçam. Okay?

Aviso desde já estamos na reta final. Apenas mais três capítulos para o fim espero que gostem.

Não possuo direitos sobre The Vampire Diares.

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Em casa preparou o guisado na velha panela no forno a lenha. O cavalo tomou o lugar no canto após balançar a neve dos ombros, a galinha se empoleirou-se no ninho receosa pela visita.

"Durante o noivado de Jeremy com Annabelle à noite, Damon...Damon me forçou no porão...eu...eu ..."

Lágrimas seguiram as palavras de Elena em frente encolhida no sofá  a mulher em frente não pareceu Elena, não, não ao menos a versão que conviveu. Sem os vestidos glamourosos, os cabelos perfeitos e a pele perfumada se fosse bondosa com a súbita transformação a consideraria semelhante a um casulo abandonado de uma borboleta pós metamorfoses em uma versão suja e maltrapilha, Elena  se tornou no que repudiou toda vida.

Guardou as palavras para si jazia muito tempo que aprendeu que garotas com sua criação sempre gostavam do som da própria voz.
Então separou a sopa na tigela com o pão e deu a jovem Gilbert. Evitou imaginar a cena no cenário      descrito que conheceu como refúgio numa das fases mais obscuras da vida, o porão foi seu lar e sempre lembraria como tal, bom ou ruim as experiências foram vívidas. De qualquer forma as palavras morreram vendo o desejo cru da fome brilhar nos olhos famintos amendoados, decidiu focar em organizar as panelas.

"Elena te avisei sobre aquela família" disse.

A água batendo nas panelas fez lembrar de uma época não muito distante onde foi considerada mentirosa. Elena Gilbert esteve focada em comer.

Certas pessoas preferem cair no buraco ao invés de escutar.


Era um dia qualquer na casa Salvatore suas costas ardiam pela chibatadas por tropeçar e derrubar a louça de porcelana do jantar de Lily. Giuseppe fora o diabo aos seus olhos para punir, ele não parou o braço apesar das suplicas ou com o sangue escorrendo, seu braço só cessou os castigos com o chicote no momento que cansaço atingiu o limite. Giuseppe teve o prazer de cumprir com o dever de admoestar severamente os servos, como o senhor da casa era o dever do homem.

Corretivos eram rotineiros apesar de tentar falhar menos (ninguém desejava errar) o pulso falhou carregando a bandeja das louças de Lily. Houve uma risadinha irritantemente melindrosa (de Alexi) um grito agudo (de Lily por derrubar a louça), os dois irmãos ficaram em silêncio enquanto Giuseppe a arrastou e descompactou o colete das costas para as chibatadas. Chorou baixo pois lágrimas rompem inevitavelmente.

A fé se vai e os gritos param, todavia, a dor te marca, o sentimento de humilhação e impotência ficam lá latejando mesmo que as feridas sequem e cicatrizem. Foi a escuridão que quase a levou em meio a dor e o esgotamento quando terminou não era mais que uma poça de carne e sangue encolhida no chão.

Demorou até  que tivesse consciência de onde estava.

A resposta fora que continuava na sala em frente a todos, os homens (Giuseppe e os filhos) ficaram a beber wisky no sofá. Damon esteve contando as novas idéias de extensão ou que outra porcaria similar estava aérea demais para perceber.

A mensageira e o Híbrido (Klonnie) - Fanfic TvdOnde histórias criam vida. Descubra agora