11- "Jogos"

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Acebei de terminar de escrever e estou suando, espero que gostem.

ps: Se tiver algum erro, ou partes da fique que vocês  acham que esta bem hetero me avisem, e me aconselham do que escrever. Sendo uma adaptação as vezes é difícil fazer ficar menos hetero, eu tentei meu máximo e espero que esteja bom.

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Louis POV

A porta se abre. Oh, meu Deus, ela estava destrancada durante toda essa história de eu tirar minha calcinha. E se o serviço de quarto tivesse apenas dado uma batida apressada na porta e entrado? Felizmente, no Waverley eles têm um pouco mais de decoro, e há uma pausa cheia de tato antes que uma mulher alta e muito digna, com um belo cabelo negro ondulado entre no quarto empurrando um carrinho de bebidas.

— Seu champanhe. – O sorriso dela é discreto, neutro, ilegível. – E morangos, cortesia da administração. – Ao lado do balde extragrande, com nossa meia garrafa de champanhe, e mais uma outra nova, sem abrir, há uma tigela de prata repleta de grandes morangos de aparência suculenta. Duas taças longas estão lado a lado, delicadas e brilhantes. Tudo muito ao estilo de Uma Linda Mulher.

— O senhor deseja mais alguma coisa? – pergunta a nossa camareira. Embora, pensando bem nisso, eu perceba que ela não é de modo nenhum uma camareira. Ela está usando um tailleur muito elegante e correto, com uma discreta plaquinha na lapela com os dizeres "Saskia Woodville, Assistente da Gerência".

— Não, obrigado.

Ela apresenta um papel com a conta para assinar e, como Harry está de costas para mim, não vejo a transação, mas posso notar um tênue sorriso de cumplicidade iluminar o rosto da assistente da gerência. Ela também faz parte do jogo? Afinal de contas, este é o hotel da prima do Harry.

A mulher alta volta seu sorriso para mim, e ele é agradável, amplo e sincero.

— Boa-noite, senhor – diz ela em voz baixa e se retira. Ela faz uma pausa à porta e, por um breve instante, seus olhos se dirigem rapidamente para a poltrona de chintz, onde Harry estava sentado há poucos momentos. Os cantos de sua boca pintada de vermelho se curvam ligeiramente, e ela sai e desaparece, fechando a porta silenciosamente.

Somente quando sigo o percurso daquele olhar tão rápido é que percebo que minha calcinha vermelha está jogada lá no assento, claramente visível. Meu rosto queima de rubor e de mortificação, mas então eu fico relaxado. O que é que há de errado com uma calcinha imprópria à mostra? O Waverly é um hotel pervertido com uma reputação pervertida. E eu sou um homem pervertido em um relacionamento pervertido. Nem um fio de cabelo da Senhora Woodville provavelmente teria saído do lugar se eu estivesse nu e esticado na cama. Ou se Harry estivesse deitado em cima de mim, me dando o melhor de si.

— Você não ficou constrangido, ficou? – Harry retorna para sua poltrona, pega minha delicada renda vermelha na ponta de um dos dedos e a deixa escorregar lentamente. – Eles veem muitas coisas picantes toda noite neste lugar – ele acrescenta, confirmando minhas suspeitas enquanto se recosta outra vez na poltrona e começa a acariciar minha calcinha outra vez de um modo lento e contemplativo que apenas me faz desejar que ele estivesse me acariciando tão deliberadamente. Agora que minha virilha está nua, eu sinto meus fluidos sedosos começando a correr, e quando Harry me lança um sorrisinho malicioso, acompanhado por um levantar das suas sobrancelhas escuras, um pouquinho do fluido escorre de modo revelador pela minha perna até alcançar a borda rendada da minha meia de seda.

— Tenho certeza de que eles veem. – Estou começando a ficar nervoso de novo. Agitado, energizado, vibrando com a prontidão, mas sem saber ao certo para que eu estava me preparando. A antecipação é como faixas de aço amarradas ao redor do meu corpo, dificultando a minha respiração e controlando minha postura e os meus membros. Tento não ofegar e me entregar.

Bem Profundo (Adaptação Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora