Tentando ser forte

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Marin:

Estava noites sem dormir desde que Aiolia foi para o inferno lutar contra Hades, mas sabiamos desde o início  que esse era nosso destino, mas a sensação de poder perde-lo era demais, meu coração doía só de imaginar. As noites eram intermináveis assim como os dias o que eu mais queria era ele de volta e meu pupilo também,  Seiya é como um filho pra mim. No meio de toda essa confusão minha amiga Shaina se encontrava muito impaciente com tudo, sabia da sua preocupação e o quanto amava seu cavaleiro de escorpião, tantas vezes disse a ela que se declarasse mas ela nunca me ouviu e agora era tarde. Quando senti o cosmo do meu amor pela última vez minha vontade era gritar e sai correndo da li o mais rápido possível, ir atrás dele mas não podia, sentia uma dor enorme que corroía cada parte do meu corpo, mas tinha que me manter forte, o santuário precisava ser protegido, mas por dentro gritava alto.

- Aioliaaaaaa! Meu amor!!!!

Após ter gritado internamente, ouvir Shina grita por Milo só me deixava mais em desesperada,  o que trazia tudo a tona, até então não querendo acreditar, a olho e vejo lágrimas em seus olhos, mas logo me viro e aperto meus punhos  com força me segurando para não chorar mas foi impossível. Depois de alguns segundos seco minhas lágrimas discretamente e a olho vendo-a cabisbaixa se afastando de nós sabia o quanto ela precisava de apoio nesse momento embora a minha vontade fosse deitar em seu colo e demonstrar o tanto que eu estava triste e o quanto queria morrer mas não podia respiro fundo, enxugo outras lágrimas que sismam em descer, vou até ela e recebo um olhar de compaixão, lhe digo algumas palavras que a pudesse lhe confortar, embora elas servissem também pra mim. 

A vejo se afastar, suspiro, e vou para o outro canto, tinhamos que vigiar o santuário mesmo com a perda do meu amor, quando sentimos o cosmo de Athena e dos outros cavaleiros de bronze, fiquei feliz ao saber que estavam vivos, mas quando vi o estado que pupilo Seiya estava, me entristeço mais ainda e fiquei muito preocupada ao vê-lo sendo sorrido e presencio a conversa que Shaina estava tendo com Athena e noto o modo ríspido com que a tratou, mas não tiro a razão dela, minha deusa que me perdõe, mas não se importou com a nossa dor. Shaina sai enfurecida e eu fui com Athena, precisava ter noticias do meu pupilo embora minha vontade era ir pra casa. Fiquei algum tempo, mas não pude ficar mais pois Athena tinha me  dado a ordem de ir embora e assim fiz,  me despedi  dos cavaleiros de bronze que estavam comigo e vou para meu alojamento, lá não consigo ficar, saio em direção ao quinto templo e início a subida, a cada passo que dava minhas pernas não me obedeciam, tremiam e meu coração batia cada vez mais forte e acelerado a cada passo, em saber que não o veria mais, lágrimas molhavam neu rosto quanto mais se aproximava do templo que chegavam molhar o chão por onde passava, minha cabeça fervilhava, várias lembranças voltavam, nossos planos tudo estava jogado por água a baixo, levados  como poeiras pelo vento. 

Paro na entrada do templo e olho aqueles dois leões imponentes e imediatamente me lembro de quando nos conhecemos, do primeiro beijo que trocamos atrás dessas esculturas me aproximo e as toco sentindo meu coração espedaçado e triste. Caminho até a porta e encosto minha cabeça nela antes de abrir e chorando ussurro.

- Aiolia, meu amor! 

Aperto meus punhos novamente, supiro demoradamente, ainda não acreditando em tudo que estava acontecendo. Abro as portas do templo e entro, me deparando com a blusa que ele usada minutos antes da invasão do santuário pelos espectros de Hades, me aproximo e a pego trazendo até meu rosto e choro descompensamente, estava doendo demais não te-lo aqui, abraco a blusa como se estivesse o abraçando, sentando ao chão.

-Aioliaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Dou um grito de dor e lamento, o grito que teria dado quando não senti mais seu cosmo, mas tinha que me conter, poréem agora ali, poderia ser eu mesma, me deito no sofá com sua blusa me encolho e aperto ela sobre meu corpo e fico ali quietinha, sabia que não conseguiria dormir a única coisa que queria er poder abraça-lo novamente e dizer mais uma vez o quanto o amava. Choro tanto que acabo dormindo ali mesmo.

Um mês se passou desde aquele fatídico dia, conforme os dias foram se passando me encontrava mais deprimida, a varios dias não me alimentava direito, tive febre constantes durantes as noites longas e interminaveis, no qual em meu quarto so se ouvia gemidos de dor e lagrimas, mas nuca deixei que minha dor fosse percepitivel aos olhos dos outros, quando era solicitada la estava eu firme como uma rocha, mesmo que meu por dentro existisse somente um vazio, so meu corpo estava la, viver a cada dia se tornava mais dificil e a vontade de continuar a viver muito menos, nada apagava o que estava sentindo. A cada passo que dava em qualquer lugar que fosse as lembranças vinham, machucavam, doiam e feriam como uma flecha que atingisse o peito de cheio, era como se vivesse somente por viver sem algo que valesse a pena lutar. Por varias noites antes de ir dormir, ia ate o banheiro pegava varios comprimidos e pensava em dar fim na minha vida, mas sempre ouvia a voz de Aiolia me dizendo.

" Nao faça isso Marin, meu amor" 

Apos ouvi-la recuava, mas so estava prorogando algo inevitavel, não sabia que era tão fraca e covarde, mas viver sem meu amor tudo havia perdido o sentido. Num belo dia acabei sonhando com meu amor era tão real que quando ouvi algumas batidas na porta, meu coração se encheu de esperanças, me levantei rapidamente e saio correndo em direção a mesma acreditando que ele pudese estar de volta.  

- Aiolia eu amor! Eu sabia....

Mas quando abro a porta, não era ele, era um cavaleiro de bronze com alguns outros homens me avisando que a casa de leão assim como as outras seriam reformadas e eu tinha que deixar o ambiente. Além disso, Athena me incubiu de ir com eles ate as outras casas, peço que eles me aguardassem, fecho a porta respiro fundo e penso.

"Athena não se importou com a minha dor e com a dor de ninguém, Maldita"

Logo repreendo meu pensamento, me visto e saio do templo de leão movido por uma raiva tão grande dentro de mim.

" Como ela pode pensar em reformar o santuário se esta tudo tão recente,  ela só pensa nela, tenho que concordar com Shaina, aliais onde ela esta?"

Enquanto caminhava em silêncio, tamanho era minha indignação, fui mostrando todas as casas e chegamos em escorpião, quando sinto meu coracão bater forte e minha intuição não falhava, sabia que tinha alguém ali e vou caminhando até o quarto, quando vejo Shaina ali deitada e muito abatida, me aproximo e começo a indaga-la, qundo ela comeca a passar mal vomitando sem parar, me dizendo que estava assim a semansa, a minha vontade era bater tanto nela, por não ter pedido ajuda, quando paro e penso nos sintomas que ela me dizia estar sentindo e logo deduzo que estivesse gravida. Me coração batia cada vez mais forte, como eu queria estar eserando um filho do meu amor, mas os deus não me abençoaram. Nesse momento me repreendo.

"Pare com isso, Marin!"

Imediatamente pego ela e nos teletransporto para o hospital e la temos a confirmação da gravidez, e prometo que cuidaria dela e daquele bebe, afinal ela representaria o renovo e uma lembrança viva dos nossos guerreiros e assim não cairiam no esquecimento. Chegamos do hospital, faço uma sopa pra ela, me despeço e volto para a casa de leão, me deito no sofa e fico pensando, não seria hipocrita se não dissesse que também queria estar gravida do meu amor, mas isso não foi possivel e a minha missão agora era cuidar da Shaina e do seu bebe.

Mais um mes se passou e Shaina estava com 2 meses e cuidar dela e do bebe  estava sendo muito prazeroso, o que acalentava e acalmava meu coração, aquela dor ja estava se transformando em saudades, saudades do meu amor que um dia o veria novamente, mas nao sabia como, essa era a única certeza que tinha e enquanto isso não acontecese, cuidaria deles por Milo. Acordei cedo e fui as compras, achei um  macacão lindo da titia e resolvi comprar junto com outras coisas que o bebe podia precisar. 

Assim que cheguei da cidade fui ate o oitavo templo e encontrei Shaina mais animadinha, tomamos cafe e fomos para o médico, atestamos que estava tudo bem com o bebe e de lá caminhamos  até o shopping comprar mais coisas, passamos uma tarde agradável, voltamos para o santuario, fizemos um lanche e acabei dormindo no sofa, mas como tinha o sono muito leve a acordei e ela me olhou com muita raiva, acredito que estivesse sonhando com Milo, mas ela tinha que tomar o remedio, lhe dou e ela volta a dormir. A olho com carinho e vou pra fora do templo olhar as estrelas e vejo a constelaçao de leão brilhar muito fortedou um longo suspiro e aperto forte com as  maos a medalinha que ele havia me dado  antes de partir para a guerra e deixo algums lágrimas molharem minha face, me sento na marquise e fico olhando para o ceu.

- Aiolia! 

Acabo dormindo ali. 

Mio AmoreOnde histórias criam vida. Descubra agora