56. Eu sou burra e fácil.

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Boa leitura! No fim do capítulo eu vou explicar o “plano” que todo mundo ficou sem entender ou entendeu errado, k.

O despertador tocou, fazendo a loira reclamar com si mesmo e se culpar por ter ingerido a bebida. Aquele momento parecia um flashback de cinco anos atrás, quando ela decidira se declarar da maneira mais promíscua ao seu crush momentâneo.

Pelo menos era pra ser definido momentâneo, mas seu coração teimava em mantê-lo sempre ali.

Mais uma vez o pensamento que incluía Jughead Jones lhe vinha à mente.

Por que? Repetiu para si mesma. Se havia algo em que Cooper tinha sorte, era em ter azar. E infelizmente, isso não trazia felicidade.

Quando o despertador tocou novamente indicando que já havia se passado dez minutos desde a primeira vez que tocara, Elizabeth pulou da cama e seguiu em direção ao banheiro, encontrando seus brinquedos lavados e higienizados em cima da pia; pegou-os e colocou sobre a cama, guardaria quando chegasse mais tarde.

Posteriormente, voltou ao banheiro e fez as suas necessidades matinais de forma breve, sem demora. Gostava de aproveitar o banho, mas naquela manhã não poderia pois haveria a possibilidade de atraso — exatamente o que ela não queria.

Quando saiu do banheiro, pronta e com a toalha em volta do corpo, se pôs a checar o celular em busca de novas mensagens; achou uma notificação de um e-mail enviado por Nicholas.

Quem enviava e-mail?

Bom, deveria ser algo sério para isso acontecer, pois ele tinha o número dela e poderia mandar uma mensagem quando quisesse.

E era, o e-mail dizia que ele sairia para um evento de última hora e por isso, o cunhado dele — que não citou nome, inclusive — iria ficar em seu lugar. Porém, além disso, tinha outro compromisso e por isso, deveria demorar um pouco à regressar.

Citava que seria, no máximo, dez dias ausente. Contudo, estava disponível para qualquer dúvida dos funcionários.

Depois de ler, Cooper desligou o celular e vestiu uma saia midi plissada de cor preta junto à uma blusa branca com detalhes da cor da saia; nos pés, optou por usar um salto de cor branca. Deixou os fios soltos e com alguns toques de maquiagem para não mostrar a cara de cansada que exalava, ficou pronta.

Pôs o relógio que se esquecera, olhando a hora e constatando de que faltava 15 minutos para o horário em que deveria chegar no hospital. Pegaria mal se atrasasse um pouco? Não conseguiria comer em cinco minutos. Em meio às dúvida, optou por comprar alguns donuts e um capuccino no caminho e comer quando chegasse ao trabalho.

Por fim, pegou seus pertences e seguiu até o estabelecimento mais próximo a fim de comprar a sua refeição; não demorou muito para que fosse atendida, parecia que assim como ela, muita gente tinha optado por comprar a refeição.

Em menos de quinze minutos, ela já estava no trabalho, portanto, apressou em achar um lugar para comer sozinha e sem aquela agitação toda que o local se encontrava; trabalhar em hospital não era fácil, aguentar plantões e mais plantões só piorava. Entretanto, era algo que deixava a loira feliz e satisfeita com a vida.

A garota conseguiu comer sem que ninguém a interrompesse e depois disso, seguiu em direção à algumas aulas que precisava checar. A loira precisava checar a saúde de seus pacientes que já haviam realizado trabalho de parto a fim de estar a par do que acontecia com cara um.

Elizabeth Cooper atuava na área de ginecologia e obstetrícia, realizava procedimentos com mulheres, ajudando-as a dar a luz aos seus bebês. Foi bastante difícil escolher uma carreira, mas a verdade era que ela não conseguia resistir à uma barriguinha redonda que sentia vontade de mimar a dona da barriga. Isso influenciou para que ela optasse por escolher a área que atuava.

Cooper entrou no quarto já devidamente vestida e higienizada com um sorriso estampado no rosto.

— Bom dia, mamãe — era assim que abordava as mães com que trabalhava —, como está se sentindo? Alguma dor? — perguntou, obtendo uma negação em relação à segunda pergunta.

— Estou bem — a mulher de cabelos ruivos sussurrou, estava rouca.

— Eu sou a nova médica do hospital, irei estar responsável no lugar da antiga médica — apresentou-se, sorrindo gentilmente —, já amamentou o seu bebê hoje?

— Mais cedo, levaram ele para a incubadora — explicou — ele nasceu prematuro.

— Oh, então é você?! Acho que entrei no quarto errado, pois não diz nada aqui na ficha — disse e continuou —, irei acompanhá-lo melhor.

— Doutora... — sussurrou a mulher com lágrimas nos olhos — me promete que ele vai ficar bem, eu não sei se conseguirei ficar sem ele. Tenho tanto medo e...

Elizabeth a interrompeu.

— Não vai acontecer nada, ok? Fique tranquila. Estarei aqui para dar o melhor suporte e atendimento que posso para que nada aconteça com o seu filho — prometeu e fez algumas perguntas em relação ao estado em que ela se encontrava.

Quando saiu do quarto, prometeu a si mesma que cumpriria o que tinha dito. Em seguida, andou até o elevador para ir ao próximo quarto; mas surpreendeu-se ao ver Jones novamente. Infelizmente ou não, já era tarde demais para sair do cubículo em que se encontrava.

O silêncio reinou e permaneceu assim até que as portas do elevador abrissem novamente. Elizabeth ia saindo depressa quando seu braço fora bruscamente puxado e as portas fecharam novamente.

— Você está maluco? — exasperou, brava enquanto Jughead riu baixo — o que há de engraçado, seu filha da mãe?

— Seu nervosismo e bravura, senti falta disso — aproximou-se ainda mais da loira e a viu se afastar — Por que negar o que você deseja, Elizabeth?

Jones aproximou-se novamente e agora, não havia saída. Elizabeth estava presa e sua respiração falhava em pensar no que poderia acontecer.

— Uh? Eu te fiz uma pergunta, responda-me. — repetiu, diminuindo a distância e quase colando os vossos lábios.

Em um ato sem pensar, Elizabeth subiu com os joelhos em direção ao membro do moreno com o objetivo de atingí-lo em cheio para deixar de ser ridículo e sem caráter.

— Porque eu sou fácil e burra o suficiente para abrir as pernas para alguém como você, totalmente sem escrúpulos — ralhou e viu as portas do elevador abrir novamente.

Sem pensar duas vezes, saiu daquele local — amaldiçoado, pensou —, deixando Jones sozinho com a sua dor imensurável.

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betty rainha, jughead nadinha

hm, demorei demais né? k enfim... o plano do jughead no capítulo anterior era impedir o beijo das duas, porém não impede de ter algo maior por trás.

ah, criei um instagram pra divulgar as fics, dar spoiler, interagir com alguns leitores e se vocês quiser é pesquisar a @aimerjhs.

aliás, criei uma conta pra postar oneshots e publiquei uma chamada “25cm”; o user da conta é orgasmpjm ❣️

xeros 🤪💘

MASTURBATING ৲ bughead ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora