Daniel Jones

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Sua vida como advogada chefe da equipe era fácil, não precisava de muito para realizar todas as tarefass que precisava, coordenava uma sala com cinco agentes oficiais do governone sua vida era muito boa, tinha tudo do bom e do melhor, menos aquilo que mais necessitava no momento, um homem.
Carolyne Ohara era a melhor no que fazia e não precisava de um homem na realidade, mas ela tinha desejos como todas as mulheres e às vezes calhava de ficar com um aqui e ali, porém seu coração dizia que era tempo de se encostar de alguém na verdade.

- Bom dia, Cal, como está?

- Bom dia, Bea! Tudo bem comigo, será que podemos começar essa sexta feira com boas notícias? - Cal perguntou pensando positivo.

Carolyne ou Cal como era chamada, era chefe de uma sala com cinco dos melhores advogados presentes nos Estados Unidos. Eles eram muito bem recomendados e trabalhavam juntos a quase sete meses, era um baita caso de tortura em meio ao 11 de Setembro. Essa que havia falado com ela era Beatriz Romnel, era a segunda encarregada do trabalho e tinha sempre um ótimo humor, Cal costumava chamá-la de Bea e elas eram boas amigas.

- Bom dia, Cal! Temos novidades sobre o caso, mas você não vai gostar nada… - Melon disso.

- É, esse novo fato complica um pouco nossas vidas, acho que vamos ficar mais alguns meses juntos, mas não é nada que a gente não esteja acostumado! - Falou Trevor.

- Por favor, Metre, me poupem dessa dor logo na sexta, eu queria sair e encontrar um carinha, mas pelo visto meu encontro vai por água abaixo… - Suspirou tristemente.

Dois irmãos, separados por uma gravidez de apenas um ano, eram tão parecidos que pareciam gêmeos. Sinceramente, Cal os achava muito novos para qualquer coisa, porém eles estavam fazendo mais avanço que qualquer um naquela sala, tinham apenas 23 anos e isso era mais que exemplar. Cal tinha por volta de 32 e Bea tinha por volta dos 30, eles eram muito independentes e falavam tudo igual, muitas vezes Cal nem sabia quem estava realmente falando.

- Hein, Cal, tá bonitinha hoje, né não??! Doeu quando você caiu do céu??

Aquele era o homem mais ridículo e idiota que ela já tinha visto, só de ouvir a voz dele Cal tinha arrepios e seus ouvidos doíam em como ele conseguia ser extremamente burro e mal dotado de bom senso. Dan sempre estava lá independente do dia, parecia muito que ele não tinha mais o que fazer e vivia trabalhando, o problema era que ele era um verdadeiro fracassado, aquela piadas era mais surreais do planeta terra e Cal tinha certeza que morria a cada minuto próximo dele.

- Pelo amor de deus, Dan! Ninguém mais usa essa cantada! Você não tem nada melhor pra fazer? - Ela suspirou sentando-se à sua mesa. - Ai, não aguento mais te escutar…

- Que pena, Cal, eu acho que a gente pode ficar mais algum tempo juntos, não vai ser problema, né? Eu até acho que você sente uma coisinha pela maneira que eu organizo a papelada pra você de manhã… - Dan disse mastigando a tampa da caneta.

Cal o mirou furiosa, era claro que todos tinham rido, Cal e Dan tinham uma relação como essa à tempos e constantemente os diziam que iriam se casar, mas ela não podia aceitar essa situação, era a coisa mais idiota que ela poderia fazer da vida. Dan era grande e atrapalhado, ele mal cabia em sua própria cadeira, seus dedos grandes e grossos tocavam o teclado que precisava ser trocado a cada três meses, apesar disso, seus cabelos eram negros e os olhos expressivos, a boca era bem vermelha e ele tomava uns 20 copinhos de café por dia.

- A única coisa que você serve, Dan. - Ela reclamou olhando a papelada.

- Você acha que tem solução pra isso, Cal? Na realidade, vai atrapalhar nossa investigação, vamos precisar ir em campo de novo! - Bea falou coçando a nuca. - Mais dinheiro do governo e mais reclamação vindo da diretoria…

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⏰ Última atualização: Aug 26, 2019 ⏰

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