Perdida Sem o Bilionário II

Capítulo 9

#Sem revisão #

Bebo mais um gole de Whisky , observando a rua através da janela da sala ,enquanto meu motorista faz uma inspeção rápida na minha nova casa. 

-Sr. Renned !

Viro-me dando atenção ao meu motorista.

-Então ?

-Inspeção feita e nem um sinal de qualquer pessoa no lugar.

-Ótimo ! Pode retornar ao seu trabalho, caso eu venha precisar de algo , lhe chamo !

Vejo meu motorista , vacilar por um instante. respirando fundo e voltando a falar . 

-Desculpe, pela minha indiscrição, Sr. Renned ! Porém ,essa casa não parece estar desocupada.

Aperto a garrafa de bebida em minhas mãos , quase  partindo-a no meio com o tamanho da força que estou usando . Respiro fundo e tento controlar  minha raiva, para não ter que acabar com a vida desse empregado de merda. Quem ele pensa que é ? Para se meter em meus negócios. 

Olho para o ser inferior em minha frente e explodo.

#Gritos#-Quem você pensa que é ? Para dar palpite em meus negócios!Seu empregado de merda.

Vejo-o mudar sua expressão de intrometido  para  assustado e vacilar ao tentar se explicar.

- D..d..desculpa ,senhor!

O interrompo  antes que  continue ,tratando logo de me livrar de sua presença desagradável.

-Não me interessa ,suas desculpas! Vá cuidar do seu serviço lá fora e coloque-se em seu lugar , seu motorista intrometido de merda.

-S..siimm, Senhor!

O homem passa por mim igual um vulto , fechando a porta atrás dele.

Fecho os olhos por um segundo ,e tento me acalmar e  por  meus pensamentos em ordem. Quando os abro novamente, descido  conhecer minha nova casa. Tudo aqui é de um péssimo , mal gosto , a casa é de madeira e está completamente velha, os moveis são antigos e todos um diferente do outro , assim como os eletrônicos, ando pelo corredor e  paro  em frente a uma porta ao entrar descubro um quarto simples com moveis simples, como dos outros cômodos ,no seu interior possui  uma cama de ferro de casal  e um roupeiro antigo porém muito bem conservado , me aproximo do criado mudo , pegando o retrato em minhas mãos , pela imagem acredito que esse quarto pertencia a falecida proprietária da casa , uma senhora de idade , na faixa dos  70 anos , cabelos grisalhos e rosto cansado. 

Saiu daquele do  quarto e sigo em direção a outra porta entrando , observo com atenção a cama de solteiro acompanhado do roupeiro também  de solteiro , esses moveis diferente do restante da casa são mais novos , porém muito baratos, desses que eles  vendem nessas lojas de povão,  me aproximando  do criado mudo e  paraliso ao ver um retrato de Cassandra .

Ela está linda, toda alegre na foto acompanhada de sua amiga, ela estão em uma  praia, vestidas apenas com trajes de banho. Aperto o porta retrato  com força em minhas mãos ao imaginar a quantidade de olhares que ela deve ter recebido, vestida dessa forma. 

-Seus dias de festas, estão contados, Cassandra!

Coloco o porta retrato no lugar e sigo até a porta do roupeiro, ao abrir a porta  sinto  seu perfume doce e marcante envolver meu corpo . Seguro  a porta com força, aspirando e trato logo de sair desse lugar ,não posso deixar que meu desejo, estrague a minha  vingança.

Quero  ver a cara dessa sem teto quando ela souber, que não tem mas casa e nem emprego ,quero vê-la implorar por ajuda e misericórdia , depois da desfeita que ela me fez ao não comparecer ao meu evento na galeria e nem ao menos se importou de  ligar ou mandar uma mensagem com alguma desculpa idiota.