Arhur Clarke - Série: Os Clarke. (PAUSADO)

Capítulo 3

Arthur

— Pai, porque diabos você tem uma secretária daquelas? – entro furioso.
Beatrice solta uma gargalhada alta e mal me viro para ver seu semblante, quando ouço um gorgolejo vindo de meu pai. Apenas vou do estado de furioso para puto.
— O que foi?
— Não vou demiti-la, filho – Trice não para de rir de mim.
— Eu nem falei em demissão! – rosno.
— Mas ia! – abro e fecho a boca mais de uma vez ele não estava errado – Você não é a primeira pessoa que tenta demiti-la... – quando ia interromper ele me corta – Ela é boa e tem muito potencial, desde que a conheci na Inglaterra – isso explica o sotaque inglês – Eu a considero muito e você não sabe nada dela. Mas me diga, oque ela fez? – meu pai se apoia de frente à mesa e assume sua posição imponente.
— Ela foi grosseira, me desrespeitou e se recusou a me deixar entrar – eu realmente me senti uma criança ao dizer isso.
— Se estivesse aqui nessa mesa, fazendo o nosso 10 filho com a mãe de vocês, preferia ter entrado ou batido na porta? – Trice, nessa hora, já parecia uma hiena de tanto segurar o riso. Opto por ficar quieto.
        E quando penso que não há como piorar, a garota de 6 nomes,gostosa, bate na porta e entra com duas canecas fumegantes.
       — Com licença. Beatrice fiz o chocolate quente com chantilly, canela e o marshmalow do jeito que você gosta, senhor Clarke seu chá inglês com leite e uma pitada de açúcar e senhor Arthur não sei do que gosta, alguma preferência? – seu sorriso audacioso aumenta ao ver meu semblante.
       — Café com leite e uma pitada de canela.
       — Caramba Ellara, como você tem essas coisas gostosas aqui? – a garota dá de ombros e sussurra. "Tenho minha gaveta secreta"
       Meu deus minha irmã tem vinte e sete anos e parece mais uma criança.
       Ela sai do escritório prometendo meu café e não nego que aproveito para dar uma apreciada na bunda apertada por sua saia lápis preta. Ela não volta muito para voltar carregando uma caneca fumegante azul marinho e no primeiro gole fico mais enfurecido. Como não gostar de uma pessoa que faz um café tão bom? Claro que reparei no costume de entregar a caneca com às duas mãos algo não muito comum onde apenas usamos uma mão.
         — Algo mais senhor?
         — Na verdade sim, Ellara – ela assente e se senta na cadeira preta ao meu lado de maneira escultural é incrivelmente ereta.
         — Gostaria de fazer um anúncio a vocês aqui. Estou pensando em tirar umas férias para viajar com minha mulher. Mas é apenas a introdução do plano já que quando eu voltar, irei anunciar oficialmente minha aposentadoria, e a empresa será sua, Arthur. Mas , nesse meio tempo que passarei fora, Ellara será sua assistente e não pode ser demitida de modo algum – percebo de canto de olho, Ellara por a mão na boca para segurar o riso e, por um segundo, perder sua compostura – Sei que você termina a residência no final do ano, sei de seus sonhos sobre viajar pelo mundo e as outras coisas mas mesmo assim, se quiser você pode assumir um centro de pesquisas para inovações médicas, que está perto de ficar pronto, enquanto trabalha como médica pode fiscalizar o que ocorre e passar relatórios. Algo facilmente feito por celular e computador, então você só precisaria estar fisicamente lá,uma vez por semana. A Beatrice poderá assumir o total controle do marketing e da imagem da empresa já que você ama esse tipo de "decoração" e Lara, não é algo para agora você pode esperar e pensar.
          — Senhor eu.... Pensarei com carinho em sua proposta. Obrigada.
            Abandonado as regras da empresa, de etiqueta e de sei lá mais oque ela corre e abraça meu pai - desafiando as leis da física ao pular com o loubotin daquela altura - extremamente alegre pela proposta.
           — Obrigada, obrigada, Muito obrigada... Ah , e aliás, posso chama-lo de Arthur? – seu sorriso gentil de pura alegria me fazem querer apertar suas bochechas de seu pequeno rosto meio quadrado.
          — Hmmm... – abro a boca como quem iria falar "sim" – Nope.*(não)
          Seu semblante alegre imediatamente se fecha mas não consigo pensar em outra coisa sem ser apertar aquele rosto e sacudir. E, pelo visto a garota não para de me surpreender. Ela começa a falar varias coisas em diversas línguas. A primeira foi francês, e as palavras que eu captei não devem ser nem mencionadas na minha opinião. Depois, japonês, só entendi o 'baka' e depois era... Não?! Português?! E essa língua era de perfeito domínio.
      Ela era latina é claro, isso explica as curvas quentes e o temperamento esquentado dela. Mas comi ela não tem o sotaque brasileiro, é uma boa pergunta. Até certo momento jurava que ela era britânica.
       — Sinto muito, eu começo a falar minha língua quando fico nervosa. – ela olha o pequeno e delicado relógio em seu pulso e se recompõe num baque – O senhor tem uma reunião em meia hora, tenho que preparar a sala.
        — Espera só um minuto Ellara. Eu queria saber se você pode vir jantar conosco no sábado, que tal?
        — Combinado, mas agora eu tenho que ir, tchau! – ela bate a porta com força causando um estrondo – Desculpa!! – ouvimos sua voz meio abafada, agora fiquei curioso de como ela vai correr naqueles saltos. Ligo depois minha irmã também sai alegando um compromisso.
         Quando fica apenas a mim e a meu pai,ponho minhas mãos no bolso e resolvo tirar minha curiosidade.
        — Pai, como conheceu Ellara? – isso o faz soltar um sorriso de canto, mas vejo seus olhos em um brilho triste.
         — Isso é uma história de outro dia, filho. Mas, você a ouviu tenho que ir para uma reunião e sei que em breve você vai descobrir o quão assustadora ela pode ficar quando algo não sai como planejado.

Oiiiiiiii meu povoooo
Então, eu postei esse capítulo rapidinho pra vocês, desculpa a demora.😬😬
Eu não sei quando vai ter a história da ômega, massss vai dar certo
E mais uma coisa, eu meioo que já defini como vai ser o resto dos livros da série e acho que estão um melhor que o outro.

AMO VCSSSS❤️❤️❤️❤️