amor.

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oi, lindxs.
esse edit de randy é tão fofo. espero que gostem dessa oneshot. é a primeira que faço então desculpa se tiver algum erro. bom, boa leitura.
all the love,
-ic.

7 am.

O dia hoje está como os dias típicos do mês de agosto, começando frio porém nem tanto. O sol adentra o quarto acertando meu rosto fazendo com que eu acorde. Do lado de fora, é possível ouvir os passarinhos cantando.

Percebo que ao meu lado, ainda dormindo, está um pequeno ser de cabelos loiros que agora estão grande como eram antigamente. Sorrio.

O pequeno viera ao meu quarto por volta das 2 da manhã e deitou-se comigo dizendo que tiveram um pesadelo e que não estava conseguindo mais dormir.

"Posso dormir com você hoje?" indagou o loiro segurando um de seus ursos de pelúcia, choramingando. "Tive um pesadelo e não consigo mais dormir."

Sorrio ao lembrar da memória e volto a encarar o homem a minha frente. Seu semblante é calmo, o jeito em que os raios solares arrebatam o quarto e o iluminam é deslumbrante. Seus olhos se abrem lentamente revelando um oceano que me fazem sentir uma mistura de sentimentos até agora desconhecidos.

Sempre tive um pouco de medo do oceano, porém também um certo respeito devido a sua magnificência, sua imensidão. Porém, mergulhar no seu seria algo que não temeria pois sei que estaria salvo.

"Por que você tá me encarando?." questiona o menor preocupado.

"Nada" demoro a responder por ainda estar perdido na vastidão de seu olhar. "Bom dia" digo sorrindo fazendo que seja retribuído da mesma forma.

"Vamos tomar café?" indaguei.

Ao descer as escadas, vejo que Robbie está preparando o café enquanto os outros ainda não haviam aparecido.

O dia foi como todos os outros. Após tomarmos café, fomos ao estúdio, gravamos alguns covers, alguns de nós fizeram live.

2 pm.

"Você quer sair?" pergunto ao loiro que estava deitado no sofá enquanto sua cabeça repousava em minha coxa.

"Sim." ele me encara.

Oceano.

"Ok." Digo sem quebrar o contado visual pois estava hipnotizado pela infinidade de seu olhar.

4 pm.

Em uma de minhas caminhadas, encontrei uma pequena lagoa. Esta era calma, nunca havia muitas pessoas por ali e a vista do pôr do sol era arrebatadora e magnífica. Fiz dela o meu lugar secreto onde sempre vou para fugir da rotina, para ter paz e, às vezes, ler.

E lá estávamos. Apenas eu, ele e o pôr do sol.

Olho para Andy que estava encarando o final da tarde poente enquanto estávamos sentados em uma toalha forrada no chão para evitar o contado desnecessário com a areia.

Começo a pensar sobre o dia em que o conheci, o quão inocente ele era. Blair havia visto um de meus vídeos cantando em uma de minhas redes sociais e após conversarmos pela mesma, nos encontrarmos pessoalmente para dialogarmos sobre a banda que o mesmo estava formando.

Disse que iria me apresentar ao outro, e único, integrante. Ele me levou até seu apartamento onde o loiro estava morando e ao chegar ficamos o resto do dia conversando um com o outro.

A primeira vez em que o ouvi cantar, comecei a acreditar em anjos, pois este cantava como um. Sua voz, automaticamente, virou a minha melodia favorita.

Andy deitou sua cabeça em meu ombro enquanto olhávamos o pôr do sol me fazendo sorrir.

Amor.

O sentimento mais incompreensível que nos faz sentir borboletas no estômago quando a pessoa amada sorri olhando para nós, quando esta nos toca causando arrepios por todo corpo. Diversas pessoas tentam definir o que é o amor.

Para cada pessoa, o amor tem um significado. Amar, segundo alguns filósofos é a busca do sujeito por algo que falta.

Para Platão, o amor é uma força cósmica universal, que busca o bem e nos traz a felicidade, o conhecimento e a virtude.

Aristóteles diz que "o amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição"; "ama-se mais o que se conquistou com esforço" e remata que "o amor é o estado em que melhor as pessoas vêem as coisas como realmente elas são".

Ainda segundo a Filosofia, o amor jamais será o objeto, e sim a busca. O amor se relaciona à vida, formas de pensar valores além das aparências.

O amor surgiu para ser sentido e não para ser compreendido.

Isso. O pôr do sol com você repousando sua cabeça em meu ombro. A calmaria que sinto quando ouço sua voz. O seu olhar que me hipnotiza. O seu jeito doce de ser que me faz querer apenas te proteger. Eu daria de tudo para que você seja feliz sempre e para que eu sempre possa ver o seu sorriso. Sua risada que me contagia e me faz feliz quando estou taciturno. Isso é amor. E talvez eu te amo.

"Andy..." digo fazendo com que você levante sua cabeça e me olhe. Eu nunca quis tanto mergulhar em um oceano como eu quero mergulhar no seu.

Ponho meu dedo em sua bochecha lhe fazendo carinho e então seguro seu queixo fazendo com que se aproxime de mim. E então, o beijo.

Nossos lábios se encaixam perfeitamente como se fosse feitos para sempre um do outro. Sua mão em minha nuca me arrepia. Nosso beijo é de paixão e desejo como se estivessemos esperando por isso há tempo.

Eu estava sem cor antes de te conhecer, mas quando você entrou em minha vida trouxe diversas cores ao meu arsenal me fazendo ser uma mistura colorida.

Nossos lábios se desgrudam e você me olha e automaticamente começa a corar, suas bochechas são pintadas de vermelho e você sorri timidamente.

E então eu soube que o amava.

"Eu te amo, Andy Fowler." disse sorrindo.

"Eu também te amo, Rye. Eu sempre o amei." Você diz depositando sua cabeça novamente em meu ombro.

E ali ficamos até o anoitecer, quando o céu ficou azul escuro e a lua estava rodeada por estrelas e apenas a luz do crepúsculo repousava sobre nós.

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