TRINTA OITO

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Leilane Lombardi

De volta para Itália..

Vincenzo não me contou a surpresa, tentei apelar para o sexo, mas não funcionou. Fui dormir chateada.

Pulo da cama com o barulho da porta do meu quarto se abrindo, Vincenzo me fuzila com o olhar.

- O que aconteceu? _ perguntei preocupada.

- Você mesma disse que queria um relacionamento sem mentiras, e ainda continua mentido para mim._ rosnou me apontando o dedo.

- Em primeiro lugar; abaixo a porra desse dedo. Segundo; O que eu fiz? Me explica antes de me julgar.

- Você é o Nicolau fizeram..erro.. fizeram sexo. _o encaro sem acreditar.

- Foi você que tirou minha virgindade, seu imbecil._ digo com raiva.

- Sexo oral também é considerado sexo. _ senti a ironia na sua voz.

- Quase aconteceu, mas eu lembrei de você na hora e não consegui continuar. _ abaixo a cabeça. - O mandei embora do meu quarto, daquele dia em diante fiquei confusa sobre o que sentia por você. _ respiro fundo. - Mas foi só eu estar nos seus braços, que me esqueci de todo aquele erro que ocorreu com o Nicolau. _ eu tenho certeza que acabei de levar o seu ego as alturas. - Ele não chega nem aos seus pés._ levanto minha cabeça lhe encarando ele abre um sorriso e se aproxima.

- Tem mais alguma coisa pra me contar?

- Não. _ ele beija a minha testa. - Me perdoa?

- Claro querida, não consigo ficar longe de você.

Quatro meses depois...

Esses últimos meses foi uma correria aqui em casa. Ainda estamos na Rússia queria esperar o nascimento do Andrey.

Que por sinal é o menino mais lindo desse mundo, para nossa sorte, ele não puxou nada do Valdimir, seus cabelos são loiros, olhos azuis não tão intenso como o meu, é do meu pai.

Nesses quatro meses conversei várias vezes com o Bóris, e consegui entender o lado dele. Agora estamos vivendo igual pai e filha do jeito que sempre deveria ter sido. Mas ninguém da família pode saber.

Infelizmente tudo está mais organizado por aqui, e então vamos embora para Itália. Estou feliz e triste ao mesmo tempo, não quero ficar longe do meu irmão, mas aqui o Vincenzo não se sente bem, ainda mais por conta a Alanna.

Término de fechar a última mala, já não aguentava mais guarda tanta roupa. Sinto os braços do Vincenzo me abraçando, ele beija meu pescoço e sinto todo o meu se arrepiar, e o mesmo rir.

- Tudo pronto?

- Sim. _ suspiro.

- Vou mandar buscar as suas coisas.

- Ok. Vou dá um último beijo do Andrey.

- Vai lá. _ o celular dele apita ele abre um sorriso e sai de perto.

- Quem é?_ pergunto sem conseguir esconder o ciúme.

- Não é nada. Vai logo lá, se não vamos chegar muito tarde na Itália.

- Ok. _ saio do quarto e sigo pro do meu irmãozinho. Lá encontro meus pais babado o Andrey. - E muita melação em cima do meu irmãozinho. _ digo rindo me aproximando deles.

- Já vai filha? _ perguntou meu pai.

- Sim, só vim me despedir de vocês.

- Tá gente ou do Andrey? _ perguntou-me com a sobrancelha arqueada.

RENDA-SE A MIM - Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora