Chapter thirty seven.

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Sal's dream

Abro meus olhos não reconhecendo o teto. Era pequeno e escuro, entravam apenas alguns fios de luz. Olho para os lados vendo sangue em toda a mobília e inclusive em mim, me levanto finalmente reconhecendo o lugar, sendo minha antiga casa em New Jersey.

Ando pelos corredores encontrando cada vez mais sangue e pedaços humanos pelo chão. Okay, isso está começando a me assustar.

Chegando próxima a cozinha, vejo algo que realmente, não desejo que nem meu pior inimigo veja. Meus pais, de mãos dadas e costuradas, seus olhos arregalados, suas bocas também costuradas, pernas arrancadas, seus estômagos abertos e sem mais nenhum órgão a vista, Já que as entranhas estavam espalhadas pela casa. Um grito escapa de minha garganta, terror invadia minha mente.

E como se não fosse o suficiente, vejo Rebecca com um sorriso doentio, observando o horror em meu rosto, e um cachorro de porte grande preto.

Ela se aproxima com uma faca de cozinha na minha direção, eu corro sem nem pensar, enquanto escuto seus passos calmos a me acompanhar. Em meu quarto vejo meus amigos na mesma forma de meus pais, chorar era minha única reação, apenas Larry não estava ali. Vejo uma faca cravada no peito de Todd e me aproximo a pegando e pedindo pelo seu perdão, assim que pego a faca corro para fechar a porta, mas já é tarde.

Ela estava ali, ou melhor... Ele? LARRY! Seu riso sombrio era capaz de ser ouvido na casa toda. Eu gritei novamente, pedindo ajuda. Ninguém veio. Gritei pedindo para ele parar, chorando. Mas ele continuava ali, parado, me olhando com um sorriso de orelha a orelha sombrio. Pisco, e volta a imagem de Rebecca.

Ela se aproxima devagar, como um lobo apanhando um pequeno coelho encurralado. Eu avanço a acertando na boca do estômago, a fazendo rir novamente, tento tirar a faca mas não consigo, Rebecca levanta o braço e com um movimento rápido corta minha garganta. Dou diversos passos para trás enquanto sua gargalhada soava perfurando meus ouvidos.

Minha morte é inevitável. Vejo meu corpo ao lado dos meus pais, da mesma forma que eles estavam.

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Sal's vision

Larry: Sal... Sal... SAL! — A voz dele vai ficando mais clara, e eu vou acordando lentamente.

Lembro-me do sonho, não queria que fosse real. Então me levanto rapidamente, já gritando, e achando que estava com o corte, levei minhas duas mãos ao pescoço, apertando o mesmo, e também estava tremendo.

Larry estava falando comigo, mas não conseguia prestar atenção. Até que ele com cuidado afastou minhas mãos do meu pescoço, e foi fazendo carinho em meus cabelos, beijando minha testa.

Larry: Hey, calma. Vai ficar tudo bem. Eu estou aqui. — Ele continuava fazendo cafuné. Com o passar do tempo, me tranquilizei, e parei de tremer. Larry deitou minha cabeça em seu peito nu. — Mais um sonho ruim? — Ele me pergunta acariciando meus cabelos.

Assinto com a cabeça e olho em volta. Estávamos no quarto de Larry, a luz solar refletia no piso de madeira. Okay, está na hora de Larry e eu termos um quarto só nosso, para não ocupar tanto espaço na casa, embora Todd e Neil não se importem muito com isso.

Me levanto, indo ao meu pequeno armário e pegando algumas roupas de Larry que eu vou usar hoje. Antes de pegar minha prótese, faço uma pergunta a Larry.

Why me? [REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora