Entre Verdade E Mentira

Parte 1

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                              Entre
                Verdade É A Mentira
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❝ Então ele entendeu sua Quimera, e passou a ser
O homem que todo mundo queria❞

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Oi, me chamo Thomas Lankkild um jovem Rei. Vem que eu vou lhes contar um certo momento da minha vida de pequeno príncipe.

Em algum momento da vida, ao longo de toda a história, ao longo de cada um dos dias e dos anos, alguma vez disseram que seria fácil governar?
Bem.... Talvez não, Certamente nunca o fizeram.
Alguém, em algum lugar ao qual sua memória já ofuscou a localização, tentou fazer acreditar que ser um príncipe era algo simples, algo fácil, como algum outro trabalho?
Bom....É provável que até tenham dito
Por mentira ou brincadeira,
Mas saiba que acreditar nestas vís palavras não vale a pena.

Acredite, eu sei Agora eu sabia, já que precisava enfrentar, pela primeira vez, uma obrigação que se repetiria ao longo de cada instante de minha vida.
Em instantes precisaria julgar uma situação que surgira em meu reino,
Um crime bárbaro, do qual duas versões diferentes surgiram, cada uma proposta por um camponês e eu precisava escolher entre um ou outro,
Anunciar quem era o certo e quem era o errado
Luz e Sombras,
Vida e Morte,
Bem e Mal

Conceitos efêmeros, eu diria
Mas que naquele momento estavam em minhas mãos, as quais tomadas estavam por profundos medos e receios.
Meu coração estava pesado, como o ouro que afundava, de pouco em pouco, em um mar de negros espinhos nunca antes profanado;
Minha mente, confusa e obscura, procurava por um lugar para se fixar e os pensamentos organizar, E para piorar ainda mais aquele clima tenso, suspenso sobre uma névoa de sentimentos recaídos sobre mim
Como Príncipe Herdeiro, não era surpresa que existiam grandes expectativas para com aquilo que eu fizesse hoje;
Minha primeira ação como Governante poderia mudar tudo
Dessa forma, eu bem sabia, existiam aqueles que torciam para o meu completo fracasso.
Vitória ou derrota
Sucesso ou fracasso
Eu andava em uma tênua linha entre aqueles dois opostos; e temia, profundamente, de cair ao lado ao qual eu não desejava me juntar.

Não era ingênuo àquele ponto;
Tinha consciência de que mesmo ao meu redor haviam pessoas dispostas a usurpar o meu lugar
Eram como serpentes venenosas, esperando a chance de picar-me como seu veneno
E eu não as deixaria fazer isso comigo

O dia parecera ter, junto a tudo o que acontecia em meu interior e ao redor, vestido-se com um manto de luto, adequando-se àquela situação tão difícil de encarar quanto as trevas que sobre o brilho opaco do Luar estavam a espreitar
O céu, geralmente azul brilhante, cobrira-se de nuvens cinzas e de caráter cortante, como se passassem todas juntas, atadas a um martírio de dor e sofrimento; as flores que se abriam no Jardim ficavam, agora, com suas pétalas reclusas, fechadas e lacradas. Nas árvores, soprava o vento negro, carregado com um grito de tormento, de lamento; e ao longo de suas folhas, os cantos dos pássaros tinham sido encerrados;
As almas e espíritos em cárceres haviam sido trancados

Tudo era triste;
Tudo era negro
Como se o mundo inteiro houvesse se vestido para um enterro

Caminhando a passos lentos, tentando evitar os inúmeros tormentos que tomavam de conta de pensamentos, eu dirijia-me até a Sala do Trono, onde os Doze Conselheiros Regenciais estavam a minha espera, aguardando, ansiosamente, para anunciar a decisão tomada por eles
Desde que meu pai morrera, o comando do Reino passara às mãos deles, até que eu tivesse a idade mínima e o conhecimento adequado para assumir o Legado dos Lankkild
Esse dia finalmente chegara; e agora era a minha vez de mostrar que eu estava pronto para receber o direito que corria em cada gota de meu sangue.

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Logo postarei a Continuação😚