Longe de qualquer tipo de crença, a vida e a morte representam um ciclo sem fim, onde um da lugar ao outro. Sendo assim, o ponto de partida do círculo fica a cargo de quem tem o lápis na mão, que, nesse caso, pertence ao escritor que aqui vos fala.
Falar de morte, ainda hoje, é um tabu na sociedade brasileira e estampar a palavra na capa do livro traz um peso sobre a materialidade dessa escrita, que só não supera o peso de viver essa luta todos os dias.
Acontece que todos aqueles que se entendem como membro da comunidade LGBTQIA+ acabam morrendo em algum momento de suas vidas, para que possam renascer sob a pele de quem realmente são.
Eis então que minha escolha foi definida em narrar a vida de uma borboleta, que ao entrar no casulo, mata todo o seu ser baseado em construção social e na imagem projetada dos outros sobre si, para enfim renascer como um ser livre.
A todos que essa obra possa alcançar eu lhes garanto,
DIAS MELHORES VIRÃO.
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Morte e Vida do Menino Bixa
PoesíaQuantas palavras são necessárias para explicar uma batalha? Que o entendimento fique a cargo da subjetividade da poesia. P.S.: Obra em construção. Sujeita a mudanças e alterações.