Capítulo XII

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Francis e Hermione chegaram aos aposentos do rei ofegantes, depois de correrem pelo castelo

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Francis e Hermione chegaram aos aposentos do rei ofegantes, depois de correrem pelo castelo.

— Mãe, o que houve com papai? — Hermione perguntou aflita.

— Acalme-se, minha filha. —  Catherine pediu a princesa, segurando em suas mãos. — Nostradamus, conte a eles.

— Bom, o rei Henry obteve uma melhora significativa essa semana. — Revelou o curandeiro.

—  Que notícia maravilhosa! — Francis falou sorridente, olhando para a mãe e para a irmã.

— Podemos vê-lo? — Hermione perguntou esperançosa.

— Sim, podem. — Nostradamus respondeu e os três comemoraram entre si. —  No entanto, ele terá que ficar com a máscara no rosto o tempo todo, para evitar qualquer tipo de transmissão da doença.

— Sim, nós compreendemos. — A morena falou por fim e entrou desesperadamente no quarto do pai. — Papai! — Ela o chamou alegremente, feliz por ver seu pai sentado em sua cama, lúcido e aparentemente saudável, apesar de bastante magro.

— Hermione, querida. — Henry falou, enquanto abraçava a filha calorosamente.

— Que susto que você nos deu, meu bem. — Catherine falou com lágrimas nos olhos, enquanto sentava ao lado do marido na cama. 

Francis observou aquela cena surpreso, era uma raridade ver a rainha tão vulnerável como naquele momento. 

— Que bom que está melhor, meu pai. — O delfim disse ao se aproximar e segurar fortemente a mão de Henry.

— Francis, meu filho! — Henry puxou o rapaz pela mão e o abraçou intensamente. Os três ficaram ali, envoltos em um único abraço, enquanto Catherine observava aquela linda cena.

— Nunca mais nos assuste desse jeito! — Hermione pediu em meio às lágrimas que escorriam e Henry soltou uma risada.

(...)

— É tão incomum ver nossa mãe carinhosa assim, não acha? — Hermione comentou com Francis, enquanto observavam da varanda do quarto, Catherine acariciar o rosto de Henry em um momento à sós com ele.

— Ela tem um bom coração, nos ama muito.

— Ela tem um jeito estranho de demonstrar isso… — A princesa falou em tom de tristeza, sentando-se em um banco próximo. — Para mim, pelo menos.

— Por que acha isso?

— Francis, você sabe como ela me trata, como ela quer me controlar o tempo inteiro, como ela não deixa eu fazer minhas próprias escolhas. — Ela falou em um fôlego só. —  É diferente com você, por isso não entende.

— Não é diferente comigo, vou ter um casamento arranjado, não vou?

— Mas mesmo assim, é diferente. — A irmã soltou um suspiro. — Nossa mãe fez o possível para que de uma forma ou de outra, você escolhesse com quem casar, e é o que você vai fazer, não é? — Ela completou e Francis continuou a encarando. — Você não poderá escolher entre todas as garotas do mundo, é claro, mas pelo menos terá a oportunidade de escolher alguém.

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