Mais um dia de fracasso em Nashville, não havia conseguido emprego mesmo após ter andando por toda a cidade com vários e vários currículos. Ser desempregada aos 22 anos não era bem o que eu pensei sobre meu futuro, muito menos morar em uma pensão e fazer bicos como garçonete.
O caminho até a lanchonete sempre me fazia pensar bastante sobre minha atual situação, e tudo o que eu mais queria, era sumir, mas eu não acho que isso venha a acontecer ocasionalmente.
- Bom dia Roy, como vai hoje? - perguntei ao meu chefe de meio período.- Vou bem Lily, mas e você? - me mandou um olhar preocupado.
- Eu adoro fazer bicos aqui, mas eu quero mais para meu futuro, não é nada pessoal. - o respondi em meio aos meus pensamentos desanimadores.
- Eu sei bem como é Lily, você acha que ser dono de uma lanchonete de esquina era meu sonho? - disse e soltou um suspiro logo em seguida. - Obviamente não, eu sonhava com outras coisas que infelizmente não puderam ir para frente.
O olhei com pena nos, Roy era um homem incrível e merecia ter a vida que quisesse, fico triste por ele não ter conseguido alcançar seus sonhos.
- Eu posso te fazer uma pergunta?
- Claro querida, diga.
- Qual era seu sonho? - perguntei meio receosa. Imediatamente vi Roy parar de limpar o chão e olhar para um ponto fixo próximo a janela, ficando assim por alguns segundos, parecia que sua vida estava passando diante de seus olhos.
- Roy? - tentei tira-lo de seus devaneios, mas falhei após ver que ele nem se mexia.
- ROY! - alterei um pouco o tom da minha voz o fazendo acordar.
- Me desculpe Lily, mas não estou pronto para falar sobre isso. Não fique chateada comigo. - disse me olhando nos olhos e pude sentir sua tristeza.
- Sem problemas, não quero lhe trazer más lembranças. Eu vou indo, até o próximo turno, fique bem. - direcionei as palavras a ele enquanto tirava meu avental e pendurava em um prego na parede.
- Até Lily.
Saí da lanchonete pegando o caminho que sempre pegava, mas durante a caminhada vi um grupo de homens vindo em minha direção. Eu tinha duas opção no momento, entrar no beco a minha direita, ou passar por eles e ser roubada se não até pior. Obviamente entrei no beco e me senti mais segura, mas não completamente, afinal, era um beco escuro e sujo.
Coloquei meus fones de ouvido na esperança de um conforto. Estava na metade da minha música até que vi uma coisa brilhante atrás de um caçamba de lixo, parei, olhei para trás como medida de segurança e caminhei até esse objeto desconhecido. O peguei em minhas mãos, era um colar, me atrevo a dizer que era o mais bonito que já havia visto, tinha um brilho diferente e viciante, não conseguia parar de olha-lo. Guardei ele em minha bolsa e prossegui para minha casa.
Assim que cheguei o peguei imediatamente da bolsa e experimentei. Era lindo e intenso, mas de repente um brilho cegante começou a sair do objeto me fazendo fechar os olhos para protegê-los de tanta luz.Abri os olhos com um pouco de medo do que tinha acontecido e percebi que não estava mais em meu quarto, era uma rua estranha, completamente escura e localizada literalmente no nada.
Onde eu estava?
Notas da autora:Primeiramente, me desculpem pelo capítulo tão curto, mas foi apenas um prólogo para entenderem um pouco da dinâmica da estória. Desculpem-me por qualquer erro ortográfico. Sintam-se a vontade para comentar e votar.
Espero que gostem tanto dessa estória quanto eu, tenho um pressentimento de que será um longo caminho pela frente.
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Winchester family
Teen FictionNesta história onde os demônios são mulheres sexys, e o anjo usa sobretudo, tudo pode se esperar do escuro, até mesmo do brilho de um colar. O que faria se fosse parar em outra dimensão? E se encontrasse por coincidência dois irmãos que dizem ser ca...