Brasileirinho

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Atenção boiolas, vocês não sabem o prazer que é estar de volta ~aquelaskkkkk
Oi meus amores, como vocês estão? Espero que bem! Bom, já que faz algum tempinho que eu não posto nada aqui e estou escrevendo ainda a atualização de EQS, decidi trazer por completo todas as minhas fanfics do Spirit pra cá! Então hoje vocês vão ter um gostinho da história que eu publiquei no carnaval de 2018 no BusanCity
Ok, espero que vocês gostem e já adianto que eu sou paulistana raiz, mas amo escrever sobre o Rio (nunca estive lá mas ok)
Boa leitura!
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— Mas o que tem de errado com a minha roupa, Jeon JungKook? — Um conselho de gente normal para gente normal: não use essas roupas tradicionais da cultura de tal país. Geralmente você vai passar vergonha e todos vão te olhar como se você fosse um grande idiota. — Eu pesquisei e o site disse que no Brasil vocês usam essas camisas, ué!

Primeiro: já é difícil brasileiro usar camisa, principalmente no Rio de Janeiro, onde é calor 364 dias do ano — sim, apenas um dia é ameno — então já começa por aí.

Segundo: Você não sai de casa com sombra verde e lantejoulas de estrelinhas —  só se for pra ir num bloquinho, aí tranquilo — e nem pensar em usar essas camisas coloridas com estampa praiana. É bizarro.

Ah Jiminzinho, por quê tão turista?

— Jimin, meu amor, meu docinho de coco, minha rapadura...   — Eu estava tentando amolecer o coração do meu loirinho e parecia que não estava dando certo, já que aqueles olhinhos cheios de sombra pareciam me engolir em puro ódio. — Olha, meu príncipe, o que você acha de tirar essa maquiagem, esconder essa camisa ridícula e vestir suas roupas de sempre? Eu vou até fingir que eu nunca vi essa fantasia e vou comprar uma caipirinha de morango pra você, que tal?

O grande X da questão é: compre álcool para o Jimin. É sucesso na certa e ele vai desistir de qualquer coisa. Sim, o meu príncipe coreano tinha acabado de chegar no Brasil e já era mestre na arte de levantamento de copo. Influência? Só se for do Yoongi.

A verdade era que Jimin era coreano com alma de brasileiro.

— Eu vou tirar a maquiagem, mas eu vou continuar com a camisa. — Teimoso. Mas ok, o tecido até que ficava menos esquisito no corpinho maravilhoso do meu gatinho. Fazer o quê, né? O pai do Jimin deu uma senhora gozada na hora H. Ô baixinho lindo.

— Vai lá, meu gostoso. — Jimin correu quando eu tentei dar um tapa naquela bunda, o que me deixou super excitado, já que na noite anterior o Jimin nem deu chance de tentar algo.

O Park chegou de viagem ontem de manhã, lá pelas sete da matina — eu tive que me vestir na velocidade da luz pra buscar ele, já que eu estava atrasado — e ele já chegou tacando o “ae caralho” em português. Não, eu não ensinei isso pra ele, ele basicamente fez um mês de curso online de português só para esse momento. Voltando, ele já chegou causando, todo turista — imagina só que delícia você encontrar o seu namorado no aeroporto, todo de regatinha, bermudão e óculos de sol. Cara, eu babei mesmo — e já foi me arrastando para qualquer canto que ele achasse interessante; como uma padaria, botecos e o bondinho do pão de açúcar. Quando chegou a noite, o Tae e o Yoon passaram lá no apê, para conhecerem o meu amor, e nossa, pra quê? O Yoongi trouxe cada bebida que eu só vi o Jimin agarrado na coluna do estacionamento. Foi uma cena bem engraçada, admito. Ver o Park mamadão é ter certeza de que boas risadas você vai dar.

Moral da história: ele roncou e nós não trepamos.

— Pronto? — Jimin saiu do quarto – gatão, sem aquela maquiagem – e nós aproveitamos para tirar uma foto bem linda. Eu juro que não sei como eu consegui me apaixonar tanto por esse cara. Ele é tão maravilhoso que dá vontade de chorar. — Você está me apertando, Jungkook!

Coreano com C de Carioca | jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora