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O brilho da cidade, que entrava pela estreita fresta da cortina, dava razão ao apelido de Cidade Luz que Paris carregava. Assim como os dois rapazes, mergulhados em todo o prazer que davam um ao outro, cobertos por suor e amor, de corações acelerados e bocas entoando todas as sensações que os acometiam, dava o verdadeiro sentido a nomenclatura Cidade do Amor.
Era como um sonho, estarem ambos ali, fitando-se nos olhos, tão profundamente, que poderiam dizer que eram capazes de proferir qualquer coisa sem ao menos abrir a boca, eles não precisavam disso para saber o que o outro queria dizer, tinham esse tipo de conexão.
A comunicação não dependia somente de palavras, mas também de seus corpos, de seus olhares, toques e sorrisos. Hoseok sabia dizer com toda certeza do mundo quando Taehyung tinha algo o incomodando, ou quando estava eufórico e principalmente quando ele sentia prazer, afinal, o som rouco e profundo que escapava por seus lábios lhe dava essa certeza. Viviam há tempo suficiente juntos para terem tal conexão.
Com Taehyung não era diferente. Ver Hoseok sob a meia-luz do abajur em conjunto a quase inexistente iluminação das luzes da cidade que ainda entrava pela cortina meia aberta, jogando a cabeça para trás, com a mãos fortemente apoiadas em seu peito, ou vê-lo guia-las pelo corpo, das coxas grossas e lisas até os fios escuros de seu cabelo, sem saber o que fazer com elas tamanho era a confusão de sensações em seu interior. Enquanto rebolava ora devagar e sensual, quase miando como um gatinho de tão manhoso que ele gemia, ora rápido e alucinante, mordendo lábios com força para não gritar, Taehyung tinha certeza de que tudo que exalava dele era amor.
Foram questão de minutos para, logo após terminarem a transmissão ao vivo, estarem juntos debaixo da água quentinha do chuveiro. Apesar de Hoseok ter dito que desejava dormir enquanto conversavam com os fãs pela live, Taehyung sabia que ele só estava inquieto demais porque queria transar. Naquela manhã, antes de descerem para o café-da-manhã, Hoseok lhe confessara que havia descoberto um novo desejo: sexo em Paris.
— Seria perfeito!
Ele disse, quando Taehyung riu, ainda que seu rosto queimasse um pouco pelo namorado ter dito aquilo na frente de Jimin, que havia se juntado a eles no quarto, pois tinha ido verificar se o Kim já estava melhor. O amigo também riu, chamando Hoseok de pervertido e dizendo que eram nojentos – mesmo que ele fosse insuportavelmente pior em relação a Jungkook.
Hoseok passara o dia fantasiando sobre a nova descoberta, fazendo questão de lembrar a Taehyung que fariam aquilo ainda aquela noite. E, mesmo após dizer a ele que tinha planos de fazer uma live quando voltassem do concerto, o namorado não se deixou abater, dizendo que esperaria o tempo que fosse. O que, claro, não foi cumprido, visto que pouco depois de começar ele apareceu em seu quarto, ansioso e animado.
Taehyung gostava daquilo no Jung, a forma como ele era destemido, até mesmo se tratando de um assunto como aquele. E, bom, não havia nada naquele mundo que o faria ser capaz de negar algo àquele homem, daria o mundo a ele se fosse possível, cada estrela, cada astro do universo, se algum dia pudesse daria tudo a ele. Porque Hoseok lhe dera tudo também.
O viu sorrir, ao que se abaixava e lhe beijava na boca, a língua escorregando para dentro de sua boca tão fácil quanto seu pau escorregava para dentro dele, em leves movimentos de quadris treinados para fazer qualquer um se render ao seu charme. Obviamente, Taehyung era sempre o primeiro a se deixar encantar.
— Você está indo tão fundo hoje, baby. – Hoseok, em meio a gemidos, cantarolou em seu ouvido, a voz rouca e suave arrepiando todo o seu corpo. Ele tinha esse poder. – Meu garoto é tão grande, não é? – Um beijo foi plantado em sua jugular, lhe fazendo quase engasgar. – Tá gostoso dentro do hyung, amor? – Taehyung assentiu, sem capacidade para proferir uma silaba que fosse, Hoseok lhe tirava completamente o juízo.
O Jung sorriu, daquele jeito cafajeste que fazia sua cabeça girar e seu pau pulsar. Jurava que era capaz de gozar só com Hoseok lhe sorrindo daquela maneira, ele mexia consigo a esse ponto. Tudo nele era sensual e promiscuo, quando estavam em um quase escuro e tão próximos ao ponto de sentir cada ofego dele acariciar a pele de seu rosto. Sempre que o via sorrir daquele jeito, sua vontade era fazê-lo engasgar em seu pau até que perdesse a voz – e Hoseok adorou quando ele o fez mais cedo enquanto tomavam banho.
— Você é tão bom para o hyung, não é? Sempre realizando todos os meus desejos. – Ele disse, sua fala soando falha pela respiração descoordenada, as mãos pequenas e suaves embrenhando-se em seus fios, que estavam tão encharcados de suor quantos os dele. Taehyung ousou presenteá-lo com um breve e carinhoso selar. Hoseok sorriu doce. – Você me mima demais. Obrigado, eu te amo.
— Eu amo você também.
E, depois disso nada mais foi dito. Apenas o som erótico de pele contra pele e dos gemidos se mesclando a ele eram ouvidos naquele luxuoso quarto de hotel francês. Hoseok ergueu o corpo, agarrando e entrelaçando os dedos nos de Taehyung, procurando apoio, ao que sentava firmemente no membro do namorado, sentindo-se cheio dele. Não demorando muito para sentir-se ainda mais cheio, realizando seu desejo maluco, após chegarem juntos ao ápice – algo que já não os surpreendia mais, visto que a conexão entre eles era tão forte ao ponto de gozarem ao mesmo tempo em muitas ocasiões.
Eles tinham esse tipo de conexão.
E mesmo com grande possibilidade de amanhecer com a bunda doendo no dia seguinte, depois de um breve banho e muitas promessas e dizeres apaixonados, Hoseok se deitou ao seu lado e dormiu com um sorriso sereno no rosto bonito, enroscando as pernas nas suas e aconchegando-se em seu abraço.
A noite iluminada da Cidade do Amor acabava de abraçar e abençoar mais um casal, e Taehyung esperava que a magia daquele lugar seguisse com eles pelo resto da vida.
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Continuando a saga de trazer minhas fanfics para cá! Tenho um amor especial por essa e espero que vocês também sintam isso ♥
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O brilho da cidade • vhope
Fanfiction"Era como um sonho, estarem ambos ali, fitando-se nos olhos, tão profundamente, que poderiam dizer que eram capazes de proferir qualquer coisa sem ao menos abrir a boca, eles não precisavam disso para saber o que o outro queria dizer, tinham esse ti...