UBERSEX - Ziam

UBERSEX

A oneshot é baseada no plot da @zgwadx (twitter) / thlovends (wattpad). É basicamente um smut, peço que não leia caso não goste ou não se sinta à vontade.

Por favor, comentem as opiniões de vocês. Sei que não é nada comprido como outras fics mas seria muito importante para mim! "UBERSEX" é minha primeira escrita e eu me senti muito insegura escrevendo e, por isso, peço empatia. Qualquer sugestão e crítica construtiva será bem vinda, sintam-se confortáveis para isso. :)

Para um bom entendimento da leitura, considere que Zayn é mais velho que Liam.

Espero que gostem.
Tha :)

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Portas automáticas e elevadores faziam parte do cotidiano de Zayn Malik há aproximadamente cinco anos. O prédio de exatos vinte e cinco andares que os abrigava, também acomodava uma grande agência de publicidade, responsável pela maioria das propagandas que estampavam as cidades de toda a Inglaterra. Naquela noite, as janelas do edifício refletiam o céu estrelado ao passo que o moreno caminhava em direção ao seu carro para deixar o local.

Àquele momento, o único desejo de Zayn — conferido em consequência à uma longa e exaustiva jornada de trabalho que havia o propiciado estresse e torpor — se resumia a chegar ao seu apartamento e esticar as pernas na cama king size. Entretanto, realmente parecia que forças extremas do universo conspiravam para que tal satisfação não acontecesse. Malik entrou em seu carro e tentou ligá-lo duas, três vezes. Nada. Respirou fundo contando até dez a fim de que o resto de paciência que tinha não fosse rapidamente desperdiçado. Não era justo que o dia se tornasse mais estressante.

"Que porra, vou ter que pedir um uber." - Um tom avermelhado adquirido após uma forte batida no volante do Hyundai preencheu a palma da mão esquerda do moreno. Frustração e fúria faziam parte de seus sentimentos, assim como nos outros dias em que era necessário fazer hora extra. Portanto, tanto o cansaço físico quanto psicológico se tornavam aparentes. Os músculos pesados e a dor de cabeça o compunham e o faziam questionar, reclinado no banco de couro, se tudo o que vivia valia à pena.

Até onde é possível diferenciar se estamos efetivamente vivendo ou se, por hora, estamos apenas presos a um sistema capitalista que nos obriga a sustentar uma vida cada vez mais composta de luxúrias?

Crises existenciais.

Malik não se permitia ter tempo para elas. Zayn não reclamava da vida que vivia, porém, se aborrecia ao perceber que esta dependia unicamente de seu trabalho. Vivia muito ocupado tolerando estresse em dias que viravam como páginas de um livro entediante, daqueles que nos obrigamos a ler somente para saber o fim da história. Era cômodo, habitual.

O relógio marcava nove da noite e a essa hora, mecânico nenhum trabalhava. Em momentos como esse, a decisão de não ter feito o seguro era rapidamente recordada e deixava o moreno arrependido e, consequentemente, com ainda mais raiva. Zayn era o típico cara que achava que sua vida seria sempre rotineira, visto que não acreditava que algo — bom ou ruim — sairia do controle. No entanto, o universo lhe pregava uma peça e este não parecia ser seu dia de sorte.

Não parecia. Mas talvez fosse.

Àquele instante, sua única saída seria deixar o carro no estacionamento da empresa, ir para casa e buscar auxílio no dia seguinte. Então, com um toque, desbloqueou seu celular e abriu o aplicativo Uber. O modo "Uber Black" foi ativado, pois, era óbvio que Zayn não reclamava de certas luxúrias quando eram estas corretamente desfrutadas. Adicionou o endereço de seu apartamento e, assim, a corrida custaria vinte e quatro reais. Confirmado o pedido, agora só lhe restava aguardar o carro, o qual se encontrava a três quilômetros de distância. Três quilômetros esses que, naquela noite, poderiam parecer uma longa e demorada viagem. O app disponibilizava o modelo e a placa do veículo, além do nome do motorista: Liam Payne.