Sussurros da Noite

Coração Obscuro

Meu leitores amados peço que leiam o capítulo com a música deixada acima.
Obrigada e boa leitura.

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Eles se jogaram na fina seda branca junto com intensidade do desejo que os consumia naquele momento.

À noite juntamente com o silencio cobria a mansão por completa. Por um momento de suas vidas, eles esqueceram que eram irmãos, por um instante, Heloise levou Christian ao paraíso.

Ambos se amaram perdidamente na bruma da noite, enquanto cada célula do corpo de Heloise parecia entrar colapso.

Naquela noite escura e fria, Heloise experimentou o puro e desejado pecado.

Sentir os toques de Christian sob sua pele era um sonho. Desfizeram-se de suas roupas, enquanto os beijos e caricias se intensificavam. Heloise podia jurar que a cada beijo, ela poderia voar. Por um momento ela conquistou um breve instante no paraíso de Christian.

Quando seus corpos se acalmaram, Heloise olhou para Christian que cobria seus corpos nus com o cobertor de seda. Aquela cena era um perfeito retrato imperfeito deles.

- O que foi? – ele sussurrou.

- Sinto algo... Algo diferente. – ela respondeu.

Heloise queria tanto dizer a Christian, algo que doía em seu coração.

- Christian. – ela sussurrou, enquanto lagrimas se formavam em seus olhos. – Eu te amo. – concluiu.

- Heloise. – ele disse. – Eu espero que este amor seja um amor de irmão, pois eu não sei o que é amar. – concluiu.

Christian enxugou uma lagrima dela com o polegar.

Sim, isto dói adequadamente tanto nele quanto nela. Nunca poderiam ser um casal, não compartilhando o mesmo sangue. Mesmo que quisessem, nunca iriam mudar seus destinos.

- É melhor não pensarmos nisso. – ele disse beijando-a. – Só irá nos trazer dor se começarmos a pensar no fato de... Você sabe. – concluiu.

Heloise e Christian se beijaram mais uma vez. Conversar sobre tudo os machucava, e naquele momento ninguém poderia tirá-los daquelas quatro paredes de um quarto escuro e contaminado com a imoralidade de ambos.

Na manhã seguinte Heloise estava com seu pensamentos distantes, mas seu corpo descansava encostado no carvalho da escola.

Parecia que ela estava em choque, e ao Louise se aproximar como de costume, a amiga não se moveu, seu corpo parecia imóvel, seus olhos não piscavam, e ela não disse uma palavra sequer.

- Heloise? Você está bem amiga? - Louise perguntou sacudindo a amiga.

Mesmo sendo sacudida pelos os ombros, Heloise não se mexeu.

- Heloise, você está me assustando.

Quando a sirene toca, Louise levanta e estende a mão para a amiga, e por algum milagre, Heloise agarrou a mão da amiga e entraram na escola de mãos dadas.

Todos viam o estado de Heloise, seu corpo estava sensível, e seu rosto estava cabisbaixo, como se tivesse visto algo horrível.

Era aula de literatura, todos os alunos estavam com os olhos atento à aula, mas por um segundo Caleb desvia seus olhos da turma e fixa em Heloise que estava com a mesma aparência de espanto.

- Sra Corvin está sentindo-se bem?

Ela não respondeu nada, mas Caleb foi até sua carteira e pegou na mão dela dizendo: