Igor, este é o meu nome eu tinha 15 anos quando tudo o que eu vou contar aconteceu (nos dias atuais tenho 37 anos), mas antes vou falar um pouco de como é que eu era naquela época, um garoto alto e magro que chamava pouca atenção (hoje em dia já não sou tão magro ganhei massa muscular graças a academia, ainda bem que eu não desisti como pensei em fazer), meus cabelos eram lisos e pretos (na verdade são assim até hoje), os meus olhos simplesmente a parte do meu corpo que eu mais gostava de admira (até hoje ainda é assim) eles são verdes claros e minha pele é morena (agora ela está um pouco mais escura por causa do sol que eu tomo no dia a dia ou quando vou a praia, mas vamos convir eu prefiro assim me acho bem mais bonito).
Estava no primeiro ano do ensino médio, mas diferente dos outros alunos da minha classe eu era bem tímido e por isso vivia com vergonha de me comunicar com outras pessoas e por conta da minha timidez os outros alunos da minha classe me achavam estranho e não gostavam de anda comigo muito menos falar e faziam o máximo para se manter o mais distante possível de mim, só pra piora eu não conhecia uma única pessoa à qual poderia chamar de amigo ou pelo menos de colega.
Bem apresentação feita, agora por onde eu começo a conta minha história?, Melhor começar explicando como tudo começou...
Meus sentimentos estavam a flor da pele cada dia eu sentia uma coisa diferente e queria falar com alguém sobre isso, mas como eu poderia falar sobre meus sentimentos com outra pessoa se eu era tão vergonhoso? Com quem eu falaria? Essas perguntas sempre rondavam a minha cabeça e nunca conseguia arranjar uma simples resposta que fosse para elas, até que um dia uma idéia surgiu em minha mente como se fosse uma luz que fora acessa de repente. "Porque não escrevo tudo o que sinto ao invés de ficar remoendo tudo dentro mim?"
"Transferir todos esses sentimentos pro papel parece ser uma ótima idéia, isso ira me ajudar muito a colocar todos esses pensamentos que ficam flutuando na minha cabeça em ordem", era isso que eu pensava e foi exatamente o que fiz, mas antes eu precisava de um diário (tudo o que eu iria escrever seria confidencial, só eu deveria saber o que estava escrito então nada melhor do que um diário, não é mesmo?), fui até uma papelaria próxima a casa onde eu morava. Chegando lá pedi ao vendedor que me mostrasse os modelos à venda e prontamente meu pedido foi atendido, me mostrou vários modelos diferentes, porém um chamou muito minha atenção, a capa marrom com um aspecto envelhecido e nela estava escrito os seguintes dizeres dia a dia com poemas, quando li aquilo outra idéia invadiu minha mente instantaneamente, "porque não expressar aquilo que eu sinto escrevendo poemas?", Então resolvi que aquele diário seria perfeito, o comprei e fui para casa.Chegando em casa falei com a minha mãe que estava na sala (ela é uma mulher de estatura baixa, com os cabelos encaracolados e castanho escuro, seus olhos verdes claro, sua pele branca e seu nome é Cláudia).
- Filho como hoje é domingo sua avó nos convidou para almoça na casa dela, você vai querer ir?- Era a primeira vez que a mamãe deixou que eu escolhesse se iria ou não, até me surpreendeu um pouco.
-Irei ficar em casa mãe,não estou muito afim de sair hoje e pode ir tranquila se eu ficar com fome faço algo para comer.
Minha mãe chegou perto de mim e me deu um abraço e um beijo inesperadamente, mas claramente que eu retribuiu.
- Meu bebê está crescendo - Falou olhando em meus olhos e me apertando em seus braços - Eu acredito que você saberá se cuidar e confio que não fará nada de errado por isso não irei obriga - lo a ir junto. - Depois que consegui me livrar de seus braços subi as escadas e fui pro meu quarto, tirei o diário da sacola, o abri e peguei uma caneta.
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Dia A Dia Com Poemas. (Reescrevendo).
Teen FictionComo falar sobre meus sentimentos se eu sou muito vergonhoso? Era isso o que eu pensava todos os dias, então em um certo vez uma luz acendeu em minha cabeça, "porque eu não escrevo aquilo que eu sinto?" E foi exatamente o que fiz, comprei um diário...