Chefe

One

— Park, preciso que busque o Baekhyun no aeroporto hoje. Ele chega às 14:30, esteja em nossa pista particular sem mais um minuto a mais, sabe que meu filho não gosta de atrasos. — O Byun desviou o olhar do jornal para falar com o motorista, vendo-o assentir, curvando-se em seguida.

— Sim, senhor.

       
                                  §
Chanyeol desceu do carro importado, parando em frente a porta traseira. Não demorou para ver a entrada do jatinho particular dos Byun abrir, e um Baekhyun muito bem vestido com Gucci e Channel aparecer no seu campo de visão.

O garoto loiro retirou os óculos escuros enquanto descia os pequenos degraus do avião, e para completar, o sol fazia sua pele branquinha refletir como porcelana.
Com um bom rebolado – e dois de seus empregados com uma penca de malas –, chegou até o motorista, mordendo os lábios que ostentavam um sorriso ansioso.

— Park Chanyeol... — Cantarolou arteiro, estalando os dedos para guardarem sua bagagem no porta-malas. Era um adolescente metido, a final.

— Sr. Byun. — Curvou o corpo, roçando discretamente os narizes.

— Senti saudades do calor de Miami. — Suspirou dando uma boa encarado no corpo forte coberto pelo uniforme preto do motorista.

— Não se preocupe, ele não ficou tão quente sem a sua presença, senhor. — Riu baixo abrindo a porta de trás do passageiro, não deixando de descer o olhar para a bunda marcada por uma calça jeans. Ela parecia bem mais gostosa e grande do que a última vez. — Direto para casa?

— Aceito dar uma desviada.

                               §

O Park estacionou o carro num acostamento não muito longe da casa dos Byun, e desafivelou o cinto de segurança.

— Teremos que ser rápidos, senhor Baekhyun. — Chanyeol o olhou pelo retrovisor, retribuindo o sorriso malicioso. — Seu pai está a sua espera para um almoço em família.

— Não me diga que toda aquela gentinha está lá... — Revirou os olhos cruzando as pernas. — Ficar aqui com você me parece bem mais divertido, Yeol.

— Tão metido e malcriado. — O moreno negou rindo soprado, pulando para o banco de trás em seguida. — Esse tempo em Londres não lhe mudou em nada, garoto.

— Você acha? Tenho certeza que fiquei mais gostoso, gatinho. — Mordeu o lábio inferior do motorista, afastando-se para chamá-lo com o dedo indicador.

Chanyeol ajoelhou-se entre as coxas grossas do baixinho, atacando os lábios rosados com vontade. Esperando poder matar todo o desejo e saudade que havia sentido no tempo em que o caçula dos Byun estava interno em uma escola em Londres.

— Preciso conferir. — Sussurou separando as bocas, descendo os beijos molhados pelo pescoço branquinho, enfeitado por uma fina gargantilha de brilhantes. Desabotoou a calça colada de Baekhyun, jogando-a em um canto qualquer do carro, podendo admirar melhor as coxas roliças, e a grande surpresa do dia, uma calcinha vermelha de renda.

— Eu senti tanto a sua falta lá, Sr.Park! Eram tantos garotos, mas nenhum chegava ao seu nível... — Murmurou com um biquinho, encostando a cabeça no encosto do banco, ao mesmo tempo em que fazia carinho na nuca do motorista. Este que beijava seu membro todinho por cima do tecido da peça íntima.

— Você sabe porquê, Baekhyun? — Perguntou com um sorriso cafajeste, afastando a calcinha para o lado para esfregar o polegar na entrada rosinha, vendo-a se contrair ansiosa. — Porque eu sou o teu homem.