Depois do amanhecer

1.3K 81 20
                                    

POV. Max

Ontem definitivamente foi o dia mais especial da minha vida. Saber que Phoebe sentia por mim o mesmo que eu sentia por ela, me fez o garoto mais feliz e realizado do mundo. Eu finalmente havia compreendido o porque eu sempre colocava algum defeito em todas as garotas com quem já saí, era porque nenhuma delas tinha todas as qualidades que minha irmã tinha, nenhuma delas era tão perfeita, tão maravilhosa e especial quanto ela, nenhuma delas era a Phoebe.

Eu não sabia muito no que estava pensando quanto decidi escalar minha própria casa para poder chegar até o quarto de minha irmã, eu só queria estar perto dela, queria fazer com que aquela noite inteira valesse a pena, e a minha felicidade foi sem tamanho quando Phoebe permitiu que eu dormisse com ela, abraçadinhos como dois apaixonados.

Não foi nada fácil estar daquela maneira com minha irmã, ainda mais por ela estar vestida com uma camisola de renda absurdamente provocativa. Eu precisava me conter, mas quem disse que meu corpo me obedecia? Sem conseguir me controlar, minhas mãos iam para suas coxas macias enquanto nos beijávamos. Ela inúmeras vezes ameaçou me expulsar do quarto, então eu recuava, mas alguns minutos depois tudo se repetia. E assim foi a nossa noite, com tapinhas de repreensão e muitos beijos calorosos.

Agora eu estou aqui, deitado de conchinha, abraçado a minha irmã que dorme serenamente, e até mesmo dormindo ela é encantadora. Como eu pude ser tão cego assim durante todos esses anos? Como não havia notado antes o quão linda ela é? A felicidade esteve sempre ao meu lado, mas só agora eu consegui notá-la.

- Bom dia, flor do dia! – Disse depositando suaves beijos no seu pescoço assim que percebi que ela estava despertando.

- Bom dia, Max – Phoebe virou o rosto que ficou de frente com o meu e depositou um selinho no meu lábio - Está na hora de você partir- Ela vez uma carinha triste enquanto tentava se desvencilhar dos meus braços, mas eu não iria permitir aquilo.

Com a vantagem de meus braços ainda estavam em volta dela, fiz com que se deitasse na cama e coloquei todo o meu corpo sobre o seu.

- Eu só vou sair daqui depois que você me der um bom dia decente – Falei aproximando nossas bocas. Ela até tentou dizer alguma coisa, mas desistiu assim que nossos lábios se encontraram.

O beijo começou calmo, mas foi se aprofundando até chegar ao ponto de Phoebe pedir passagem com a sua língua, ela nunca tinha feito isso antes e aquilo me deixou louco. Cedi ao seu pedido prontamente e debrucei ainda mais o meu corpo sobre o dela. Minha mão boba começou a acariciar sua coxa, e dessa vez, para minha felicidade, minha irmã não a tirou dali, muito pelo contrário, ela retribuiu meu gesto, alisando meu abdômen. Phoebe estava se soltando, e eu, enlouquecendo com aquilo. Meu instinto selvagem gritava, então decidi avançar um pouco o sinal apertando sua coxa bem próximo ao seu bumbum. Um gemido saiu de sua garganta e isso foi só o que precisou para que meu amiguinho ali em baixo desse sinal de vida.

Já com meu autocontrole jogado no espaço, e sem pensar em qual seria a reação de Phoebe, flexionei minha virilha na sua, e para minha total surpresa e desespero, minha irmã levantou seu quadril juntando assim ainda mais nossos corpos. O que ela queria com aquilo, me levar de vez para a perdição?

Eu não sei o que tinha dado nela, só sei que precisávamos parar antes que fosse tarde demais. Eu tentei desacelerar nossos beijos que estavam cada vez mais intensos, mas aquela garota malvada não permitia, muito pelo contrário, ela me puxava cada vez para mais perto de si. Meu membro pulsava dentro da minha bermuda e por instinto comecei a me mover em cima dela. Outro gemido e unhas arranhando minhas costas, esse era o cenário em que estávamos nesse momento.

- Eu preciso saber até aonde você me permiti ir, Phoebe – Falei sem fôlego enquanto intercalava meus beijos entre a boca e o pescoço dela. Um lado meu implorava para que ela pedisse para pararmos ali, já o outro gritava de desejo para que continuássemos.

Vamos nos permitirOnde histórias criam vida. Descubra agora