16 - A perseguição ao Kobold

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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

SECRETARIA DE CULTURA

FUNDAÇÃO PEDRO CALMON - CENTRO DE MEMÓRIA E ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

PROJETO: AS NORNAS E O CANDELABRO VARA SETE

CATEGORIA: LIVRO E LEITURA CLASSIFICAÇÃO Nº 43

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Em Vassbothdalen a tropa de Dagrun notaram um Kobold com um grande objeto nas mãos que estava sendo perseguido por dois Goblins, quando repentinamente apareceu o Troll.

– Mas é um Troll!

– Sim Roll, vamos nos esconder! – Acenou Dagrum para que todos se abaixassem.

Os Goblins começaram a travar uma grande batalha com o Troll. O gigante conseguiu bloquear a passagem do Kobold, que não via outra alternativa senão enfrentar o Troll. A luta entre os três era mortal, os anões estavam preparados com as lanças Gungnir. Dagrun fez um enorme barulho para distrair o Troll, enquanto Roll atirou a lança, ferindo o gigante. Ferido, o Troll deixaram os Goblins escapararem. Dagrun, então, posicionou o grupo e armou uma cilada para capturar o Kobold, enquanto o Troll urrava de dor.

Os Goblins ao perceberem a presença dos anões, trataram de fugir para o meio do Vale. A cilada armada pelos anões teve êxito, o Kobold tinha sido capturado pela tropa de Dagrun.

Arvídio, que temia ser seguido pelos humanos por ter sido visto na casa de Harald, corria por dentro do vale, desesperadamente, para pegar o início do Jullebukk. Ao escutar o grito do Troll, o anão achou que não conseguiria chegar até a Colina dos Homens Pequenos.

Arvídio não foi visto pelo grupo de Dagrun que havia desviado a sua rota para a captura do Kobold. Porém, o Troll que tinha sido ferido por uma lança Gungnir viu o anão passar, bem perto dele. Arvídio só percebeu um enorme vulto pela mata.

O mentor espiritual dos anões, tinha uma grande afeição por Finn IV, ele julgava que não existia na Colina dos Homens Pequenos, nenhum com a mesma capacidade e inteligência de Trevor para conduzir os destinos do seu povo. Arvídio conhecia a ambição de Albin em querer o poder de Trevor a qualquer custo após a perda da visão do líder. Arvídio, todavia, alimentava a esperança de poder recuperar a visão de Trevor, roubando o Candelabro Sagrado da igreja.

– Mistiltein! Mistiltein!

Eram os gritos de Erle jogando raios em direção de Arvídio. Os raios faziam estrondos e eram acompanhados de um enorme clarão na mata, muito parecidos com os que ele tinha visto em Talvik.

O anão foi pego de surpresa pela presença da bruxa, mas estava esperançoso em conseguir escapar, pois já se encontrava bem próximo do portão de entrada da Colina dos Homens Pequenos.

– Mistiltein! Mistiltein!

Dagrun e o seu grupo, em posse do Kobold, escutaram os gritos de Erle. Sem entender o que estava se passando no meio de Vassbothdalen, os anões se esconderam, abafando a boca do Kobold.

– Este infeliz deve ter roubado de Erle esta peça. Agora ela está furiosa. Vamos ficar quietos e atentos.

Os olhos do Kobold estavam arregalados de medo. Os anões prepararam as lanças Gungnir e cuidadosamente se postaram na posição de ataque, caso Erle aparecesse. Passados alguns minutos, perceberam que aqueles gritos não eram para eles.

– Quem será que a bruxa estava atacando? – Perguntou–se Dagrun.

Os anões se entreolharam e perceberam uma gosma estranha nas árvores, pois um esquilo acabava de se prender nela e estava se debatendo. Mais adiante, eles só escutavam os gritos "Mistiltein", de Erle. Avistaram Arvídio tentando se esconder e partiram em defesa do amigo e da de sua cidade.

As Nornas  - O Candelabro Vara SeteOnde histórias criam vida. Descubra agora