🔥Capítulo 1🔥

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Quando eu era "criança ", costumavam ter pena de min. Hoje em dia eu ainda vejo olhares cheios de pena recair sobre min.

Pena.

O pior sentimento que o ser humano pode sentir. Eu já me deparei com esse sentimento diversas vezes. Mais ele nunca veio de min.

Pena ou compaixão, tanto faz, eu nunca senti.

Já vir várias pessoas sentir por min.

Eu vejo  várias pessoas sentir por min.

Devo ficar comovido?

Consertesa não!

Na verdade eu sempre rir bastante, e eu ainda faço.

Era e é engraçado ver olhares cheio de pena sobre min.

Olhares sobre min.

Olhres recaiam cheio de pena sobre min.

E depois recaiam cheio de medo.

E eu sempre rio com isso, todos sempre olham para min e ver um pobre coitado, fodido pela vida.

Mais a verdade é que eu sempre fodi muitas delas.

E sempre foi tão gostoso de sentir o medo exalar de cada um, chega a ser excitante.

Todas as quelas famílias que chegaram a me abrigar.

Todas as quelas vadias que esperavam ansiosamente eu as chamar de mamãe.

"Bem vindo a sua nova família querido"

"Não irei le forçar a nada. Mais se quiser pode me chamar de mamãe "

" você um menininho muito lindo, e esperto"

Oh,nem suspeitavam o quanto.

E quando suspeitavam já era tarde de mais.

Por onde passei, e por onde passo, o caos e a escuridão saltitam atrás de min.

Em forma  de criança,de alfanato para alfanato.

Em forma adulta, de abrigo para abrigo.

Eu nunca vou atrás deles, eles sempres vem atrás de min.

Sempre se comovem com o meu belo rostinho esculpido pela escuridão.

E eu sempre os levo a escuridão.

E dessa vez não foi diferente.

Quando cheguei a Seul, procurei um lugar para continuar meu trabalho  aqui, e então eu encontrei o abrigo "luz ".

Onde as doces pessoas que ajudam esse abrigo com tudo que as pessoas daqui precisam, se  encantaram com a minha pessoa.

E depois de alguns meses já me convidaram para morar em sua casa.

Querem ser minha familia.

Quão ingênuo essas pessoas podem ser para oferecer um lar para uma pessoa praticamente estranha? 

Oh, Mais eu não estou reclamando, claro que não.

Assim até facilitam as coisas!

A senhora e senhor Park,  me ofereceram um lar, e eu aceitei de bom grado!

Não que eu não tenho como me manter.

Na verdade eu posso ter tudo.

Eu posso morar em uma mansão, eu posso tudo.

Mais assim não teria graça. Eu adoro fazer esse papel de pobre coitado.

Sempre funcionou, sempre funciona, e dessa vez funcionou mais rápido do que eu pensei.

E aqui estou eu,prestes a conhecer meu novo irmãozinho.

Meus novos mamães e papais saíram para resolver algumas coisas. E eu estou sozinho, já que meu irmãozinho sai as 7:00 da manhã, e chega as 7:00 da noite.

Ah, eu estou tão animado!

Nada como um passa tempo, antes do circo pegar fogo.

Posso sentir meu estômago revirar.

Mais eu acho que é fome.

Melhor ir a cozinha fazer um lanche.

[...]

Já com um sanduíche preparado e em belo copo de refrigerante, guardo os ingredientes que precisei para fazer minha refeição, na geladeira.

Quando termino de fechar a porta da geladeira, sinto alguém me observando.

— oh, você deve ser Jeon Jungkook. — sorrir o loiro que acabou de chegar.

Olá irmãozinho.

— e você deve ser Park Jimin. — constato dando uma mordida no sanduíche.

— prazer finalmente te conhecer Jungkook. — fala o loiro se aproximando.

— o prazer é todo meu. — murmuro após engolir o pedaço de sanduíche a qual mordi. 

— espero que goste de morar conosco. Eu estava ansioso para conhecer o Jeon Jungkook que meus pais tanto falavam. — fala o loiro se sentando em um banquinho de frente para o balcão americano a qual eu estava sentado.

Sabe eu gostei dessa casa, é diferente das tradicionais casas coreanas.

— ah, e eles falavam bem de min? — pergunto fingindo interesse.

— oh, sim — o loiro solta uma breve risada. — era Jungkook para cá, Jungkook para lá, o dia todo. — sorrir ao terminar a frase.

Eu apenas o mastiguei mais um pedaço do meu sanduíche, encarando o loiro, que pareceu ficar sem jeito.

— então... Eu vou tomar um banho e descansar, você já parece a vontade, mais se precisar de algo não hesite em me chamar. — me mostra um sorriso logo me dando as costas para seguir seu caminho.

Antes dele seguir em frente,  ele para ao ouvir minha reposta.

— oh, eu não irei hesitar.

E ele sai, me deixando sozinho com meu lanche.

— com toda certeza eu não irei hesitar, querido irmãozinho.   

O herdeiro de Lúcifer  Onde histórias criam vida. Descubra agora