Por; Eduarda ✨
Fui ao banheiro para não chorar ali na frente de todo mundo. Minha vida era uma merda mesmo.
Eu amo meu pai, mas me obrigar a fazer isso para mim é tortura.
Eu odiava administração e só fiz para agrada-lo e para piorar ainda irei passar anos enfurnada naquela empresa.
Respirei fundo e sequei a lágrima que tinha caído.
Sair do banheiro e de longe podia ver os meninos a qual meu pai chamou para se juntar a gente.
O sorriso presunçoso do tal Diogo me fazia pensar que ele era o "bam bam" daquela empresa, eu esperava que não, odiava julgar as pessoas pela aparência e dizia isso sempre já que as pessoas faziam isso comigo.
Eles eram bonitos, não só ele como a maioria dos homens que habitavam aquela empresa.
Eu nunca tive um namorado na vida, mas também não era nenhuma abobada que nunca tinha beijado.
Sempre tive uns "rolinhos" mas não era nada sério, os meninos, como sempre, chegavam por interesse, nunca por quê realmente gostavam de mim.
Tudo na minha vida eu pensava antes de fazer ou falar, e uma coisa que muito me tira a dúvida era saber até que ponto as pessoas iriam por dinheiro.
Amor supera um pedaço de papel?
Claro que é bom, e ajuda e muito, mas... até que ponto o ser humano vai!?
Parei de olhar igual uma "demente" para aquele povo e subir para o meu quarto.
Tirei os saltos e pus minhas havaianas, eu não iria descer mais.
Pensei em ligar a tv para me distrair mas preferir descansar, preparar meu psicológico de agora para a semana que iniciará.
⏰ 07h26 da manhã ⏰
Hoje era o dia, respirei fundo e levantei, não tinha mais jeito e se fosse para fazer, que fosse bem feito.
Fui pro banheiro e fiz minhas necessidades, tomei um banho longo.
Sair indo para aquele closet imenso e comecei a me arrumar.
Nisso tudo uma coisa meu pai com muito custo concordou comigo, eu iria trabalhar do jeito que eu queria.
Eu gostava de me sentir bem e confortável e não medir esforços para bater de frente com ele e conseguir pelo menos isso.
Coloquei um vestido tubinho, cinza, um tênis branco e para complementar um brinco onde uma das pedrarias era da empresa.
Desci e fui direto para a cozinha.
Assim que meu pai me viu sorriu, já eu, forcei um sorriso.
Marcos: Bom dia, minha filha.
Flávia: Bom dia, meu amor.
Eduarda: Bom dia! - Dei um beijo na bochecha deles e me sentei.
Comecei a comer e meu pai a me orientar sobre hoje.
Marcos: Mandei fazer uma sala para você no mesmo andar que o meu, la eu irei lhe explicar onde fica o setor de cada um, a produção você já sabe que fica nos fundos, é tudo muito simples e nada que você já não saiba.
Eduarda: Tá bom
Terminei e respirei fundo me levantando, meu pai subiu para pegar sua pasta e minha mãe se levantou também e veio até a mim.
Flávia: Fica calma que vai dar tudo certo, qualquer coisa você me liga, aquela empresa também é minha e eu também tenho autoridade sobre todos ali, até sobre seu pai. - Disse e eu ri.
Eduarda: Pode deixar
Flávia: Amo você.
Eduarda: Também mãe.
Marcos: Vamos? - Assenti me desprendendo dela e entrei no carro, Leonardo, nosso motorista levaria a gente.
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Separados por um andar
TeenfikceUm andar pode separar duas pessoas, mais nunca dois corações;