— Você gosta de pudim?
Eram duas da madrugada; Beto estava só de cueca e Cris passou os olhos pelas coxas brancas e sem graças dele.
— Pudim?
Ele se escorou na porta e esfregou os olhos com os dedos.
Cris assistia a confusão dele enquanto ria por dentro; ela usava uma camisola fina que escorregava pelo seu corpo.— É, Beto. Aquele troço de comer. É sobremesa que fala?
Beto riu pelo nariz e se tocou que o seu Pudim não podia aparecer ali.
Ele fechou a porta e se aproximou de Cris.— Você fez?
— Eu fiz.
Ela o puxou para dentro do 33 e deixou de lado quaisquer pensamentos sobre rejeição.
Ela achava que Beto era tímido e sabia que ele nunca tomaria uma atitude.Então Cris tomou.
Ela colocou as mãos dele na sua cintura; Beto apertou o corpo dela contra o dele e quase pôde sentir a pele de Cris através da camisola que subiu um pouco com suas mãos ali.Cris aproveitou a aproximação e o beijou com toda vontade do mundo. Ela adorou cada segundo daquele beijo desajeitado e quis mais.
Beto não levava muito jeito para a coisa, mas Cris parecia bem experimente.
Ela tomou o controle da situação quando era preciso, mas também sabia deixar que Beto explorasse o que sabia fazer.Ele estava nervoso, talvez estivesse tremendo. Mas a única coisa que pensava era no corpo de Cris contra o seu.
Quando seu corpo todo relaxou que ele foi se dar conta de que estava na cama de Cristina.
Ela estava sorrindo e sua franja se encontrava bagunçada; era a primeira vez que Beto a via assim.— Eu amo o Pudim.
— É o meu doce favorito.
— Não. — Beto virou o rosto para ela. Cris era tão linda e ela devia saber logo. — Eu amo o meu gato.
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Amor felino.
Short Story🐾Beto havia desistido do amor; se aceitou como fracassado e dedicou tudo à Pudim. E não, ele não era obcecado por doces e sim por seu gato, que era a sua única companhia nessa vida chata. Mas achava que precisava de mais; seu coração pedia por u...