Em um lugar onde á magia se torna em vida,vivia uma garotinha Meleine de nove anos,e seu pai Mino,morando perto de uma montanha rochosa.
Lá fora tinham um coelho de estimação blier,e um jardim que chamam de malie.
Meleine acorda bem animada,e diz:
-Blieeeeeer,vem cá.
Blier passa pela porta como um gato-ajato e pula nos braços de meleine.
Mino,ainda cansado e com muito sono,continua na cama,e meleine o acorda,dizendo:
-Papaiiii,levanta você me prometeu levanta!
Mino prometeu levá-la ao bosque,e contar o segredo da montanha rochosa.
Após o café da manhã,partem pela floresta em uma trilha até um precipício,e admirando à paisagem,Mino diz:
-Filha,aqui é onde todas as coisas maravilhosas acontecem,onde pode fazer seus pedidos e esperar eles se realizarem,faça um pedido em seu coração,e espere paciente.
E sua filha meleine,diz:
-Sim papai,já fiz os meus pedidos,o que você pediu papai?
E seu pai,diz:
-filha,já fiz meus pedidos à muitos anos atrás,e todos se realizaram!
Meleine,novamente pergunta:
-O que acontece se você me contar papai?
Seu pai,diz:
‘Tá vendo lá no fim do horizonte,vivem coisas que jamais podem chegar aqui,por isso que não podemos contar nossos pedidos à ninguém,nem mesmo a mim!
Meleine,diz:
-Papai,são só pedidos.
Mino-Não filha,se você conta para alguém,aqui onde vivemos tudo acontecerá ao contrário,onde você pede luz,se torna escuridão.
Meleine-Mesmo assim papai,não entendo,então você pediu pra existir,onde estamos?
Mino-Até isso não posso te falar filha.
Meleine continua com aquele pensamento de que,as palavras não tinham poder,e onde vivem são apenas os dois.
E pergunta:
-Papai,existem outros como nós?
Mino-Sim filha.
Meleine-Onde elas estão papai?
Mino-Estão do outro lado,e não tem como eles virem até aqui,e não tem como a gente ir até lá.
Meleine:E se nós dois formos juntos papai,a gente protege um ao outro.
Mino:Não é tão fácil filha,não é só a escuridão no montanha.
Meleine-O que papai.
Mino-Tem coisas no meio da escuridão,não tem como sobreviver,é uma escuridão e podemos esperar qualquer coisa.
Meleine-Papai!
Mino,fala filha.
Meleine-Sem querer,eu vi as suas anotações e vi os desenhos das aquelas coisas,prometo não mexer mais.
Mino-Um dia,eu queria que você descobrisse onde estamos filha,e entender o que são aquelas coisas lá fora.
Meleine-Papai o que são aquelas coisas que você chama de melvir?
Mino-São criaturas que vivem na escuridão,e elas fariam de tudo,para confundir sua mente,e deixar você preso lá,para sempre.
Meleine-E quem criou elas papai?
Mjno-A escuridãojá estava aqui antes de nós filha
.
Meleine-E se a gente passar pela escuridão,o que trem do outro lado papai.
Mino-A mesma paisagem,que a nossa,só que do outro lado,essa paisagem não tem fim filha.
Meleine-Papai,eu vi umas fotos,é a minha mãe?
Mino-Sim filha,você puxou a beleza dela,sempre que olho seu rostinho,me lembro dela.
Meleine-Onde ela está papai?
Mino-Outra hora,filha.
Meleine-porque não agora?
Mino-temos que colher o almoço filha,só se você não tiver com fome.
Meleine-Papai estou sim,vamos colher.
Mino-O que você acha minha filha,cenoura,ou aipim.
Meleine-aipim.
Mino-Couve flor,ou abóbora?
Meleine-Couve papai.
Mino-Então vamos fazer nosso almoço que tô com muita fome.
Meleine-Papai,como que você pega o sal.
Mino-lembra da praia salgada,que fomos filha?
Meleine-Aquela que eu bebi a água e passei mau?sim papai.
Mino-Então,aquela água salgada,consigo o sal,pego uma panela,coloco a água da praia,e coloco fogo em baixo da panela.
Meleine-Uma dúvida papai.
Mino-Qual filha.
Meleine-faz tempo que eu não fui com você papai,tem muito tempo,me leva.
Mino-Filha daqueles tempos,era seguro,e hoje se tornou um pouco perigoso.
Meleine-A escuridão?
Mino-Sim filha,aos poucos ela vai consumindo o horizonte,e não vai demorar para chegar até a nossa praia.
Meleine-E se chegar aqui em casa papai o que faremos?
Mino-Teremos que fugir filha.
Meleine-para onde?
Mino-qualquer lugar que seja seguro pra nós dois.
Meleine-papai,onde está minha mãe?você quase nunca fala dela,como ela se chamava?
Mino-se chamava Sila.
Meleine-continua a história papai.
Mino-eu terei que falar do início,então vou te contar.
Meleine-desde o começo papai?
Mino-sim,do dia que a conheci .
Meleine-Ta bem.
Mino-nós morávamos em um bosque,e o ar era agradável,eu morava com minhas irmãs e minha mãe,tinha apenas 17 anos,meu pai,teve que ir para uma guerra,para defender as muralhas que impediam a escuridão de entrar em nossos lares,e eu sempre ajudava minha mãe,meu pai nunca permitiu que eu fosse à guerra juntos,éramos em cem famílias,e dessas cem famílias,todos os homens que tinham de dezoito e cinquenta anos,tinham que ir para as muralhas defender todas as mulheres e crianças das criaturas.E meu pai voltava pra casa cada vez mais machucado,e teve uma vez que ele quase morreu.
Meleine-Nossa papai,continua.
Mino-eu,minhas irmãs e minha mãe decidimos que ele não iria mais para a muralha,e sabíamos que uma hora ou outra teríamos que fugir,ir embora enquanto tínhamos tempo,e não o fizemos,continuaram a luta,e chegou a hora em que meu pai não podia ir para a guerra,e eu três dias antes de fazer dezoito anos,fui para a guerra em seu lugar tínhamos leis,todos só homens,deveriam jurar a honra de proteger uma mulher na guerra,ela sendo guerreira ou não,todos devem fazer sua proteção,pedi à minha mãe que o levasse,que ela teria que fugir da nossa casa e ir o mais longe possível com minhas irmãs,e foi isso que elas fizerem,insistiram para que eu fugisse,e eu sabia que não iríamos longe,fiquei para a guerra,a escuridão ultrapassou à muralha,e tinham mais de cem homens e não conseguimos conter toda aquela coisa escura,em que o fogo mau pode mostrar o caminho,e em meio aqueles homens,lutando tinha uma mulher,percebi quando o cabelo amarrado se desfez,e mau podíamos proteger à nós mesmos,e uma criatura ia tirar a vida dela e eu a defendi,e não sabíamos para onde seguir,e percebemos uma coisa.
Meleine-O que papai?
Mino-aquelas criaturas só podiam nos pegar se fizéssemos barulho e ficássemos no mesmo lugar,aquelas criaturas não enxergam nem ouvem,alguma coisa em nós as atraia,e enquanto não entendíamos,protegemos um ao outro,até que descobrimos,que elas nos encontram pelo nosso suor,e quanto mais medo você tem,mais forte elas ficam e não adiantaria fugir,você tem que lutar pela sua sobrevivência.E quanto mais escuro ficava,mais perigoso,então nós escondemos,e ali dentro sussurramos,e eu disse:
-o que você faz por aqui?é muito perigoso para uma mulher,como você se chama?Diga-me
Sila-chamo Sila,e não sou só uma mulher,eu sempre fui guerreira,não preciso que uma criança como você se sinta no direito de mandar em mim.
Meleine- papai você é assim comigo,já tô grandinha.
Mino-não está nem perto filha,ainda tenho que te proteger.
Meleine-continua papai.
Mino-eu e Sila,tínhamos que sair e ir embora,já que descobrimos à fraqueza daquelas criaturas poderíamos vencer na guerra.Então pegamos uma tocha,acendemos um fogo,e atraídos pelo cheiro,podemos sair,e precisamos urgente de algo que emcobrisse o nosso suor,tinham umas plantas de cheiro,como alho,pimentão e coentro,e funcionou,não conseguimos ver muito,e quando estávamos enxergando à luz,percebemos que estávamos no lado errado,e se a gente voltar por onde viemos morreremos.Estavamos nos afastando da escuridão e de alguma forma,sua mãe foi envolvida em uma luz azul forte,e começou a falar palavras incompreensíveis,e ficou na cabeça como uma memória,a peguei nos meus braços e procurei um lugar seguro para que ela pudesse recuperar suas forças.
Meleine-eu nasci dessa magia papai?
Mino-não filha,mas faz parte dela.
Meleine-continua papai.
Mino-Filha,está muito tarde,vamos para casa,e amanhã a gente volta.
E meleine não conseguia dormir,imaginava como seria a mãe dela,e o seu pai foi ao seu quarto,e mostrou o rosto de sua mãe,e novamente diz:
Mino-ela era à sua cara filha,sempre vou ter orgulho de ser seu pai,e eu farei de tudo o que for preciso para te proteger,te amo muito minha filha.
Meleine-ela é muito linda papai,eu queria poder ter conhecido minha mãe,o que aconteceu com ela papai?
Mino-amanhã minha princesinha,boa noite.
Dia seguinte,meleine acorda,e novamente grita:
Meleine-bliiiiiiiiiiiier,vem cá.
E novamente vem o blier como um gato-ajato,e pula em sua cama.
Meleine dessa vez é quem passa o café da manhã,e enquanto seu pai dorme,fica pensando em como todas as coisas acontecem,se analisando do pé a cabeça,começa a se sentir presa dentro de si mesma,como coisas que poderia fazer,e sabe que dependendo do que for jamais permitiria.Mino não acorda e meleine,vai até seu quarto,para acordá-lo:
-papai?papai?Bom dia meu dorminhoco preferidooooo?
Mino-bom dia,meu pingo de gente.
Meleine-quem papai?
Mino-você minha querida.
Meleine-Papai,o café da manhã tá pronto.
Mino-certo pequena,estou indo.
Mino-o que temos hoje,bolinho,e chá.
Meleine-sim papai!vamos voltar ao bosque.
Mino-vamos fazer o que agora?
Meleine-colher o almoço.
No caminho...
Meleine-Papai não conheço este caminho.
Mino-já está na hora de você conhecer muitas das maravilhas deste lugar filha,e saber dar valor à elas.
Meleine-A minha mãe já veio aqui papai?
Mino-Sim,é o lugar que ela mais amava,e ela pediu,que um dia viessemos aqui,trazer você.
Meleine-Papai,quer dizer que eu tenho um propósito.
Mino-sim filha,e você vai ter que descobrir sozinha,enquanto esse dia não chega,eu vou cuidar de você,porque eu amo você,e vou honrar a promessa que fiz a sua mãe.
Meleine-o que houve com a minha mãe?
Mino-calma filha,antes de tudo,tenho que te preparar para o que está por vir.
Meleine-eu vou ter que lutar papai?
Mino-sim filha,você é a luz que vai brilhar quando a escuridão chegar aqui em casa.
Meleine-papai continua,de onde paramos ontem.
Mino-sua mãe sempre foi prudente filha,antes de tomar uma decisão,ela pensava mil vezes antes de fazer,sempre cautelosa.
Meleine-Mais papai,se ela foi prudente,porque ela não está aqui com a gente.
Mino-calma filha,você entenderá tudo.
E quando encontrei um lugar seguro,ela ainda sussurava palavras,que diziam:
-faça 4 pedidos e eles se realizarão.
Mino-Repetiu várias e várias vezes,até que fiz o primeiro pedido,pedi para que a escuridão ficassem longe da gente,e funcionou,a escuridão se afastou.E sua mãe diz:
Sila-O que houve?quem é você?
Mino-me chamo minory,estava na guerra,vivo você lutando,e tive que seguir a lei.
Sila-eu não pedi sua ajuda.
Mino-só segui meu dever.
Sila-onde estamos?
Mino-em um lugar seguro,as Melvir não poderam chegar aqui.
Santer-porque não?
Mino-fiz um pedido,enquanto a escuridão ia nós pegar,você me disse para fazer 4 pedidos,pedi para que a escuridão nós alcansassem,e funcionou,ela não pode atravessar pela praia.
Sila-não acredito que estou ouvindo isso,a quanto tempo estamos aqui?
Mino-você durmiu por quase oito horas.
Sila- olha,atrás de você,a escuridão está vindo,o que faremos,não temos nada para lutar.
Emeline e Mino vão para casa.
Mino:o que temos hoje,couve flor,beterraba e repolho com mandioca.
Meleine-o que é mandioca papai?
Mino-o mesmo que aipim.
Emeline-antes que o nosso almoço não fica pronto,continua a história.
Mino-ainda tinha três pedidos,e novamente pedi para que a escuridão ficassem longe de nós,e assim foi feito,a escuridão ficou longe.Estávamos com muita fome,e conseguimos ver árvores com frutos,a maior de todas era um pé de manga,e um pé de Coco,avistei um pé de puça,matamos nossa fome,e fomos conversar,estávamos na direção errada,tentamos bolar uma estratégia para sobreviver,e sua mãe diz:
Sila-Já que os melvir não podem enxergar nem ouvir,porque aquelas criaturas não vem até aqui?
Mino-porque elas fazem parte da escuridão,como são muitas criaturas elas são perigosas,elas exalam aquela névoa negra.
Sila-O que faremos agora.
Mino continua...
Mino- não sabíamos o que fazer a partir dali,e tentando ir atrás de respostas,e saber o motivo desses pedidos e a luz azul,fomos até o bosque,e lá de cima vimos as trevas,e aquelas massas escuras ao chão,estavam nós cercando,e olhando para os dois lados,percebemos que estávamos presos presos em uma ilha,e as trevas nos rodeava.
E na ilha,tínhamos que nos proteger,tanta beleza,podia ter alguma coisa perigosa,construimos uma cabana,no alto de uma árvore,era mais seguro.Mesmo escurecendo pouco,escutavam um barulho lá embaixo,alguma coisa correndo em volta da árvore que construímos nosso esconderijo,não podíamos deixar de ver o que era para que se subir,nos proteger,olhamos para baixo,e vimos um bichinho,com a pata presa,e descemos para soltar sua pata,e percebemos que não era só um coelho preso,ele caiu em uma armadilha.E começamos a pensar,aquilo era uma corda,e não sabíamos quem o estaria caçando.O sol nunca se vai,só escureceu pouco,demos um nome ao coelho,blier.Assim que amanheceu fomos entrar na floresta,para ver o que encontraria,e só víamos pegadas,que davam dois dos nossos pés,encontramos uma toca,e dentro dela encontramos desenhos,e sinais de que essa ilha não era segura,e que estávamos desprotegidos,por ter um melvir,o pior de todos,um que pode ficar nas trevas e na luz,e nos perguntamos,como seria aquela criatura,e o tamanho dela.
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Luzes de Farol
FantasyConta a história de um pai,mino,e sua filha meleine de nove anos,presos em uma ilha,onde unem força e conhecimento para lidar contra uma força obscura.