Cap. 11- Turbulências

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No mesmo dia as 19:11h da noite...

Millie P.O.V.

Checava o celular de minuto em minuto. Já haviam se passado quase duas horas e nada de Finn responder minhas mensagens, estava estupidamente preocupada.

Lembrei-me da vez em que Jack disse que Finn costumava se isolar quando estava em meio a uma crise.

Certo, mais porque aquele homem causaria isso nele? Quem diabos ele era? Seu pai ou algum famíliar são as opções mais lógicas que me vêem a cabeça afinal a autoridade que ele teve sobre Finn entregava isso.

Chequei uma última vez o celular e como o esperado nada de respostas mais dessa vez ele tinha as visualizado, possivelmente pelas minhas insistentes 5 ligações nos últimos 20 minutos.

Enviei a quarta mensagem da noite para ele e fiz o que dizia nela.

Chamei um uber e em 10 minutos estava batendo a porta de Finn, não demorou e Mary mãe do mesmo já abria a porta para mim. A mesma me comprimentou com um abraço e pediu para que eu entrasse.

- Eu só vim entregar isso a Finn. - Levantei o seu skate e boné em cada mão, ao sair de casa lembrei-me que isso poderia ser uma boa desculpa ao seus pais para ir vê-lo.

- Ele esqueceu comigo hoje a tarde... ele está ai? - Disse olhando em direção as escadas que levava ao andar de cima.

- Está querida, más... - Mary coçou a nuca e suspirou - Ele está no quarto desde que chegou e disse que queria ficar sozinho então não sei se é uma...

Ao que parecia Mary estava pronta para negar o contato com o seu filho, simplesmente a ignorei, assenti e agradeci antes mesmo de deixa-la terminar a frase, sorri gentil para ela que retribuiu com um sorriso amarelo e subi correndo pelas escadas.

- O quarto dele fica...? - Freie assim que cheguei ao topo das escadas e girei meus calcanhares me voltando para a mais velha novamente.

- Segundo quarto do corredor a direta.

Segui a fácil instrução recebida e bati a porta do quarto de Finn. Esperei um momento e não tive resposta. O chamei outra vez mais dessa o chamei com a voz.

- Finn, sou eu, a Millie.

Voltei a esperar cerca de um minuto e novamente sem reposta, suspirei e bati a porta outra vez.

- Você sabe que eu não vou sair daqui antes de falar com você não é?

Ao fechar a boca pude escutar o barulho da chave e logo depois maçaneta girou, Finn abriu a porta para mim e se dirigiu até a janela de seu quarto.

Entrei, fechei a porta atrás de mim, deixei seu Skate e boné no canto próximo a cama e caminhei até ele parando ao seu lado. Me encostei na parede e por um momento fiquei apenas observando-o, não sabia por onde começar, não poderia disparar um "quem era aquele homem porque você está com essa cara de quem chupou limão e desde quando fuma ".

O observei. Seus cabelos estavam com mais volume do que o normal e alguns cachos rebeldes caiam sobre seu rosto abaixado. Ele estava inclinado sob a janela, tinha um cigarro aceso entre os dedos e usava apenas vestido com uma calça jeans.

- Como você está? - Começei pela pergunta mais óbvia que me veio em mente.

Como já imaginava não ganhei uma resposta, apenas um suspiro.
Balancei negativamente a cabeça para mim mesma e toquei em seu ombro, finalmente ele direcionou seu olhar para mim e arrumou sua postura ficando frente a frente.

Dei um passo a frente e fiquei na ponta do pé ao enlaçar seu pescoço e o puxar para um abraço demorado, Finn enterrou sua cabeça em meu pescoço e pude sentir sua respiração pesada ali. Ao resfazemos o abraço deixei um beijo em sua bochecha e peguei o cigarro de sua mão, o precionando em um cinzero que estava no canto da janela e o deixando ali mesmo.

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⏰ Última atualização: Dec 08, 2019 ⏰

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