HORTÊNCIA CAPÍTULO 4

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HORTÊNCIA CAPÍTULO 4.

A viajem foi longa, mas consegui, foram muitos quilômetros e eu venci nem sei dizer como me sinto.  Pelas coordenadas no mapa estou em frente minha porteira meu novo endereço essa será minha nova casa.

Antes de sair para a estrada passei no hospital e me despedi de todos os funcionários e colegas   meu amigo Hua é claro. Me desejou felicidade e disse que assim que tiver uma folga irá me visitar, então brinquei. -É melhor eu esperar sentada porquê de pé eu irei cansar. Ele revirou os olhos malcriado e disse que eu não tinha jeito, perto da minha mãe eu era uma múmia, mas longe dos olhos dela me tornava uma raposa, eu gostei da comparação as raposas são espertas.

Desço da picape e abro a porteira, volto para o meu carro acelero só um pouquinho e já estou dentro, desço novamente e fecho a porteira.

Fico deslumbrada com a vegetação, olho para o lado e me deparo com uma revoada de maritacas livres, como eu me sinto. A estrada é estreita tomo bastante cuidado não quero causar um acidente no primeiro dia da minha nova vida.

Paro em frente a uma cabana fico a admirando, não consigo conter o riso e lágrimas de emoção brotam dos meus olhos sem sessar. Nem acredito isso é m pequeno pedaço de paraíso, pego meu telefone para ligar para os meus pais.

-Sem sinal, droga, eles vão ficar preocupados, já está tarde amanhã darei um jeito de avisa-los eles que estou bem.
Desso da camionete e levanto o terceiro vaso a onde o antigo dono indicou que estaria a chave. Pego e abro a porta dando Boas-vindas a mim mesma, com um sorriso bobo nos lábios entro com o pé direito.

Vejo tudo bem organizado, arrumado, adentro conhecendo o espaço, um quarto, um banheiro, uma sala pequena, e uma cozinha aconchegante. Tudo muito simples, mas de muito bom gosto, os moveis são todos de madeira envernizados no estilo rústico. Vou até o banheiro dou uma boa conferida, volto ao quarto e jogo sobre cama. Uma crise de riso me toma nervoso ansiedade pelo novo, pareço uma criança, sem acreditar ainda no que está acontecendo.

Tomo um banho para descansar da viagem, visto algo leve entro na cozinha pra preparar algo para comer. Abro os armários conferindo os mantimentos, estão cheios, vou a geladeira está abastecida. O antigo dono tem palavra disse que não precisaria me preocupar com a comida quando chegasse, retorno ao armário pegando um macarrão para cozinhar. Na geladeira encontro os legumes e os vegetais escolho um pimentão vermelho. Enquanto lavo o legume minha mente me traz as palavras da minha mãe dizendo que não sei diferenciar cebolinha de grama.

O pico em pedacinhos e faço um refogado de alho e olho misturando o pimentão, depois do macarrão cozido escorro lavo e coloco o tempero.

  Vou para a sala me sento no sofá pequeno, como ali mesmo, depois da minha refeição feita saio na varanda e fico observando a escuridão a minha volta. Ouço as corujas, vejo muitos vaga-lumes, ouço grilos com o seu cri, cri, até os sapos coaxando no brejo e eu me sinto feliz, era isso o que eu queria eu ansiava com paixão.

Depois de uma hora ali ou mais não sei, me deixei levar pelo cheiro de mato, deslumbrada com o reflexo da lua sobre as árvores entro para dentro e tranco a porta. Amanhã começa minha nova vida, irei a cidade conhecer o lugar.

Deixo a luz de fora acesa e apago as luzes da casa, me deito encostando no travesseiro espero meu sono chegar lentamente sorrateiro e apago.

Acordo no dia seguinte meia perdida e sem saber onde estou, fico um pouco confusa então me dou conta que estou no meu sítio um sorriso se abre nos meus lábios.  Depois de banho tomado vestida passo um café me sirvo com uma xícara grande. Apanho minha bolça as chaves do meu carro e dirijo rumo a cidade.

O Cheiro do pecado completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora