#35

130 12 4
                                    

    A noite já havia chegado estava arrumando minhas coisas, vou ter uma reunião no hospital onde estava mais cedo, estou descendo as escadas vejo meu pai, dou um abraço nele.

    – Como vai minha médica favorita? – ele pergunta.
    – Muito bem, já estou de saída vou ter uma Reunião importante sobre o caso das quintloplas.  
    – Chamaram você?
    – Sim.
    – Isso é bom, vai ajudar muito você na sua carreira parabéns minha menina.
    – Obrigado papai.

   Dou um beijo em seu rosto pego as chaves do carro e vou sair, ligo o rádio começa a tocar ele continua sendo bom, vou cantando junto com a rádio até que ouço meu celular tocar, atendo e coloco no viva voz.

    – Péssima hora para ligar Diane – falo sorrindo.
    – Você pode me dar uma carona? Meu carro quebrou e o Noah não pode me levar.
    – Eu até posso dependendo do lugar.
    – Eu vou para o mesmo lugar que você, estou em uma cafeteira perto da casa dos seus pais.
    – Tá eu estou indo.

    Só a Diane para me fazer sair da minha rota, pelo que eu vejo o hospital é o mesmo a qual eu encontrei o Matt, eu nem acredito que eu o chamei para tomar um café, chego na frente da cafeteria Diane está com uma mochila, ela não mudou nada desde a última vez.

     – Olha como ela não mudou nada – digo sorrindo.
     – Nem você – ela diz – esse caso das quintloplas vai ser o melhor.
     – Vai ser cesária?
     – Sim, bom o seu caso vai ser o melhor, vocês vão separar uma criança da outra.
     – Essas cirurgias são muito complicadas, passei noite em claros para poder ver a melhor forma de operamos.
     – É boa sorte para vocês.

   Assim que chegamos no hospital meu coração acelera, chego na sala vejo todos reunidos, Suzan me encara, o tempo passou e ela ainda continua com essa birra, parece uma criança.
    Depois da reunião eu saio do quarto, acabo encontrando o Matt, ele está com um sorriso em seu rosto, como eu senti saudade desse sorriso, ele me cobra o café.

     – Eu só vou trocar de roupa e já volto me espera aqui.
     – Ok – respondo.

  Pego meu celular e a Suzan esbarra em mim, o mesmo caiu no chão.

     – Qual é o seu problema Suzan? – pergunto.
     – Você é meu problema.
     – Olha Suzan, você tem quê parar de ser mimada, você já é uma mulher deixa de ser criança e para de me perseguir eu nunca fiz nada para você, deixa de

    Ela me encara por alguns segundos se vira e sai andando, menina problemática não demora Matt aparece, vamos até uma cafeteira próxima do hospital, ele está bem diferente de antes.

    – Você decidiu fazer medicina quando? – pergunto curiosa.
    – Bom, depois que eu voltei de Páris eu decidi terminar o curso, eu descobri que eu realmente gostava de medicina.
    – Isso é bom fico feliz, Matt eu queria entender o por quê você fez aquilo comigo?
    – Eu tive medo do que a Suzan  pudesse fazer com você, eu já vi ela fazer várias atrocidades com muitas pessoas.
    – Matheus você deveria confiar mais em mim, eu não tenho medo da Suzan, eu já mais iria baixar a guarda para ela.
    – Eu sei que eu errei, fui covarde em não tentar, mas você é muito importante não poderia deixar a louca da Suzan fazer nada com você, Elô eu não queria perder você.

   Tá não tem como ficar brava com ele, vou aproximando nossos rosto quando meu bip começa apitar, pego na mão e vejo que é as quintloplas.

    – O que foi ? – ele pergunta.
    – Vamos ter que voltar para o hospital.

   No mesmo instante o dele também apita, voltamos para o hospital, já vamos nos arrumar e ir direto para sala de cirurgia.
    Diane começa a fazer a cesária e tira o primeiro bebê, é um menino Já começa a preparação para remoção dele, depois de tirar as outras duas que era menina, vem o mais delicado tirar dos dois que estão grudado um no outro, quando ela tira estamos esperando até que eu falo.

     – Pode entubar e levar para irei neo natal, são muitos novinhos para operar agora.

   Eles assento com a cabeça, vou pegar o prontuário dos bebês e vou monitorar eles fazer o exames.

    – Então? – Matt pergunta – o que acha de sairmos para jantar amanhã?
    – Aqui não Matheus – respondo indo até onde está o resultado.
    – Só me diz sim ou não?
    – Talvez – respondo olhando o resultado – Matt olhos isso.
  
    Ele olha para a ressonância e vemos que os gêmeos divide o mesmo fígado.

    – Ual, vamos ter que dividir o fígado – ele diz animado – precisamos ver a extensão da pele, se vai dar para fechar quando separarmos eles.
    – E o fígado? Você deveria estar preocupado com isso.
    – Eu só preciso saber o tamanho exato do fígado para poder dividir, o fígado pode se regenerar então podemos dividir entre as duas.
     – Ual Matheus – falo – mas precisamos que elas fiquem isoladas, essa cirurgia vai ser como se fosse um transplante.

   Ele me dá um sorriso, saímos da utei e explicarmos a situação para os pais, ele estão nos encarando, eu falo que eles não precisam se preocupar que em poucos dias nos iremos separar os pequenos bebês.
     Alguns dias se passaram hoje é o dia da grande cirurgia, os bebês 4 e 5 pegaram um pouco de peso, então Matt eu decidimos operar, nossa cirurgia ser avaliada por outros médicos que já fizeram separação de gêmeos.

    – Está pronta? – Matheus pergunta.
    – Sim e você?
    – Mais que pronto – ele diz – está tudo pronto podemos começar.

   Minha esquipe está de prontidão caso seja necessário, marcamos o lugar da incisão e começamos a operar, foi bem delicado mas deu tudo certo graças a Deus, separamos as crianças e começamos a reconstruir a lateral do bebê 4 e o abdômen do bebê 5, quando terminamos as pessoas estavam nos encarando.

     – Ual – digo – foi incrível jantar hoje.
     – Matt me dá um sorriso.
    
   Vou para o meu carro, saio de vagar percebo que tem uma BMW me seguindo, dou uma acelerada quando vou fazer a curva, o meu carro sai da pista eu acabo capitando, quando o carro para de capotar eu olhos e percebo que a sangue para todo lado, meus olhos ficam turvos e eu acabo desmaiando.

Diário de uma Garota Cristã 2Onde histórias criam vida. Descubra agora