59. Explique-se enquanto eu quico.

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Boa leitura! Perdoe-me a demora; o ponto de vista é de Jones.

Meu coração estava quase parando, mas dessa vez, não era por estar deixando-a para trás e sim porquê queria o mais rápido possível estar próximo à ela. Já não bastava estar no mesmo ambiente e se contentar em apenas olhá-la pois a aversão dela em relação em mim era muito pior do que eu imaginava.

Passei as mãos nos meus próprios fios, que se encontravam molhados pelo fato de eu ter saído do banho em minutos antes dela ligar para mim; Maggie não estava em casa, o que me permitiu atender sem preocupações.

Andei até o guarda roupa e procurei uma cueca dentre as bagunças que ele continha, assim que achei, tirei a toalha e joguei sobre a cama, vestindo a peça. Em seguida, peguei qualquer roupa que desse para sair e enviei uma mensagem para Betty.

Talvez eu devesse esperar uma mensagem nova da própria, mas estava ansioso demais para tal. Eu já tinha passado tempo demais longe dela, queria o máximo possível poder reconquistar a confiança dela. E sim, isso era errado até de pensar, afinal, eu estava noivo!

Uma parte de mim dizia que eu tinha que contar para Maggie, outra era covarde demais para agir.

Em poucos segundos, meu celular vibrou em minhas mãos. Uma mensagem de Betty. Era como se ela também estivesse esperando uma mensagem e no fim, teria agradecido por não precisar tomar a iniciativa.

Parecíamos dois adolescentes antes do primeiro encontro. As expectativas estavam altas demais, o medo de decepcionar um ao outro, o medo de não beijar bem o suficiente, mas acima de tudo, a adrenalina e excitação correndo pelas veias.

O lugar marcado não era tão longe da minha casa. Sem querer demorar mais um segundo sequer, saí do interior da casa e optei por ir andando.

Em poucos minutos, eu já estava de frente ao local e parecia ser a casa dela. Rezei que não, pois não me controlaria em sair da minha residência para vir aqui todos os dias se fosse da vontade de nós dois. Dei mais dois passos e cheguei até a porta, suspirei fundo e bati duas vezes na porta, esperando que alguém viesse me atender.

Não demorou muito para que ela aparecesse, sua face demonstrava estar em aflição.

- Oi - disse, quebrando o gelo.

- Oi, entra - ela me deu espaço e eu obedeci, entrando na casa.

O silêncio se instalou e quando resolvemos falar, fizemos-o ao mesmo tempo.

Ela esboçou um riso e eu senti meu coração se acalentar.

- Você primeiro - ela disse.

- Não, pode dizer. Não era nada demais, eu só ia elogiar a sua casa - expliquei e continuei olhando ao redor.

Não me espantava a elegância da casa, afinal, era Elizabeth Cooper. Uma Cooper.

- Ah, obrigada - a loira pegou uma mecha de seus fios dourados e pôs atrás da orelha, me fazendo analisá-la e perceber que ela era perfeita demais para parecer real.

- Por nada.

- Eu não vou enrolar - começou a dizer e me guiou até o sofá, para que eu sentasse sob o mesmo e me mantivesse confortável -, chamei-o aqui pois percebi que tenho o direito de uma explicação. Passei cinco anos sem saber a real intenção de você ter feito aquilo, sofri e queria deixar isso tudo para trás.

Engoli em seco, não sabia se estava pronto para dizer a verdade.

Não sabia seque se era seguro falar alguma coisa.

- É tudo tão complicado - comentei, tentando achar palavras certas para dizer uma meia verdade, já que não poderia contar a história por inteiro.

- Seria bom que você começasse do início, menos confuso, sabe? - ela disse e se sentou na poltrona, distante de mim.

O ato só fez com que meu coração começasse a perder as esperanças.

- Bom, tudo começou quando você foi se masturbar no vestiário masculino - comecei cinicamente e a vi revirando os olhos.

Senti saudades de quando esse ato era uma reação do prazer que eu provocava nela.

- Não nesse ponto, isso eu já sei pois foi feito por mim.

- É, eu sei - ri -, eu não te deixei por escolha própria, Elizabeth.

- E pelo que me deixou, então? - perguntou curiosa e me analisou.

- Não sei se posso te dizer tudo - respondi -, eu queria, mas está acima da minha vontade pois não depende só disso. Há alguém mais poderoso que eu, um pobre órfão.

Elizabeth suspirou e levantou-se, andando até à mim.

- Vamos ver se eu consigo te fazer contar. Iremos resolver as coisas do meu jeito, Jones - ela andou um pouco mais e parou em minha frente enquanto eu percorri o seu corpo com o meu olhar - Explique-se enquanto eu quico em você.

Elizabeth disse e abaixou a saia, fazendo-a cair e mostrar a calcinha de renda e retirando a saia com os próprios pés.

Aquela era a minha doce e promíscua Elizabeth.

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achei que tava enrolando demais, mas não sei se fui rápida demais.

enfim, aconteceu 😔❤️ mas tem muito mais coisa vindo por aí, beijos!!!!

deixem suas teorias.

MASTURBATING ৲ bughead ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora