Home, Sweet home

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Chapter 5.

Home, Sweet home

Lar, Doce lar

Point Of View Savannah Montano

O caminho até Flórida foi em um perfeito silêncio. Durante a volta fiquei de fone ouvindo música enquanto lia um livro, e Justin ficou fazendo sei lá o que, já que sentamos bem longe um do outro e não dei atenção alguma para ele.

– Já chegamos – balançou meu ombro, como se eu estivesse dormindo.

– Eu sei. – respondi.

Assim que desço do jatinho, olho o imenso céu azul. É, realmente estávamos de volta, nada como o clima daqui para provar isso.

Entro no carro que está bem a nossa frente no banco do passageiro, enquanto Justin foi dirigindo o mesmo, e novamente, um imenso silêncio pairou. Acho que nem eu, nem ele, estávamos afim de conversar um com o outro.

Depois de um tempo, enormes portões de ferro foram abertos, dando uma ampla mansão bem a nossa frente. Aquilo era: uau! Sem palavras. Assim que o carro estacionou, Justin retirou o cinto e bateu a porta a fechando. Não dirigiu uma palavra se quer até mim, que garoto mais insuportável.

– Poderia avisar que chegamos – pego minha mala olhando em volta. Sua casa era enorme, maior que a minha, bem maior eu diria.

– Você não é cega. – ele diz num tom arrogante e óbvio.

– Mora sozinho aqui, ou com sua família? – pergunto tentando colher informação.

– Não tenho família. – responde ríspido.

Hoje ele estava atacado.

O segui vendo um imenso jardim, seguido por um chafariz que jorrava água e diversos arbustos bem cortados. A grama chegava a ser como de um filme de tão verde e bem cuidada.

Justin parou em frente à uma enorme porta de madeira, seguido por janelas de vidro ao redor de toda a casa, e então abriu a mesma. Ele me deu passagem e espiei a casa por dentro, estava curiosa, confesso. 

Assim que paramos no hall de sua casa, fitei o imenso teto, onde continha lustres, e não era só um — lindos. O piso brilhava, impecável e duas enormes escadas, com uma decoração fina em volta.

– Cadê o elevador? – pergunto, confusa.

– Não tem. Não está óbvio? – revira os olhos.

– Não acredito que vou ter que subir essas enormes escadas todos os dias! – bufo, já cansada só de pensar.

– Se quiser, pode comprar e instalar um. Não vou me incomodar – diz sarcástico. – Não sei porque carregou essas malas, os serviçais estão aqui pra isso.

– Agora você avisa? Depois de eu ter quase me matado com o peso? – o lanço um olhar furioso.

– Não tinha visto. – tinha sim, ele tinha.

– Mentira – rebato.

– Fique quieta por um minuto. Já estou farto de ouvir sua voz. É tão irritante quanto você. – ele diz e sobe as escadas, comigo logo atrás. Não iria ficar quieta coisa alguma.

– Não vou ficar quieta! Está pensando que é meu pai para mandar em mim? – paro bem a sua frente apontando o dedo em seu rosto esbravejando.

Justin tira o meu dedo de forma simples e passa por mim me ignorando totalmente, como se eu nem estivesse ali.

– Agora vai me ignorar? Tudo bem, então – dou de ombros e continuo o seguindo.

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