My Angel - acaso do destino [EM HIATO]

🍀 Cap. 03 🍀

Felicity chegou em casa, ainda com os pensamentos voltado ao homem que ela encontrou e ficou pensando se ele havia conseguido ao menos chegar ao hospital . Torcia muito que sim. 
Era meio inevitável não pensar nisso, já que a cena dele quase morto, foi algo bastante chocante para ela. E por mais que estivesse acostumada a ver esse tipo de coisa, era sempre muito difícil para o seu emocional. 
Deixou Bailey no quintal, próximo de sua casinha, e foi direto pro banho.

Precisava relaxar seu corpo e mente, que estavam bastante tensos. E o banho, era como uma forma de terapia imediata para ela. Quando estava assim, passava horas debaixo d'água, até sentir seu corpo relaxar por completo. 
Ela passou quase uma hora debaixo do chuveiro, a maioria delas, pensando se não deveria ir atrás de notícias daquele homem. 
Saber se pelo menos, ele havia sobrevivido. 

Se vestiu como de costume e foi colocar a ração do cachorro, logo após comer alguma coisa.
Mas como seus pensamentos não paravam um segundo sequer de pensar se deveria ou não ir até o hospital, ela decidiu que sim. 
Iria saber como ele estava. Só para deixar seu coração mais aliviado. 

Assim que chegou lá, ela entrou bastante apreensiva naquele ambiente, que ela havia se distanciado por tanto tempo. E agora, estava de volta.
Passou pela grande porta que dava entrada para o hospital, e foi até a recepção. 
Ali se encontrava algumas pessoas, que a olharam assim que ela entrou. Mas ela ignorou os olhares sobre si e foi até a recepcionista, que digitava algo em seu computador, alheia a ela é todos os outros. 

O lugar era bastante amplo.
Era totalmente pintado de branco, e com algumas cadeiras dispostas à frente da mesa da recepcionista para quem chegasse, pudesse esperar sentado ali. O que ela sabia que era bastante angustiantes a à espera daqueles que chegavam e sentavam-se ali.
Logo atrás ao balcão da recepção, havia um relógio, onde os ponteiros marcavam 11:10. 

O branco deveria ser uma cor que transmite paz, calmaria, mas naquele lugar, mas em locais como aqueles, ela é mais um símbolo de angústia, de ponto final. E isso, dava uma certa aflição nela. 

Ela se encaminhou até a recepcionista, atrás de algumas informações que precisava.
A recepcionista estava tão entretida em sua tarefa no computador, que nem mesmo percebeu ela se aproximar. 

― Com licença. Poderia me dar uma informação? ― felicity falou e assim, a recepcionista que agora estava com cara de paisagem, olhou pra ela.

― O que deseja? ― perguntou, em seu costumeiro tom monótono de alguém que faz aquilo todo santo dia. E ela sabia bem como funcionava. 

― Por favor, preciso saber como está um homem que chegou agora de manhã com um ferimento no peito. Ele estava muito mal. Preciso muito saber como ele está. ― falou muito rápido. Nem tinha certeza se ela havia conseguido entender. 

Enquanto a mulher mascava irritantemente seu chiclete, ela logo voltou o olhar pro computador, e perguntou em seu tom anasalado: 

― Qual o nome dele, senhora? ― teclava algo no computador. Provavelmente, a lista de pacientes que deram entrada nesta manhã. 

― Não sei. ― respondeu. ― Não sei quem ele é. Mas eu preciso muito saber seu estado de saúde. ― pediu calmamente, quer dizer, ainda estava calma. Por que do jeito que aquela mulher estava se comportando, como se não se importasse com mais nada além de seu próprio umbigo, ela iria perder a calma logo em breve. 

Aquela mulher não estava nem aí pra ela. E isso, já estava a deixando sem paciência dela não olhar um segundo sequer em seus olhos, enquanto ela falava. 

― Aqui não consta nenhum registro de alguém nesse perfil, senhora. Se não tem o nome, não tem como fazer nada. Sinto muito.

― Não tem como você chamar um médico, ou até mesmo um enfermeiro pra me dar essa informação? ― pediu Felicity.