𝐑𝐞𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐞𝐝 𝐇𝐞𝐚𝐫𝐭𝐬⌇HYUN.IN

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Hyunjin era feliz com Changbin.

Desde o dia que o pedido de namoro foi feito, Hyunjin começou a ser mais sorridente e gentil com as pessoas. Até com seus pais, que insistiam em discutir com o garoto todos os dias. Hwang e Seo eram muito extrovertidos e conversavam com todos. Era um relacionamento ótimo e todos viam um futuro brilhante para os dois.

Porém, isso não durou mais do que três anos. Changbin começou a passar menos tempo com seu namorado.

Ele sempre deixava o celular de lado para apenas ficar na companhia de Hyunjin, mas depois desses anos, o mais velho começou a ser mais seco e grosso, mexendo mais no seu aparelho que o normal. Changbin sempre dava um beijo na bochecha de Hwang antes de sair e dizer "volto às 10", mas era mentira: ele sempre voltava de madrugada ou só no dia seguinte. Até o dia em que o mais alto decidiu olhar o celular do outro, no qual estava cheio de mensagens de um tal de "Bokkie", e Hyunjin chegou à conclusão de que ele estava sendo traído.

Ao terminar de ler todas as mensagens, com os olhos marejados, o mais alto ouve a porta do quarto onde se encontrava abrindo. Era Changbin, com uma mala.

—— Eu quero terminar —— o mais velho não hesitou em dizer, pegando seu celular e logo saindo daquela casa, carregando sua mala e deixando um Hyunjin sentado na cama, enquanto chorava ao ponto de soluçar alto.

Depois de um bom tempo chorando, o Hwang levantou-se, indo até a cozinha para tomar um remédio para dor de cabeça. Lavou seu rosto e vestiu uma roupa apropriada para o frio que fazia naquele dia. Estava nevando e a porta da sacada ficava até um pouco difícil de abrir.

Caminhando pela rua, parou na porta de sua cafeteria preferida, logo entrando na mesma e suspirando pesado. O mesmo sentou-se em uma das mesas e apoiou sua cabeça nas mãos, segurando-se para não desabar em lágrimas novamente.

Um dos trabalhadores de lá, Han Jisung — o qual lhe atendia na maioria das vezes em que o Hwang ia ali, o qual também ele nunca passou das formalidades —, viu aquele garoto cabisbaixo, com um olhar que clamava por um desabafo. Ele estava sempre sorrindo — mesmo que nas últimas vezes em que esteve ali ele parecesse um pouco apático —, sendo gentil e educado, rindo de tudo.

Então, com a ideia de tentar ao menos ajudá-lo, Han dirigiu-se até a mesa, exercendo tudo que lhe foi ensinado para com clientes, ouvindo nada além de um pedido quase sussurrado: —— Café...

Jisung foi buscar o pedido e fez questão de entregá-lo para o mais alto, quase não ouvindo sua voz em agradecimento.

—— Me desculpa se eu 'tô sendo muito enxerido, mas... você parece mal. Tem algo que eu possa fazer? Eu sei que nós mal nos conhecemos, mas eu não resisto em ver uma pessoa 'pra baixo e não ajudar —— Jisung era um anjo, mesmo que falasse pelos cotovelos.

—— Ah, não... 'Tá tudo bem —— aquilo não colou para Jisung, a sinceridade em sua voz era nula e seu olhar dizia o oposto do que acabara de falar.

—— Posso me sentar?

—— Pode sim...

—— Agora me conta, o que foi? —— Jisung sorriu fraco e Hyunjin começou a chorar, fazendo seu sorriso desaparecer automaticamente e seus olhos dobrarem de tamanho.

—— M-meu namorado t-terminou comigo —— Hyunjin já soluçava baixinho.

Jisung, vendo o sofrimento de Hyunjin, tentou primeiramente o acalmar, fazê-lo beber seu café enquanto acariciava suas costas. O movimento na cafeteria estava calmo, não tinha quase ninguém ali. E, mirando em volta, o Han teve uma ideia que talvez melhorasse o estado do seu cliente: resolveu convidá-lo para a festa que daria esta noite em sua casa. Hyunjin não estava com ânimo para nada no momento, ao mesmo tempo em que sabia que isso aliviaria sua cabeça de certo modo, então afirmou com a moleira e um leve sorriso brotou no canto de seus lábios, podendo ver o mesmo acontecer com o atendente à sua frente. Logo, ambos trocaram seus números e nomes.

A noite talvez não fosse ser tão ruim, contanto que não pensasse em Changbin e no episódio de mais cedo tudo ficaria bem. Bom... era o que ele esperava.

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oioi! é a nossa primeira fic juntas, espero que gostem e que entendam a nossa fúria de confusões

fiquem bem, bye