Forget Everything|| Ross Lynch(ON HOLD)

Capitulo 11- Forget Those People

~CAPITULO 11~

*Forget Those People*

#Lily'sPOV

Os meus pés batiam no chão, enquanto eu tentava correr o mais depressa que conseguia. Olhei para trás, o meu cabelo batendo-me na cara e tapando parte da minha visão. Ele estava perto. Demasiado perto.

Voltei a olhar para a frente, tentando correr mais depressa. Eu sabia que ele iria acabar por me apanhar. Sabia que provavelmente estava apenas a gastar as minhas forças. Mas eu não podia parar. Não podia. 

Tropecei nos meus próprios pés, fazendo-me cair ao chão de cabeça. Sinto remorsos de decidir usar sapatilhas naquele dia. Devia ter seguido a sugestão da minha mãe e usar botas. 

Ele parou á minha frente, um pequeno sorriso maléfico aparecendo nos lábios deles. Como é que eu cheguei a isto? Devia ter ouvido o Matty. Porque é que eu nunca ouço o Matty?

Sam: devias ter-me ouvido Lily—ele disse abaixando-se no chão.

Sentei-me no chão, tentando levantar-me mas em vão. Ele atempou a fazer cair por empurrar-me pelo braço. Ele tem razão. Se eu o tivesse ouvido, nada disto estaria a acontecer.

Sam: eu disse-te, Lily, eu disse-te—ele disse-me acariciando a minha bochecha.

Olhei para ele com desgosto, tentando tirar a mão dele de mim porém fracassei.

Sam: Lily, pequena doce, Lily—ele disse sentando-se no chão para olhar para mim.

Senti as lágrimas começarem a escorrer-me pela cara abaixo e eu não pude pára-las. Fechei os olhos com força, desejando que este momento acabasse. 

Sam: Lily—ele disse aproximando-se de mim, os seus olhos fixados nos meus lábios—doce Lily.

Os meus olhos abriram-se em segundos, a minha respiração estav alterada, fazendo o meu peito subir e descer demasiado depressa.

Ross: wow, Lily ,estás bem?—ouvi-o perguntar e só nesse momento é que olhei para cima para ver o Ross a olhar para baixo, para mim.

Só aí reparei que a minha cabeça estava no colo do Ross enquanto ele brincava com o meu cabelo e o meu corpo se estendia por todo o sofá.

Eu: o que é que aconteceu?—perguntei olhando em volta á sala de estar onde apenas a TV estava acesa, passando algum comercial estranho de aspiradores.

Ross: adormeceste durante o filme e  eu não te queria acordar. O Rocky e a Emily foram lá para cima depois do filme acabar—ele informou-me fazendo-me deixar escapar um suspiro—estás bem?

Eu: sim—respondi, sentando-me ao lado dela—só um pesadelo.

Ross: oh, babe—ele disse colocando o braço á volta dos meus ombros—vamos dormir okay? Quando acordares eu estarei bem ao eu lado. Nada de mal te vai acontecer.

Sorri ás palavras do Ross. Ele vai proteger-me. Proteger-me do Sam. 

*~*~*~*

Rydel: juro!—ela disse levantando as mãos em defesa—foi, tipo, o filme mais triste de sempre!

Emily: permite-me desconcordar!—ela disse tentando parar de rir—o filme mais triste de sempre é o Titanic.

Eu: vou ter de concordar com a Emily—disse olhando para a Rydel.

Rydel: oh, vá lá! Vocês ainda nem sequer viram o filme!—ela disse olhando entre nós as duas—juro-vos é o filme mais triste que já vi na minha vida!

Emily: mas ela não sobrevive no final?—ela pergunta erguendo uma sobrancelha.

Rydel: sim, mas o resto do filme é mesmo triste—ela tentou fazer-nos perceber.

Eu: espera—disse pondo uma cara pensativa—descordo com vocês as duas. Romeu e Julieta é o mais triste!

Emily: não, não é. Titanic!

Rydel: If I Stay!

Eu: okau, vamos ser honestas—disse pousando as mãos na mesa—no Titanic apenas o rapaz morre e, segundo o que nos contaste Rydel, em If I Stay, a rapariga sobrevive só que fica orfã. Em Romeu e Julieta ambos morrem. Pronto. Ganhei.

Emily: visto por aí parece que sim, mas não é!—ela reclamou no momento em que a Rydel se levantou.

Rydel: já volto—ela disse e observei-a caminhar até dentro do café.

Continuei a discutir com a Emily sobre os filmes até que a Rydel voltou com um papel na mão e a mala dela no ombro.

Eu: uh, onde é que foste?—perguntei olhando para ela, com uma expressão confusa.

Rydel: pagar, duh—ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do Mundo.

Eu e a Emily gritamos "Rydel" exatamente ao mesmo tempo. Não queria que fosse ela a pagar. Poderiamos muito bem ter divido as três. Provavelmente devia ter suspeitado quando ela saiu da mesa sem sequer dizer onde ia. 

Rydel: vamos até ao outro lado da cidade?—ela perguntou olhando para nós as duas.

Engoli em seco, desviando o meu olhar para a Emily. A Emily já estava a olhar para mim, como se estivesse a pedir permissão para responder sim ou não. Para ser honesta, não faço a minima ideia se deveria ir. Sim, estive lá á pouco tempo para visitar os meus pais—ou a minha mãe—mas não andei muito pelas ruas. Não me cruzei com ninguém. Não me cruzei com ele.

Porém sei que, mais tarde ou mais cedo, terei de o enfrentar. Não posso viver a fugir dele a minha vida inteira. 

Eu: vamos—respondi com ansiedade levantando da cadeira.

A Emily seguiu os meus passos, olhando sempre para mim enquanto a Rydel nos guiava até ao carro dela. 

Depois de cerca de uma hora de viagem, um toque da telemóvel da Rydel—sobre a mãe dela a perguntar se ela podia ir buscar o primo, que a Rydel aceitou—e muitos olhares da Emily a tentar perceber porque é que eu tinha dito que sim, finalmente chegamos ao outro lado da cidade.

Rydel: chegamos, só tenho de ir buscar o meu primo primeiro—ela disse parando o carro.

Olhei pela janela e os meus olhos arregalaram-se. Oh não. Desviei o olhar para a Emily, que já estava a olhar para mim. Ela está a pensar no mesmo que eu. 

Olhei novamente pela janela, observando a antiga escola onde andei, até que a campainha soou.

Rydel: mesmo em tempo—ela disse tirando o cinto de segurança e saindo do carro.

Emily: vamos sair daqui rápido Lily, não te preocupes—ela assegurou-me, ao qual eu apenas assenti com a cabeça.

Olhei pela janela novamente, vendo milhares de alunos sair da escola. A Rydel esperava pelo primo á beira do portão, o local contrário aos rapazes, que estavam do outro lado do portão.

Olhei bem para os rapazes que chegavam á beira dos outros e os meus olhos encontraram aquele que eu não queria. Ele desviou a cara, olhando para o carro que estava a apenas alguns metros dele, o carro onde nós estavamos. Os olhos dele conectaram-se com os meus e ele sorriu maleficamente, novamente.

Ele viu-me.

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Feliz Natal e Bom Ano Novo cupcakes :) Decidi postar o capitulo por ser natal :) espero que tenham gostado.

Votem e comentem pf :)

-Lidia, xxxxxx