E agora ela tá aqui.
Minha mão atrás da nuca dela. A cabeça da ruiva fasta pra trás e quando volta pra frente eu ajudo, puxando.
Minha glande vai mergulhar na entrada da garganta da mulher, a glote dela raspando quando meu pau entra fundo.
E agora ela tá aqui, ajoelhada, pagando um karaokê furioso.
Levanto a cabeça em direção ao teto, olhos fechados, a boca aberta em um sorriso lascivo.
O pau sai, entra até a metade várias vezes, em ritmo de penetração mesmo, depois soca fundo. E tem baba escorrendo até o saco, desce como se fizesse um rapel e cai sobre as coxas dela.
Antes de eu gozar — ou você —, deixe-me dizer que eu achei que nunca comeria essa delícia aqui.
Eu tiro meu trabuco de dentro da boca dela. Tá duro feito uma barra de aço, cheio de babinha doce. Eu me abaixo, colo minha boca na dela e nos beijamos com gosto.
Então, fazia um tempo que eu tinha me mudado pra morar só. A vizinhança era muito boa, principalmente a vizinha da casa ao lado.
Eu tava arrumando mais ou menos as caixas nos cantos certos da casa, quando bateu uma fome do inferno. Acessei o app de entregas de comida e pedi Yakisoba e uma caixa de suco de um litro.
Mas foi só quando o entregador chegou com o bagulho todo que eu lembrei que não fazia a menor ideia de onde estavam os copos. Paguei o cara e o vi sumir rua abaixo e enquanto meus olhos o perdiam de vista, caíram exatamente em cima dela, Ângela, a vizinha ruiva. Vinha subindo a rua. Fiquei igual a um babaca quando vê um par de seios pela primeira vez — os da mãe não contam, argh.
Eu tava congelado, com a sacola pendurada nos dedos.
Aí você deve estar pensando que sou um virgem na casa dos trinta. Mas não, é que sempre tem aquela mulher que faz o cãozinho tremer dentro da cueca.
Paramos de nos beijar. Eu aperto os seios de Ângela contra o centro do peito e preciso pensar em alguma coisa nada a ver com sexo pra não gozar na hora, sei lá, um rato atropelado, porque a visão destas mamas, destes mamilos rosadinhos se tocando à frente do esterno é de pirar. Aproveito que a arma de guerra tá toda melada e a enfio ali no meio.
Ângela vinha sei lá de onde. Só sei que ela tava com uma sacola plástica em uma das mãos e as chaves de casa na outra. Meus olhos bateram em cima da aliança que ela carregava na mão esquerda. Puta que pariu foi a primeira coisa que me veio à mente.
Ela disse bom dia e se voltou na direção da porta. Só um bom diazinho, só umzinho mesmo, sem nenhuma ênfase no semblante, sem nenhuma mostra de que tinha gostado do que via.Aproveitando o ensejo. Sou um cara bonito sim. Ah, não, não tô dizendo isso por me achar demais, não. Vez ou outra arranco olhares femininos, e olhares de gays também. Sou hétero, mas se tem uma coisa que já aprendi é: quer saber se é bonito, repare se os gays te devoram com os olhos, são o melhor termômetro. E deixe de preconceito. Eles tem olhos e não tem escrito hétero na sua testa. Não precisa ser idiota com eles.
Voltando.
Depois de lambuzar o busto dela, fico de pé e a levanto, vou para suas costas, mãos na cinturinha, dois passos pra frente e a deixo ajustadinha de quatro no sofá. As mãos dela sobre o encosto, o rostinho deitado de lado entre as mãos delicadas, a coluna formando um U, a bundinha empinada. O olhinho rosado piscando pra mim entre as nádegas, a buceta carnuda ensopada implorando pelo meu pau.
A cabeça encosta na florzinha dela, vai entrando facinho, devagar.
Ela geme, joga o corpo um pouco mais pra trás porque anseia que eu soque logo. Mas não, vou trabalhar com calma.
Devagar, devagar, chego até a metade e puxo. Deixo meus cinco dedos desenhados em vermelho na nádega direita dela. O tapa a faz soltar um gritinho e levantar a cabeça, olhando pra mim.— Vai... enfia...
Seguro-a pela nuca e encosto a cabeça dela de volta no sofá. Devagar, devagar... Vou entrando devagar.
Quando Ângela enfiou a chave na porta, enfim, tomei fôlego e respondi ao bom dia.
Eu digo:— Copo?
— Hein? — Ela parou e jogou os olhos amendoados sobre mim.
— Você tem um copo fácil? Pedi o suco, mas ainda não desencaixotei as coisas. Não faço a menor ideia de...
— Tenho sim. Só um minuto.
E se virou, destrancou a porta e entrou. Nem um sorriso. Nem um sinal de receptividade. Ela entrou e levou junto o vestidinho estampado que cobria curvas maravilhosas. O rabinho durinho e empinado tremendo com os passos. E meu cãozinho ereto dentro da cueca.
Quase dois minutos depois, um cara gordinho, tetudo, e até com começo de calvície, chegou com um shortinho amarelo-ridículo e me entregou o copo.
— Tá aqui, cara. Seja bem-vindo. Ah, sem pressa pra devolver o copo. Valeu.
E foi fechando a porta, um sorriso genuíno e amigável.
Peraí, mas e sua mulher, deixa eu olhar pra ela só mais um pouquinho? Só que não. Voltei pra casa, comi, tirei algumas coisas das caixas...
Os seios durinhos balançando quando ela caminhava.
Tirei os itens de banheiro, de cama, fui ajustando o ventilador no canto onde deveria ficar...
A bundinha firme e redondinha.
Liguei a tevê na tomada, sentei no sofá, ainda no canto errado e zapeei...
Os olhos amendoados.
Zapeei...
As sardinhas no nariz e nos ombros.
Zapeei. Meu pau duro direto...
O cabelo ruivo comprido e brilhoso, as pernas brancas como uma tela de pintura.
Levantei e corri para o banheiro. Testei o funcionamento da descarga depois de despejar um senhor jato de esperma na água.
Continua.
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Ângela
Short StoryClassificação 18+ O que Marcos não esperava quando se mudou, era que encontraria a vizinha ruiva que deixaria todos os seus momentos preenchidos por pensamentos molhados. Ela é casada, ele não. Ele estava feliz, ela não. Quando uma mulher deixa de...