Erick (traquina)- Terça- feira 04:45
•Já estava fazendo quase duas horas de confronto contra o pessoal do PL, Muito dos nossos já tinham se ferido ou até mesmo morto, Porém o número de mortos era bem menor que os do outro lado.
Enquanto eu descia morro abaixo atirando nesses filho da puta, Santoro tava do meu lado fazendo a mesma coisa. O cara tinha acabado de voltar a comandar o morro dele, estava putasso por causa que esses filhos da puta invadiram bem na hora do bailão.
Viro minha cabeça para os lados atento, vendo se alguém que não fosse dos nossos estavam por perto.
_ Eae neguinho, Agilidade porra! se ver alguém que não é dos nossos pode sentar o dedo!- Diz Santoro.
_ pode deixar patrão, por mim ninguém passa não- responde o neguinho que tava encima da laje.
A irritação, o Ódio era visível no rosto de todo ali. Graças a Deus conseguimos tirar todos os moradores da rua em segurança.
Minha cabeça está em dois lugares ao mesmo tempo, na minha neguinha e na cristal e aqui.
Quando eu comecei a me envolver com a Dominique eu não queria nada sério tá ligado, porém o passar do tempo eu fui criando certo sentimento por ela.
Ela até pode não sentir o mesmo, pra ela até pode ser apenas sexo e uma amizade colorida, Mas eu sinto. Sinto quando fico sabendo que ela pegou outro cara por aí, Fico malucão papo reto mesmo.
Mas agora eu tinha que em concentrar em ajudar meu mano a não deixar esses cara subir mais o morro.
Cento o dedo no fuzil quando vejo dois cara dos nossos mirando na nossa direção.
_ se liga Santoro os dos nossos se virando contra a gente, pode isso Amandah?- Faço graça atirando na cabeça de um deles enquanto o outro dispara e acerta o braço de Santoro.
_ filho de uma puta, Se virando contra mim desgraça- Fuzila o cara que tinha atirado.
_ borá, a gente tem que dar um jeito nesse braço aí! Fernando chega aqui com a moto- chamo o menino no rádio.
_ não porra, a gente tem que terminar isso aqui- Fala discordando e no mesmo instante fogos são soltados Em sinal que não perdemos o morro.
_ patrão eles recuaram- Um dos nossos diz do outro lado do radio.
_ fe pra todo mundo, Recolham os corpos e levem pras famílias.- Fala Santoro. - borá erick me leva pra ver esse braço logo.
_bora - falo montando na moto e esperando ele subir tbm.
•
Cauê Santoro- terça- feira, 6:00 da matina.
Erick me levou pro barraco da mãe da "mina dele", As donzela estavam tudo dormindo enquanto tava rolando maior tiroteio pelas ruas.
A mãe da Dominique abre a porta pra que a gente pudesse entrar, Erick disse que ela era enfermeira a alguns anos atrás. mas teve que parar de trabalhar por conta de alguns problemas na saúde Dela.
_ Eae tia esse Cuzao aqui tomou um tiro no braço, tem como a senhora ver?- Pergunta
_ claro, pode entrar- abre mais a porta nos dando espaço pra entrar - vou lá em cima pegar a maleta. - sai em direção a uma escada que com certeza dava acesso ao quarto.
_ vou lá acordar a dragão- Erick sai indo fazendo o mesmo caminho me deixando ali na sala.
Me sento no sofá olhando meu braço, que até então estava coberto de sangue.
_ filho da puta, se eu pudesse te fazer viver de novo só pra te matar- esbravejo com raiva.
_ falando sozinho meu filho?- marcella diz com uma maleta na mão se colocando ao meu lado- olha não tenho anestesia aqui Agora, vou ter que extrair a bala sem anestesia. tudo bem
Pra você? _ pergunta depois de analisar meu braço._ pode tirar isso dai, Eu aguento.
Então ela começa a mexer ali no meu braço, na hora eu falei que aguentava né? Mas puta que me pariu. Que dor
Do caralho, e eu achei que o pior já tinha passado. ela chegou com uma agulha e uma linha costurando o buracos do tiro._ prontinho, agora é só não fazer muito esforço pra não abrir os pontos- Me alerta terminando de colocar um paninho que eu não sei o nome.
_ valeu aí tia, hoje Ainda mando um mlk passar aqui pra te entregar uma nota. _ digo me levantando.
_ que isso menino, não se cobra essas coisas não! Se você mandar vai voltar de novo pra você!- fala
Quando eu ia responder ela ouso uma voz bem fininha a chamando.
_vovo marcela, eu tô com fome e minha mãe não acorda nunca- fala o mlk de mais ou menos uns 4 anos- quem é você? E o que foi isso no meu blaço? É dodói?- muleque curioso da porra.
_ larga de ser curioso Cadu, vamos lá tomar café, Vem meu filho nos acompanhe- me chama e eu vou acompanhando eles.
Nos sentamos a Mesa e logo Érick desce as escadas rindo, ctz que já estressou a outra lá.
_em moço Oque foi isso no seu blaço? É dodói?- repete a pergunta abrindo um sorriso.
_ o tio caiu e ralou no chão mlk- digo- como é seu nome?- pergunto.
_ meu nome é cadu, e o seu tio?- pergunta de boca cheia.
_ Santoro-respondo- ae tia obg pelo café mãe eu tenho que ir. Borá erick- chamo ele- falou cadu.
Fiz um toque com o moleque e fui pra casa tomar um banho enquanto erick segurava as pontas lá na boca.
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Cristal 💎
Fanfiction+16/ Não vale a pena sofrer, meu amor, de tudo o que eu passei, essa foi a única lição... Livro em andamento 🔄