My Angel - acaso do destino [EM HIATO]

🍀Cap. 04 🍀

No café, Felicity tinha três fiéis amigos, a quem ela era super apegada. 

Tinha Bárbara (carinhosamente chamada de Barb) por ser alta, magra, loira e andar sempre vestida de rosa. Era a maluca do grupo. Era totalmente o oposto de Felicity, mas era uma amiga para todas as horas. Era alegre e carinhosa com ela e com os outros amigos. E sempre que precisasse, ela tinha um ombro amigo para oferecer. 
Era uma ótima pessoa. 
E era também a única pessoa que conseguia tirar Felicity de casa, numa sexta-feira à  noite e levá-la para os "rolês malucos" dela. Como felicity costumava chamar.

Tinha também a Amélia. Era a mais ajuizada e responsável de todos. 
E sempre que podia, estava aconselhando um ou outro. Por ser a mais velha, e ainda ser casada e mãe de um filhinho de apenas alguns meses de idade, tinha uma visão diferente da vida. 

Era considerada a "mãezona" de todos, e a melhor amiga de Felicity. Era a ela, que Felicity recorria quando não estava bem e precisava de uma conselho ou de um carinho de uma irmã mais velha. 
Era assim, que ela a considerava. 
Muito sensata e sempre, mas sempre, tinha algum tipo de razão no que falava. Ela era a amiga que todo mundo queria ter. 
E felicity se achava a pessoas mais sortuda do mundo, por ter ela como amiga e sempre fizera questão de dizer sempre que podia. Deixando Barb às vezes com ciúmes por se sentir excluída. Mas logo após, entrava na brincadeira e estava de boa.

E por fim, mas não menos importante, Kendall. A quem Felicity apelidou de ken. Pois toda Barbie tinha seu boneco ken.
Felicity sempre brincava com isso, deixando Ken mais vermelho que um tomate.
Mas diferente do que se pensa, eles não eram um casal. Não por falta de vontade da Barb, que era caída de paixão por ele. 

Ela tinha um tipo de amor platônico por ele, que tentava esconder ao máximo, o que era quase impossível. E não tinha uma queda por ele, mas sim, um tombo. E dos grandes. 
Já ele, como homem e distraído que era, nunca suspeitou ou até notou o interesse da maluca da Bárbara por ele.

Já por Felicity, isso não passou despercebido desde a primeira vez que a Barb viu ele. 
Ela já trabalhava no café quando ele foi contratado por Felicity e quando o viu passando pela porta em seu primeiro dia de trabalho, quase virou uma estátua de sal olhando para ele. Ele era um rapaz muito bonito e atencioso para com todos, ainda mais para seus amigos mais íntimos. 
E Felicity não entendia até hoje, como ele ainda não havia percebido o interesse tão na cara, dela por ele.
Sempre que podia, Felicity dava um toque, ou uma indireta para ele sobre Barb, que claro, nunca entendia e ficava voando.

Ele por sua vez, era apaixonado por Felicity. Só nunca chegou a se declarar oficialmente pra ela. Mas claro, nem precisava, já que todos já haviam percebido. 
Por mais que Felicity gostasse dele como um amigo ou até um irmão, não queria misturar as coisas entre eles. Não por ser uma relação entre patrão e empregado, mesmo porquê, ela não ligava pra isso. Mas por não querer misturar as coisas e ter certeza da paixão da amiga pelo seu melhor amigo. 

Sempre que podia, ele lhe dava presentinhos de surpresa, como bombons, uma rosa, ou até mesmo um beijo surpresa e demorado na bochecha dela. 
O que ela agradecia, porém jamais deu qualquer tipo de esperanças a ele sobre isso. 
Já teve sua fase de paixões e já quebrou a cara pelo mesmo motivo.
Devido a isso também, preferia manter a cabeça bem ocupada no trabalho e deixar sua vida sentimental em segundo plano.
Era sempre assim. 

Felicity os conheceu, quando estava selecionando pessoas para trabalhar na inauguração do café. E entre conversas e brincadeiras, eles logo se tornaram amigos inseparáveis. Já que Felicity passava a maior parte do seu tempo, por lá, com eles. 

Ela nunca chegou a tratá-los de forma diferente por ser sua chefe. Sempre os tratou de igual para igual. 
E eles eram muito agradecidos a ela por isso. Mas nunca a desrespeitaram  pela forma que ela os tratavam.
E fora eles, tinha mais 3 funcionários ao qual, ela não tinha tanta intimidade. Mas que se tratavam com o mesmo respeito.