Uma pessoa normal, com uma vida normal, amigos, se formando pedagoga, com cães fiéis e muita felicidade dentro de si.
Tudo era normal, batalhas vencidas, medos encarados e principalmente coragem em tudo aquilo que iniciava.
Enfim, está sou eu ou era há alguns meses atrás, antes de entrar em turbilhão chamado depressão.
Eu fui me calando, as cores ao me redor foram se apagando como numa foto, ao envelhecer. Não dei tanta importância, até perder o sono, a concentração em tarefas pequenas, as crises de choro sem motivo e daí em diante veio ele, o medo! Chegou como um monstro nos filmes de terror, de fininho e se instalou em mim, as mãos suadas, frias, coração acelerado, dor.
E eu notei que já não era a mesma pessoa, o pensamento era de acabar com isso, como se existisse uma fórmula mágica e assim eu conheci os pensamentos de um suicida, a vontade de por um fim nisso tudo.
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Marcas da dor
Non-FictionRelato pessoal, o que a dor da alma faz com o corpo de quem sente! Automutilação. Uma dor que nunca passa.