A ajuda

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O meu pedido de socorro, partiu de uma amizade, a confiança que tenho por essa pessoa me fez dizer a ela que eu queria morrer, pensava em suicídio.
Foi em uma noite, após uma crise e eu usei uma parte de toda minha coragem para contar pra ela, mostrar meus pulsos (cortados naquele dia), aquela noite, depois que consegui falar, voltei leve pra casa e dentro de mim uma chama se acendeu, pois se eu pude contar pra alguém eu era forte o bastante para vencer isso tudo e foi daí que procurei ajuda especializada, ao amanhecer fui a uma psicóloga, depois ao psiquiatra e iniciei o tratamento.
Os dias foram passando de todo jeito, dias bons, dias ótimos e dias muito ruins. Como se eu estivesse numa montanha russa!
Os primeiros dias de tratamento foram horríveis, a medicação mexeu demais com a minha vontade de me ferir, fiz isso diversas vezes, antes de apresentações, de entrar na sala de aula, não conseguia me conter.
Foi um período bem sofrido, escondia meus braços da minha família, dias agasalhada dm pleno calor, era eles notarem um corte e o mundo vinha a baixo, como se eu fosse a pior pessoa do mundo, um monstro.
Desenvolvi boas técnicas para disfarçar as marcas (que não vou contar aqui, pois ainda preciso delas).

Marcas da dorOnde histórias criam vida. Descubra agora