Sob orientação da psicóloga, voltei a correr, a ler, a fazer pequenas caminhadas com minha cachorra, buscando pequenos prazeres que liberassem a serotonina no meu corpo.
Diversas vezes eu desistia de fazer alguma atividade, em dias de crise o tormento se repete, mesmo que eu lute com toda minha força, as lâminas vencem.
Como uma saída de emergência, naquele momento tudo passa, detalhe, o momento só dura segundos e não sei dizer o que é pior, o arrependimento ou a vergonha que dá de você mesmo.
Ainda assim, não desisto!
Adoro meus dias de paz, quando a minha rotina normal, flui e eu consigo seguir limpa por um dia, nem que no outro seja ruim.
São pequenas batalhas travadas a cada dia, vitórias, derrotas, empates! Eu me orgulho de minhas batalhas, as vezes que aguentei firme, quando parecia que ia desmontar.
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Marcas da dor
Non-FictionRelato pessoal, o que a dor da alma faz com o corpo de quem sente! Automutilação. Uma dor que nunca passa.