Escrava De Um Vampiro.

Capítulo 2

   O carro ainda estava em movimento, percebendo que  estávamos em um território completamente  diferente, concluo que eles são vampiros de clã alto, mas o que ele querem comigo, eu sei que vampiros de clã "baixo" como eu são vendidos como escravos, mas é sempre acima de 17 anos, e eu tenho apenas 9 e não passei por nenhum treinamento,  isso é estranho, para que eles iriam querer uma vampira sem treino algum, eu nem sequer sou imortal ainda, pois para ativar meus poderes como super velocidade, super força, regeneração, imortalidade etc tenho que encontrar meu parceiro;não faz sentido algum, sendo que vampiros inativos são considerados inúteis. Sinto o carro parar.

-desça-o homem que estar ao meu lado direito diz.

   Me convecendo que não tenho nada que possa fazer, desço do carro. Vejo a vista a minha frente, é um casarão enorme daquelas que eu poderia rodar o meu vilarejo todo que não a encontraria alguma parecida.

-Entre-disse um dos homens.

    Foi o que eu fiz, entramos na casa, o homem conversou algo uma mulher que parecia ter 20 anos, a mulher entregou um envelope a ele e todos os homens saíram. A mulher se aproxima de mim e me olha de cima a baixo.

- eu me chamo Olga Nilce...-ela da uma pausa-...você é muito nova, já foi escrava alguma vez?

- não.-respondo,ela parece ter ficado furiosa com a resposta dada.

-refira-se aos seus donos como senhor ou senhora, irei perdoa-la desse vez por nunca ter sido escravizada,mas na próxima não deixarei passar, entendeu?

-sim, senhora.

-certo, você será a escrava pessoal do meu filho, e não se atreva a se apaixonar por ele -seu tom de voz fica assustador, mas isso não me espanta que vampira iria querer que seu filho se apaixonasse por uma vampira pertencente a um clã  baixo?

   Olga me disse para segui-la, e foi o que fiz. Entramos em um quarto extremamente organizado, havia uma estante com livro, uma escrivaninha,uma cama e um guarda-roupa.

-Mario?você está aí?- ela disse entrando no quarto, entrei atrás dela, porém ela me deu um tapa na cara.- numca entre em um cômodo sem a permissão de quem está nele ou sem ser convidada, entendeu?

-s_sim, senhora.-digo passando a mão sobre o local acertado.

- que bom.

  Após levantar meu rosto vejo um garoto de mais ou menos 16 anos, ele tem olhos  verde o que me faz deduzir que não encontro sua parceira ainda pois após um vampiro encontrar sua parceira e ser marcado e marca-la  os olhos de ambos mudam para vermelho-sangue, ou seja ele apenas uma pessoa normal isso até encontrar sua parceira. O garoto que provavelmente se chama Mário mantém seus olhos em mim seus cabelos são loiros e esta o super bagunçado.

-sim, mamãe.-ele fala com desdém

- essa é sua nova criada-ela diz apontando para mim, minutos depois ela me da outro tapa.- uma serva deve curva-se diante de seu mestre.

  Eu olhei assustada para ela então, mas mesmo assim inclinei meu corpo para frente e depois levantei. O garoto apoximou-se de mim e  me examinou.

- não sei em que uma mera criança me será until- afirmou.

-contente-se - Olga saiu batendo a porta com força.

  Mario suspirou e foi até uma porta dupla que havia ao lado direito de nos e a abriu.

-entre-ordenou.

   Eu fui até a mesma e entrei era uma escada, ele empurrou meu ombro de leve fazendo eu começar a descer as escadas. Ao final havia um porão estava totalmente empoeirado, tinha uma lareira apagada e algumas correntes na parede. Ele foi até a lareira e a acendeu, colocou um ferro na mesma e veio até mim.

-quantos anos você tem garota?-pergunto o mesmo.

-nove, senhor.

- você é treinada?

- não, senhor

-vire suas costas para mim.

  Eu demorei um pouco mas fiz o que ele mandou.

- tire o vestido

  Nessa hora meu corpo gelou,  eu jurei que teria um piripaque ali mesmo, para ser sincera aquilo era o que eu  não queria o medo tomou conta de mim quando ele repetiu a ordem. Assim fiz, comecei a tirar o vestido rodado que eu usava ou melhor que sempre uso pois eu não tinha mais ,nenhum além desse. Pude sentir o peso de seus olhos em minha costas, ouvi seus passos ecoarem, e minutos após isso senti algo quente tocar minhas costas, lágrimas saíram dos meus olhos ao perceber que ele estava me queimando com prata quente. Os minutos que mais pareciam horas ele me queimava minha pernas começaram a ficar bambas e só não cai porque ele me segurou com o seu braço que estava livre, enquanto mais lágrimas se formavam em meus olhos tentando minimizar a dor o que foi inútil.

     Ele tirou o ferro da minha pele o cheiro de carne queimada era evidente assim com a dor em minha costa, ele colocou o ferro em cima de uma mesa que havia lá e passou a me segura com as duas mãos, ele me põem em seus braços e sube as escada comigo em seguida me coloca em sua cama com as costas virada para cima, isso foi estranho, será se ele é assim com todas as suas escravas?, pelo canto do olho vejo ele ir até um armário e pega uma caixa branca e vim em direção a cama, de dentro ele tira um pano branco junto com um frasco, ele despeja um líquido no pano.

-vai doer um pouco- ele coloca o pano sobre a queimadura que fez a mesma arder.

- por que o senhor fez isso?-pergunto.

- é uma maneira de indica-la como minha propriedade.

-como assim?

- a prata quente irá deixar uma cicatriz em sua pele no formado de "MN-3" que é o símbolo do meu clã,  assim você só irá obedecer a mim, não deverá obedecer minha mãe nem meus irmãos, apenas trata-los com respeito. E também se algum vampiro tentar te bater ou abusar de você basta você lhe mostrar essas marcas e disser que eu sou seu dono.

- o que irá acontecer  se mesmo assim ele abusar de mim ou me bater?

-poderá até ser condenado a morte por ter maltratado uma escrava que não é sua, mas trate qualquer vampiro com respeito caso contrário não poderei defende-la...-ele diz e ouço passos ecoarem.-...descanse um pouco, preciso ir agora.

  A dor em minhas costas havia minimizado um pouco,aquele remédio de fato fez efeito,diferente de Olga ,Mário é gentil,achei que ele seria rude igual sua mãe. Meus olhos começam a arder e eu os fechei sentindo o cansaço tomar conta de mim.